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Dashboards INa dica de hoje, vamos abordar mais um assunto muito importante no mundo dos negócios. É impossível falar de Dashboards sem falar em controle. Em vários posts anteriores, mencionamos o quão importante é o controle dentro das empresas. Ao abordarmos este assunto, estamos englobando:

  1. Controle de estoque – prazo médio, giro, estoque máximo e mínimo, ponto de pedido, etc.
  2. Controle financeiro – saldos bancários, dívidas, necessidade de capital de giro, prazo médio de pagamentos e recebimentos, % de lucratividade, etc.
  3. Controle contábil – índices do balanço patrimonial, EBITDA, margem, etc.
  4. Controle de Pessoas – índice de retenção de talentos, turnover (rotatividade de funcionários), capacitação e treinamento, folha de pagamentos, seus benefícios e impostos envolvidos.
  5. Controle Administrativo – gestão de ativos, gestão de contratos, gestão de seguros, etc.
  6. Controle de Produção – Valor de homem-hora, capacidade x ociosidade produtiva, gestão de gargalos e outros controles operacionais.

Cada segmento de negócio possui características bem específicas e faz-se necessário controlar a operação de forma plena, para que se possam alcançar os objetivos pretendidos, inclusive determinando metas a partir de resultados anteriores. Como já falamos bastante sobre ferramentas de controle, decidimos abordar o Dashboard, que nada mais é do que uma forma de visualizar graficamente os resultados obtidos de forma clara e didática.

Uma outra definição para o Dashboard é que ele representa uma exibição de conjuntos de dados relacionados e é geralmente utilizado para avaliação de desempenho, para se obter uma rápida verificação do status da empresa, monitorar o trabalho de acordo com as metas globais da empresa. Os Dashboards resumem os principais indicadores empresariais (mais relevantes a cada segmento de negócio), sendo sempre apresentados em documentos interativos, fáceis de usar e visualmente intuitivos.

Características dos Dashboards

Um Dashboard possui alguns atributos principais:

  • Fáceis de visualizar e bastante intuitivos;
  • Normalmente se encaixa em uma página;
  • Exibe principais tendências, comparações e dados de forma gráfica, normalmente sobre uma base de tempo;
  • Fornece ao usuário conclusões relevantes para que ele não precise fazer sua própria análise em torno dos dados;
  • Muitas vezes inclui recursos interativos, como listas suspensas e possibilidade de alteração no modo de exibição das informações;
  • Deve ser exibido de forma on-line, não impresso;
  • Deve ser sempre atualizado, para que a informação apresentada seja a mais relevante possível.

Apresentação dos Dashboards

Há vários aplicativos para apresentação de Dashboards: Tableau, Qlik View ou SpotFire, mas, normalmente, são utilizadas planilhas de Excel, pela facilidade com que este programa tem em gerenciar tabelas, consolidar dados e montar gráficos específicos. Podem ser utilizadas tabelas ou gráficos dinâmicos, que permitem ao usuário interagir com as informações, seja alterando a base de tempo ou o índice a ser medido (com listas suspensas). Existem ainda gráficos em forma de painéis semelhantes aos medidores de combustíveis dos veículos, para indicar a posição de uma medida (por exemplo, o nível de estoque).

Abaixo podemos ver alguns exemplos de Dashboards:

Modelos Dashboards

Por ser um assunto bastante extenso, nos próximos 2 posts, vamos revelar 30 dicas de como elaborar um Dashboard de qualidade para apresentação na sua empresa.

A Priority Partners é especialista na criação de ferramentas de controle e apresentação de indicadores em Dashboards. Conte com a gente!

Equipe Priority Partners

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Conciliação Bancária I

As empresas possuem diversos tipos de ativos, entre eles os estoques e suas disponibilidades de caixa (tesouraria). Sabemos que é fundamental conferirmos se o saldo físico do estoque bate com o saldo em sistema (ou mesmo em planilhas, para empresas que possuem controles mais simples). De forma análoga, também precisamos criar controles para conferir se os saldos de caixa batem com os saldos em sistema. E quando falamos em saldos de caixa, estamos nos referindo tanto aos saldos bancários quanto aos saldos de “caixinha” (em espécie) que a empresa mantenha. A essa criação de controles, costumamos chamar de Conciliação Bancária. Por ser um assunto muito extenso, vamos fazer a postagem em duas partes.

Essa atividade faz parte das tarefas do Departamento Financeiro, e envolve os setores de CAP (Contas a Pagar) e de CAR (Contas a Receber). Quando estamos falando de bancos, há muitas movimentações possíveis a conciliar:

  • CRÉDITOS: cartões de crédito, cartões de débito, vale refeição e alimentação, boletos bancários, depósitos de clientes (em dinheiro, cheque, TED ou DOC), juros sobre aplicações, estorno de tarifas, captação de empréstimos etc.
  • DÉBITOS: pagamentos diversos, tarifas gerais, juros, parcela de empréstimos etc.

Informações importantes para conciliação

Neste primeiro momento, vamos abordar somente os créditos e suas peculiaridades. Muitos sistemas possuem módulos especiais de conciliação. Os bancos normalmente possuem arquivos que podem ser importados pelos sistemas e o módulo trata de conciliar os créditos e débitos em aberto de acordo com o arquivo importado.

Porém, para que atividade seja feita de forma correta e rápida, é necessário que o sistema esteja “preparado” para fazer a conciliação, ou seja, que os créditos e débitos já estejam previamente registrados. Cada uma dessas movimentações deverá receber um tratamento diferente no ato da conciliação, pois apresentam-se de formas diferentes em um sistema de controle. Vamos abordar os principais casos a seguir.

Cartões de Crédito e Débito

Para estes casos, há de se considerar que a administradora de cartões faz os créditos em conta a partir de condições pré-determinadas em contrato, como prazo de pagamento, taxas administrativas, aluguel de máquinas POS, entre outros. Portanto, o sistema deve estar configurado para registrar as vendas em cartão, nos vencimentos corretos e com os valores líquidos (já descontadas as taxas administrativas). Essa configuração vai ajudar muito na tarefa de conciliação, ainda mais quando se tratar de empresas com grande movimentação desta forma de pagamento.

Vale Refeição e Alimentação

As mesmas premissas dos cartões de crédito e débito valem para os vales refeição e alimentação. Há várias condições pré-determinadas em contrato que devem ser premissas para as parametrizações do sistema, no intuito do registro do CAR ser o mais correto possível e auxiliar na tarefa de conciliação.

Boletos ou Títulos Bancários

É muito comum a emissão de boletos bancários para que os clientes possam efetuar os pagamentos de suas compras. Esta opção pode ser encontrada em sites eletrônicos, vendas por televendas, entre outros. Quando o volume de transações começa a aumentar muito, o correto registro em sistema torna-se vital para o controle efetivo dos créditos. Há um relatório que os bancos emitem chamado “francesinha”, onde os créditos são listados de forma analítica. A análise deste relatório é fundamental pois normalmente os bancos fazem um único lançamento de crédito totalizando os boletos pagos no dia. Somente com este relatório analítico é possível verificar se todos os boletos (títulos) que estavam em aberto para aquela data realmente foram pagos (baixados). Vale ressaltar que os bancos normalmente cobram taxas de compensação destes boletos, que também devem ser registradas para fins de conciliação.

Depósitos de Clientes

Outra modalidade bastante comum que também necessita de tratamento especial, pois diferentemente dos boletos, os depósitos são individualizados e devem estar sinalizados no sistema como tal para que possam ser devidamente baixados quando ocorre o pagamento por parte do cliente. A data acordada (vencimento) deve ser previamente registrada para auxiliar na tarefa de conciliação.

Outros créditos

Por fim, há ainda outras movimentações de créditos nas contas bancárias, como juros sobre aplicações, estorno de tarifas ou empréstimos captados. Alguns destes podem ser previstos e lançados no sistema, outros são verificados somente no dia que são lançados no banco. Independente do caso, devem ser registrados em sistema para que o saldo bancário bata com o saldo em sistema.

A conciliação do caixinha (espécie) deve seguir a mesma lógica da conciliação bancária. A recomendação é que se faça um “extrato” em planilha eletrônica para que se tenha um relatório similar ao extrato bancário e a partir deste seja feita a conciliação com o sistema, a partir do correto registro das informações.

Mais informações no próximo post! Aguardem!

A Priority Partners é especialista controles gerenciais. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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KPI


Hoje apresentamos mais um assunto da nossa sopa de letras. O KPI (do Inglês Key Performance Indicator ou em Português Indicador-chave de Desempenho) é um sistema de controle de gestão destinado a medir ou monitorar variáveis ou fatores de sucesso crítico de um negócio, independente do segmento.

No atual ambiente empresarial, tão competitivo e globalizado, é fundamental que as organizações se preocupem com o desempenho de seus processos. O fato é que os consumidores/clientes estão cada vez mais antenados e possuem cada vez mais meios de comparar (principalmente via Internet) e optar por produtos ou serviços que satisfaçam às suas necessidades. Porém, não estamos falando só de preço. Outros fatores como disponibilidade, apresentação, qualidade, atendimento pré e pós-venda fazem parte desta análise. Portanto, as organizações devem dedicar-se exclusivamente ao esforço de atendimento a estes itens, no intuito de manterem-se competitivas.

É nesse cenário que os KPI’s entram em cena. Eles representam métricas de controle para que as empresas possam ter a sensibilidade sobre suas atividades e como elas estão sendo refletidas no mercado. E com isso, ter a chance de antever problemas ou detectá-los em tempo hábil para correção.

Identificação dos Indicadores

Em primeiro lugar, algumas premissas importantes: o KPI deve ser simples de medir (mensurável), ser objetivo, ser auditável, ser compreendido e aceito por todos os membros da equipe responsáveis pelo processo e deve indicar se está em consonância com as metas pré-definidas. O uso de poucos KPI’s também é importante (mais facilidade para medir e auditar), portanto, foco na escolha dos mesmos!

Feito isso, escolhem-se as variáveis que precisam ser medidas (normalmente essa informação vem da alta direção) e quais os objetivos ao se medir, como por exemplo: prevenir de erros, cumprir metas definidas ou simplesmente para monitorar processos.

Para que o controle seja efetivo, deverá haver um sistema de auditoria imparcial que possa monitorar a medição e definir ajustes ou rever metas, caso necessário. A comunicação eficaz é fundamental para que todos estejam cientes do monitoramento contínuo de suas atividades. A mensagem fundamental é de conscientização das equipes quanto à importância da medição como forma de feedback ao trabalho realizado e a oportunidade de melhoria de resultados, tanto pessoais quanto grupais.

Tipos de indicadores

Podemos listar inúmeros KPI’s, que seriam adequados a diversos tipos de empresas. Seguem alguns bastante utilizados, inclusive já postados por nós em dicas anteriores:

  • EBITDA / Receita Bruta (ou Líquida)
  • Margem de Contribuição / Receita Bruta (ou Líquida)
  • % Lucro em relação à Receita Bruta (ou Líquida)
  • Giro de Estoque
  • % de Ruptura de Estoques
  • Ticket médio – Faturamento / Número de Clientes
  • Prazo Médio de Recebimento
  • Taxa de Crescimento de Faturamento
  • ROI (Retorno sobre o investimento)
  • TIR (Taxa interna de Retorno)
  • % Lucro por funcionário
  • % Lucro por cliente
  • % Lucro por m² (para o caso de lojas)
  • Turnover de funcionários

Apresentação dos indicadores

Já vimos a importância de medir e controlar variáveis dos negócios. Além disso, os resultados precisam ser apresentados de forma clara e que possa ser verificada a comparação entre as metas definidas e o que realmente foi medido. Somente assim, as ações de correção e ajustes poderão ser executadas. É muito comum o uso de Dashboards ou em Português Painéis de Controle, que são representações gráficas bastante didáticas que seguem algumas regras específicas (abordaremos este tema em outra oportunidade) para montagem e apresentação.

A pergunta “o que medir” é mais importante do que “como medir”. A Priority Partners é especialista em definição, medição e apresentação de KPI’s. Se você deseja medir a excelência de sua empresa, fale com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

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ABC

Prezados leitores, hoje vamos abordar mais um assunto ligado à gestão de estoques e à Logística em geral: a Curva ABC ou Regra 20-80 ou Análise de Pareto. O surgimento dela data de meados do século XIX, quando o economista Vilfredo Pareto, ao fazer um estudo sobre renda e riqueza dos habitantes de uma cidade, percebeu que 20% da população concentrava 80% da riqueza. E com isso desenvolveu seu teorema, que de forma genérica afirma que para muitos fenômenos, 80% dos resultados advêm de 20% dos fatores. Na verdade, essa realidade contraria diretamente o nosso bom senso, pois normalmente esperaríamos uma distribuição mais equilibrada, mas mesmo assim, esse teorema é aplicado em muitas circunstâncias de nossas vidas.

No mundo da Logística, a Curva ABC é uma importante ferramenta para analisar e administrar estoques, levando em consideração a quantidade ou o valor monetário dos produtos. Ela segrega e identifica os itens que demandam maior atenção e requerem tratamento diferenciado. Porém, além da gestão de estoques, ela é usada para definição de políticas de vendas, de compras, classificação de clientes, fornecedores, programação de produção, entre outros.

Um exemplo de classificação dos itens de estoque seria:

  • A: produtos de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20%do total;
  • B: produtos com importância, quantidade ou valor intermediários, correspondendo a 30%do total;
  • C: produtos de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50%do total;

Vale ressaltar que a classificação dos itens não segue uma regra percentual fixa, pois cada empresa possui suas características intrínsecas e ninguém melhor do que o gestor da área para determinar a melhor classificação de acordo com o critério escolhido.

Vamos exemplificar agora na prática como podemos montar uma Curva ABC. Segue abaixo a tabela de vendas anual de uma loja de produtos masculinos:

ABC - 1

Note que a tabela foi ordenada decrescentemente tanto por quantidade vendida quanto por valor total. Dessa forma, podemos obter os percentuais que cada item representa no total vendido, tanto por quantidade quanto por valor. E nas colunas em destaque, consta o valor do percentual acumulado dos itens, até chegar ao totalizador final de 100%. Com estes dados em mãos, podemos avançar na análise para obter a classificação dos produtos ABC. O que fizemos abaixo foi incluir 3 colunas, uma com o percentual de cada item (como são 20 itens, cada um representa 5% do total), uma com o percentual acumulados dos itens, até chegar a 100% e finalmente a classificação ABC. Para determinar se um item é A, por exemplo, verificamos a linha que contém 20% dos itens acumulados. Note que o % do valor acumulado ficou em 85% e o % acumulado de quantidade vendida ficou em 79%, mostrando bem a realidade 20/80. Portanto, estes 4 itens estariam classificados como A, e necessitariam de uma maior atenção dos gestores pois representaram 85% das vendas da empresa, um número bastante expressivo. Essa análise poderia ser por rentabilidade dos produtos. Fatalmente produtos que constavam como tipo A poderiam ser deslocados para o tipo B e assim por diante. Com isso, podemos notar quão poderosa é essa ferramenta de análise. Muitas decisões estratégicas podem ser tomadas a partir dela.

ABC - 2

Para facilitar ainda mais seu entendimento, seguem abaixo os gráficos referentes a estas 2 análises:

ABC - gráfico 1

ABC - gráfico 2

A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, é especializada em gestão de estoques. Conte com a gente e aprimore os controles de sua empresa! Boa semana e fica a dica! Equipe Priority Partners. www.p1p.com.br
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Orçamento

Um bom planejamento é a base de qualquer atividade e o instrumento mais conhecido para o planejamento financeiro é o Orçamento. A definição do verbo orçar no Dicionário Houaiss é: “Calcular ou estimar o preço, o valor de” e de Orçamento é: “Avaliação ou cálculo aproximado do custo de”.

Trazendo esta realidade para o mundo dos negócios, a definição de orçamento na nossa visão seria: “O processo de estimar receitas e despesas de um determinado projeto ou empresa para fins de planejamento e controle”. O Orçamento, por definição, lida com valores estimados ou aproximados, isso significa que o objetivo do mesmo não é prever o futuro, mas sim possibilitar o pensamento/planejamento sobre possíveis cenários futuros. Como vamos ver em breve, há vários jeitos para estimar os valores e vários tipos de orçamentos. Nessa dica, vamos discutir os mais conhecidos: Orçamento base histórico (OBH) e Orçamento base zero (OBZ).

OBH

OBH como o nome mesmo sugere é baseado no histórico de vendas, custos e despesas da empresa ao longo de um período passado determinado (normalmente de 12 meses). Para a elaboração de um OBH precisamos identificar eventos que vão ocorrer durante o próximo período: expansão (nova sede, novas lojas, etc.), manutenções diversas (obras, etc.), novos colaboradores, novos produtos, expansão/retratação do mercado, mudanças salariais, etc. Usando estas informações como premissas vamos tentar prever o desempenho da empresa no próximo período. As vantagens dessa técnica são: a rapidez da elaboração e o fato que não é necessário envolver todos gestores na elaboração do orçamento. É importante ressaltar que devem ser levados em consideração a sazonalidade e outros fatores que podem afetar a demanda para os produtos/serviços. As limitações do OBH são:

  1. Assume-se que todas as funções/variáveis atuais não sofrerão mudanças no futuro;
  2. Assume-se que o resultado passado pode servir como base para prever o futuro, mas nem sempre essa premissa é válida.

OBZ

Esse orçamento não considera nenhuma premissa baseada no desempenho passado da empresa, por isso chama-se base zero. O OBZ deve considerar as despesas baseadas em cada processo e atividade para atingir as metas estipuladas pela diretoria. Um ponto importante é que todas as despesas orçadas pelos gestores de cada área devem ser discutidas e pré-aprovadas. O OBZ leva muito mais tempo para ser elaborado pois , além de ser mais complexo, questiona todos os aspectos da atividade atual da empresa e sua estrutura. Por essa natureza ele é mais utilizado em reestruturação de empresas.

A escolha do método vai depender muito da situação atual da empresa e das limitações de recursos para elaborar o orçamento. Podemos também pensar em modelos híbridos onde somente algumas partes do Orçamento são feitas na base zero e os outras baseadas em seus valores históricos.

É de suma importância acompanhar e comparar o Orçamento com o resultado real da empresa pois assim podemos:

  1. Entender a situação atual à luz do que foi planejado;
  2. Criticar as premissas utilizadas para montar o Orçamento;
  3. Controlar os custos estipulados no orçamento e agir rapidamente em caso de descontrole.

Normalmente, o que não podemos medir, não conseguimos controlar! E sem controle e planejamento, o caminho para o fracasso é muito curto.

A Priority Partners é especialista em criação de modelos orçamentários e acompanhamento de resultados através de relatórios gerenciais.

Boa semana e fica a dica!

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10 indicadores para o seu negócio

Você sabe o que está acontecendo com a sua empresa? Você entende sua situação financeira e está pronto para encarar os desafios? Nessa dica, vamos listar os 10 números que são essenciais para a gerência financeira da sua empresa.

  1. Faturamento – Entender seu faturamento é primordial para a gerência do negócio. Faz-se necessário entender o comportamento do faturamento ao longo do ano (sazonalidade de vendas, etc), quais são os clientes principais etc.
  2. Lucro Líquido – Quanto sobra depois de pagar todas as obrigações? Sua empresa dá lucro no final do mês?
  3. Custo dos produtos / Serviços prestados – Quanto custa produzir o meu produto? No caso de revenda, a resposta é relativamente simples: é igual ao custo de aquisição da mercadoria vendida. No caso de uma indústria, é preciso levar em consideração a composição de cada produto e acrescentar outros custos de produção tais como: mão de obra direta, energia, etc.
  4. Impostos – Quanto a empresa paga de impostos sobre o faturamento? E sobre o lucro? A empresa está no regime tributário correto?
  5. Margem Bruta – Quanto sobra para arcar com o custo fixo da empresa depois de pagar todas as despesas diretas (impostos sobre venda, custo, comissão etc.)
  6. Dívida – Qual é o tamanho da dívida da empresa? Um aumento na dívida pode sinalizar problemas no fluxo de caixa.
  7. Estoque – Qual é tamanho do meu estoque? Ele é suficiente para atender à demanda? Qual é o tempo médio de permanência em estoque? Ou seja, em quanto dias a empresa gira o seu estoque? Esse número vai definir o tamanho do estoque necessário para atender à demanda e por consequência a necessidade de investimento em capital de giro para aquisição do mesmo.
  8. Contas a receber – Quanto meus clientes me devem? Em quanto tempo a empresa recebe o dinheiro dos seus clientes? Quanto maior esse prazo maior ficará o Contas a receber e maior será a necessidade de capital de giro
  9. Contas a pagar – Quanto eu devo aos meus fornecedores? Qual o prazo que a empresa tem para quitar as dívidas com os fornecedores dela? Quanto maior esse prazo, menor será a necessidade de capital de giro da empresa.
  10. Ponto de equilíbrio – Quando tenho que vender para pelo menos pagar o meu custo fixo (sem ter lucro nem prejuízo)?

Ter estes indicadores em mãos periodicamente vai possibilitar controlar a situação atual e permitir comparar os resultados atuais com resultados do passado, possibilitando assim, uma ação rápida caso ocorra uma deterioração nos índices mencionados. Esses números precisam ser apresentados de uma maneira fácil para explicar e analisar, por exemplo, em tabelas e gráficos que ajudam o entendimento dos números e das tendências. Lembre-se: o que você não consegue medir, você não consegue administrar!

Relatórios como Balanço Patrimonial, DRE e Fluxo de Caixa tendem a fornecer respostas para essas perguntas e outras mais. A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, é especialista em apurar e reportar esses números e outros para a alta gerência da empresa permitindo controle, redução de custos e melhorias na tomada de decisão.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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ERP A dica dessa semana vai tratar de um assunto muito importante para empresas que buscam modernizar e automatizar processos e reduzir os custos da operação: a escolha de um sistema ERP. ERP – Enterprise Resource Planning, ou na tradução livre: Planejamento de Recursos Empresariais nada mais é do que um Sistema Integrado de Gestão Empresarial que integra nele os dados e processos de uma empresa. Num âmbito mais geral, o ERP’s apresentam-se no mercado como plataformas de software, capazes de automatizar e armazenar as diversas informações que circulam nos variados setores de uma empresa, e que podem envolver Produção, Compras e Controle de Estoque, Financeiro (contas a receber, contas a pagar e fluxo de caixa), Contabilidade, folha de pagamento, etc. Em alguns casos, a Logística e o Transporte são tratados por sistemas alternativos, chamados (WMS e TMS, respectivamente. WMS significa Wharehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns e TMS significa Transportation Management System ou Sistema de Gerenciamento de Transportes). Mas eles estão fora do escopo desse artigo. A escolha e a implementação de um ERP devem seguir alguns critérios importantes como: 1. Entenda a sua necessidade – a empresa precisa verificar qual ERP melhor se adequa aos seus processos. Por isso, é fundamental que os processos que receberão a automatização via ERP sejam devidamente mapeados, em um nível de detalhamento que permita um profundo entendimento das necessidades. Além de ajudar a implementação, o trabalho vai facilitar a escolha do melhor ERP, ou seja, aquele que é o mais aderente para a atividade da sua empresa. 2. Defina uma equipe responsável – a empresa deverá definir uma equipe responsável pelo projeto, desde a escolha, levantamento de processos até a implementação/implantação final do ERP. É um projeto complexo, com muitas variáveis (mudanças culturais, prazo, custo, comunicação intensa, gestão de pessoas, etc) e por isso vai requerer uma definição adequada de escopo, alinhamento das equipes nos setores, dedicação na execução e cumprimento de cronograma e custos. 3. Gerencie o impacto das mudanças – muitos funcionários acreditam que a automatização dos processos pode levar a demissões em massa. Isso não é totalmente verdade. Para reduzir a rejeição natural e a saída da zona de conforto, a alta gestão precisa vender e acreditar na idéia de que as mudanças trarão mais controle para os processos e que os operadores são peças fundamentais para o sucesso do projeto e que os benefícios servirão a todos. 4. Evite customizações – Vários sistemas são específicos para um determinado setor e escolher um ERP que esteja adequado aos processos da sua empresa vai reduzir a necessidade de customizá-lo. Uma customização significa que uma mudança no ERP precisa ser feita para atender a uma necessidade específica do cliente. Porém, esta prática deve ser evitada, pois é onerosa e nem sempre funcionará adequadamente. Se a empresa começa a perceber que muitas customizações fazem-se necessárias, provavelmente a escolha do ERP não foi adequada (os processos não foram mapeados nem estudados profundamente no momento da escolha). 5. Faça um benchmarking de mercado – se a empresa interessou-se por determinado ERP, deve-se verificar a possibilidade de visitas a empresas que já utilizam o mesmo ERP (mesmo de segmentos diferentes). Esta ação poderá trazer mais segurança e confiança para os tomadores de decisão. É um momento para questionar, ver e entender o funcionamento do ERP e se atende às necessidades. Aprenda com eles o que deu certo na implementação e o que deu errado. Os usuários são a melhor fonte de pesquisa, pois conhecem a fundo o sistema e sabem das suas virtudes e deficiências. Como é uma decisão importante e normalmente sem volta, pois altos custos estão envolvidos no processo, estas simples visitas podem poupar muito tempo e dinheiro! 6. Verifique a Credibilidade da Softwarehouse – Deve-se verificar quantos e quais clientes utilizam o ERP, qual o porte dos mesmos, se são do mesmo segmento e cases de sucesso. Além disso, deve-se verificar o suporte ao usuário, a plataforma do software e do banco de dados e a disponibilidade das informações (off-line, cloud, etc.) e a forma de Backup. Esta verificação é complementar à anterior e também fundamental na escolha, afinal a sua empresa vai depender do suporte, tanto pelas atualizações quanto ao constante treinamento de usuários. 7. Não se esqueça dos usuários “móveis” – Se sua equipe utiliza muito telefonia celular e Tablets (por exemplo uma equipe de vendas externas que emite pedidos on-line), dê preferência a sistemas que possibilitem o uso dos mesmos. 8. Adequação do ERP aos processos – A equipe responsável deve ter em mente que o ERP deve se encaixar aos processos das empresas e não o inverso. Porém, muitas vezes ocorre que durante o projeto de implantação, alguns processos passam por melhorias e assim acabam adequando-se ao ERP. Essa ação só reforça a importância do mapeamento dos processos como base para escolha do ERP mais aderente. A escolha de um ERP para sua empresa é uma decisão difícil e onerosa, mas com um projeto bem executado e os objetivos alcançados, os benefícios são enormes. A Priority Partners é especialista em implantação de ERP’s e pode trazer essa experiência para sua empresa. Para melhores informações contate-nos!  Fica a dica e bons negócios!!
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