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Gráfico margem bruta e ponto de equilíbrioOlá, queridos leitores! Hoje falaremos dos conceitos de Margem Bruta e Ponto de Equilíbrio. A Margem Bruta nada mais é do que calcular o percentual de cada venda que sobrou da receita bruta após a dedução de impostos diretos e custos variáveis. A primeira linha do DRE apura a RECEITA BRUTA com as vendas. E como sabemos, cada venda efetuada gera tributação. PIS e COFINS são impostos federais que incidem sobre o faturamento da maioria dos produtos e serviços. No caso de venda de produtos incide também o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que é um imposto estadual com alíquotas diferentes em cada estado. E por fim, no caso de venda de serviços, incide o ISS (Imposto Sobre Serviço), que é um imposto municipal. Deduzindo os impostos sobre as vendas, vamos obter a RECEITA LÍQUIDA. Para calcular a margem bruta, precisamos deduzir todas as despesas que estão diretamente atreladas às vendas e que normalmente variam com as mesmas. No caso de venda de mercadorias ou produtos, a despesa mais importante é o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) ou Custo dos Produtos Vendidos (CPV). Esse custo é composto pelo custo da mercadoria/matéria prima. Outras despesas que precisamos considerar nessa categoria são as comissões sobre vendas (caso haja), frete, embalagem, etc. Após deduzirmos todos os custos variáveis, vamos obter a MARGEM BRUTA. Veja esse exemplo abaixo para facilitar seu entendimento: Tabela Margem Bruta Vamos supor que a sua empresa vende uma mercadoria por um preço de R$ 1.000,00. Os impostos diretos são PIS – 1,65%; COFINS – 7,60% e ICMS – 19%. Somando-se essas alíquotas, obtemos um total de 28,25%. Se o CMV da mercadoria é 40% do faturamento bruto (R$ 400,00) e os vendedores ganham 1,50% de comissão sobre a venda, qual é a margem bruta? Fazendo os cálculos, chegamos à conclusão que cada venda desse produto gera para empresa uma Margem Bruta de 30,25%. Com essa margem, a empresa precisará ainda arcar com os custos fixos tais como: aluguel, pessoal, consumo (luz, água etc.), manutenção, etc, além dos impostos sobre o lucro (IRPJ e CSLL). Já o Ponto de Equilíbrio é o valor (ou quantidade) que uma empresa precisa vender para pagar pelo menos o seu custo fixo (ou seja, com lucro líquido = 0). Pra melhor entender conceito do Ponto de Equilíbrio, imagine o custo fixo como sendo um copo vazio. A Margem Bruta de cada venda é uma gota que vai enchendo o copo gradativamente. Quando o copo está 100% cheio, chegamos ao nosso Ponto de Equilíbrio, ou seja, toda a água que derrama é o nosso lucro líquido. Para calcular o Ponto de Equilíbrio, basta dividir os custos fixos pelo % da margem bruta. Se os custos fixos da nossa empresa são R$ 250,00, o Ponto de Equilíbrio no exemplo a cima será de: Ponto de Equilíbrio = 250/30,25% = R$826,45 Ou seja, a empresa vendendo R$826,45 vai gerar uma Margem Bruta de R$ 250,00 que será suficiente para pagar seu custo fixo. Caso não acredite, faça a conta! Fica a dica e bons negócios!
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Carrinho PickingOlá, querido leitor! Nesta semana, conforme prometemos, retornamos a este assunto para avançarmos um pouco mais nos conceitos de Picking, que, como já vimos é uma atividade crucial para muitas empresas, principalmente as do varejo do comércio eletrônico.       O gráfico abaixo (fonte: Tompkins Associates) mostra o consumo relativo de tempo de um operador realizando o Picking na área de estocagem. Ele indica que um operador consume 50% do seu tempo apenas com os deslocamentos nesta área: Consumo de Tempo do Operador Existem algumas alternativas intermediárias para diminuir este tempo gasto com o deslocamento. Entre estas, destacam-se:
  • Algoritmos para definição das rotas de coleta, que minimizam a distância média percorrida na separação do pedido;
  • Métodos alternativos de organização do trabalho, com objetivo, por exemplo, de coletar mais pedidos por cada deslocamento;
  • Lógicas de endereçamento que posicionem os produtos na área de estocagem usando critérios que minimizem a distância média de movimentação, considerando o número de expedições de cada item, o seu volume em estoque e a complementaridade entre os itens (ou seja, guardar próximos os produtos que normalmente são expedidos juntos).
Além disso, a identificação nos endereços de coleta e a disposição clara e objetiva das informações (documentações, instruções e etiquetas) também são pontos importantes para se agilizar as tarefas do operador. Mesmo considerando a utilização de todas as medidas apresentadas, a complexidade do Picking torna necessária a separação de uma área do armazém dedicada a esta atividade. Entre os direcionadores utilizados para definir o grau de complexidade, destacam-se: o tamanho das unidades de separação, o número de pedidos expedidos por dia, a variedade de itens e o intervalo de tempo disponível para a separação de um pedido. Com base nas perguntas abaixo, podemos identificar as melhores estratégias e tipos de Picking a adotar:
  • Quantos operadores devem ser designados para completar apenas um pedido?
  • Cada pedido é trabalhado por apenas um operador, ou teremos vários operadores trabalhando em um mesmo pedido?
  • O operador deve coletar um produto de cada vez da lista de pedidos, ou pegar vários produtos em uma só coleta?
  • Quantas janelas para a organização dos pedidos devem ser feitas em um turno?
  • É necessário conciliar o Picking com outras atividades como o recebimento de produtos e a expedição?
E temos os seguintes tipos de Picking:
  1. Picking Discreto: Nesse procedimento, cada operador é responsável por um pedido por vez e pega apenas um produto de cada vez. Existe apenas uma janela de scheduling (agendamento) por turno. Esse tipo de organização possui uma série de vantagens, principalmente por ser a mais simples, adequando-se perfeitamente quando toda a documentação está em papel. O risco de erros na atividade é reduzido, por existir apenas um documento para cada ordem de separação de produtos. No entanto, é o procedimento menos produtivo, pois como o operador deve completar toda a ordem de separação, o tempo de deslocamento é muito maior que nos outros procedimentos. Existe apenas um período para o agendamento da atividade dePicking.
  1. Picking por Zona: Nessa forma de organização, as áreas de armazenagem são divididas em zonas. Cada zona possui determinados produtos e cada operador da atividade de Picking está relacionado com uma dessas zonas. Quando uma ordem de pedido chega, cada operador pega todas as linhas de produtos referidas a esse pedido que fazem parte da sua zona de trabalho. Se o pedido estiver completo, ele pode ser despachado. Caso contrário, ele irá para a próxima zona de Picking e o próximo operador colocará os produtos necessários. Esse tipo de procedimento é mais utilizado quando temos diferenças de produtividade entre os trabalhadores ou diferenças de equipamentos/tecnologias utilizadas na área de Picking. Com isso, as zonas de Picking são determinadas de forma até obtermos um balanceamento da carga de trabalho entre as zonas. Como no PickingDiscreto, existe apenas um período para o agendamento da atividade de Picking.
  1. Picking por Lote: No procedimento anterior, diferentes produtos são coletados para completar um pedido por vez. No Picking por Lote, o procedimento ocorre de modo diferente: o operador espera o acúmulo de um certo número de pedidos. Em seguida, são observados os produtos comuns a vários pedidos. Quando o operador faz a coleta, ele pega a soma das quantidades de cada produto necessárias para atender a todos os pedidos. Em seguida, ele distribui as quantidades coletadas por cada pedido. Por trabalhar com vários pedidos por coleta, esse tipo de procedimento possui um ganho de produtividade em relação aos outros. No entanto, é indicado apenas quando os produtos são coletados na maioria em quantidades fracionadas (não em caixas), e quando os pedidos possuem poucos produtos diferentes (1 a 4) e pequenos volumes. O ganho de produtividade ocorre pela redução de tempo em trânsito dos operadores. Um ponto negativo desse procedimento é sua maior complexidade e sua necessidade de utilizar severas mensurações para minimizar os riscos de erros. Tais mensurações podem ser feitas utilizando as soluções tecnológicas atuais. Novamente, temos apenas um período para o scheduling da atividade de Picking.
  1. Picking por Onda: Esse método é similar ao Picking Discreto, ou seja, cada operador é responsável por um tipo de produto por vez. A diferença está no agendamento de um certo número de pedidos ao longo do turno. Geralmente esse tipo de procedimento é utilizado para coordenar as funções de separação de pedidos e despacho.
Além das estratégias apresentadas anteriormente, há as combinações entre as estratégias puras. A estratégia dePicking por zona-lote, por exemplo, é a estratégia de zona, onde cada operador é responsável por determinado número de produtos, e onde os pedidos são agrupados em lote, e assim por diante. De acordo com o tipo de operação, a melhor estratégia deverá ser definida, no intuito de otimizar a performance. A Priority Partners pode ajudá-lo a tomar essa decisão. Fica a dica e bons negócios!!
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Carrinho de compras PickingEsta semana falaremos de um assunto bastante específico ligado ao SCM (Suply Chain Management), tema já discutido em uma dica anterior. Como seu teor é muito abrangente, vamos partir em várias dicas, para em breve retornar com outras abordagens relacionadas. O Picking ou Order Picking nada mais é do que processo de retirar produtos dos estoques, para consolidar carga para um determinado cliente. Quando você vai ao supermercado com uma lista de compras, ao pegar um produto na gôndola, você está realizando um Picking. Intuitivamente, você sabe que se sua lista (Picking List) estiver de acordo com a disposição física dos produtos e se você percorrer o caminho de acordo com essa lista, seu tempo dentro do estabelecimento vai diminuir bastante. Você também sabe que deve deixar os itens de geladeira por último, em função da perecibilidade. E também sabe que os itens mais pesados devem ficar por baixo, para não danificar os itens mais leves e frágeis. É uma analogia perfeita com o que acontece nos grandes armazéns, porém, incluiremos alguns tópicos para abordar melhor o assunto. A atividade de Picking pode ser definida como “a atividade responsável pela coleta do mix correto de produtos na área de armazenagem, em suas quantidades corretas, para satisfazer às necessidades do consumidor”. Tal atividade dentro de um armazém é considerada como uma das mais críticas, pois há um alto custo de mão-de-obra associado. Aliado ao custo, essa atividade influencia de maneira substancial o tempo de ciclo do pedido, ou seja, o tempo entre a recepção de um pedido e a entrega correta dos produtos ao cliente final. O aumento progressivo das necessidades (e exigências) dos consumidores e da competição resultou em diversas consequências para a atividade de armazenagem. Tais consequências podem ser traduzidas em tendências gerais que são observadas em diversos setores:
  • Proliferação do número de SKU’s (Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque): as maiores exigências dos clientes aumentaram os números de produtos que as empresas trabalham atualmente, aumentando área de armazenagem, entre outros;
  •  Aumento do número de pedidos: os clientes passaram a trabalhar cada vez mais em filosofias de ressuprimento contínuo (Just in time), com o objetivo de diminuir seus níveis de estoque (e consequentemente de capital necessário para tal). As menores quantidades de lote implicam em um aumento no número de pedidos ao longo do tempo;
  • Concentração em Grandes Armazéns: o paradigma da presença local já deixou de existir há tempos. Os CD’s (Centros de Distribuição) substituíram com sucesso os diversos armazéns, concentrando estoques e obtendo reduções de custo com a consolidação de carga;
  • Entrega para o dia seguinte: exigência cada vez maior pela diminuição do tempo de ressuprimento para os clientes;
  • Imagem – com exigências cada vez maiores e sites para reclamação de clientes como “Reclame aqui” e outros, faz-se necessário melhorar cada vez mais o serviço para evitar problemas com a imagem da empresa.
Além dessas tendências, as empresas perceberam a importância da utilização do serviço como diferencial de valor agregado em seus produtos. A qualidade do produto é um pré-requisito e serviços como entrega em domicílio e vendas pela Internet aumentaram o nível de exigência e produtividade das atividades de armazenagem e transporte. Dessa forma, a atividade de Picking deve ser flexível para assegurar uma operação dentro das necessidades determinadas pelo cliente, utilizando sistemas de controle e monitoramento que suportem os níveis de serviço e qualidade requeridos. Com a alta complexidade desta tarefa, surgiram vários princípios para otimizar os sistemas de Picking. Independentemente do tamanho, volume, tipos de estoque, necessidades do consumidor e tipos de sistemas de controle da operação do armazém, existem certos princípios que se aplicam bem em qualquer atividade de Picking. São princípios que devem guiar o posicionamento dos produtos dentro da área de armazenagem e o fluxo de informações e documentos. 1. Priorizar produtos de maior giro – através de relatórios (como a curva ABC), podemos determinar quais produtos possuem maior giro (entrada e saída no estoque) e assim posicioná-los no armazém de forma otimizada, ou seja, nas posições de mais fácil acesso para os operadores e de mais fácil ressuprimento e expedição. Essa idéia deverá orientar fortemente a disposição física dos produtos no armazém. 2. Nas empresas que ainda usam papel no processo de Picking, é importante utilizar documentações claras e de fácil operacionalização – um documento de Picking deve fornecer instruções específicas para o operador de modo a facilitar a atividade de separação de produtos. Deve conter apenas as informações relevantes: localização do produto, descrição e quantidade requerida. Além disso, tais informações devem estar destacadas no documento, de modo a facilitar a leitura. Uma preocupação maior com a preparação dessa documentação diminui o tempo de leitura e de procura de produtos por parte do operador, diminuindo o tempo da atividade. 3. Organizar os pedidos de acordo com as configurações físicas – é necessário que cada pedido enviado para a área de Picking seja configurado de acordo com as restrições de localização dos produtos. Ou seja, na etapa de geração do documento de Picking, as listagens devem ser preparadas de forma a diminuir a movimentação do operador, além de observar a proximidade de produtos. 4.  Manter um sistema eficiente de localização de produtos – um sistema eficiente de separação de pedidos necessita de um sistema de localização de produtos muito acurado. Com a padronização de endereços para a localização de produtos, sinalização adequada do armazém e utilização de tecnologias que acelerem a identificação de uma posição, é possível reduzir o tempo de procura de um produto para frações de segundos, acelerando a atividade de separação de pedidos. 5. Os operadores devem ser avaliados pelos erros – para que sejam evitados erros na separação de pedidos (produtos incorretos ou quantidades incorretas de produtos), os operadores devem ser avaliados por sua performance (tanto velocidade para separação quanto exatidão nas quantidades e especificações). Qualquer desvio em torno de uma meta aceitável deve ser analisado, identificando-se as causas, sejam elas no sistema ou no operador. 6. Evitar contagem de produtos durante a coleta – A contagem de produtos aumenta substancialmente o tempo de separação de pedidos. Tal atividade pode ser evitada com soluções simples, como soluções de embalagens. Por exemplo, se um operador necessitar separar 1000 unidades de um determinado produto, e se tal produto estiver agrupado em embalagens de 100 unidades, certamente agilizaria seu trabalho. Além disso, ajudaria a eliminar erros na separação. Esta ação depende de uma análise profunda dos pedidos para verificação de tendências de quantidades. 7. Eliminação de documentos em papel – Qualquer documento em papel toma demasiado tempo na atividade dePicking. A informação escrita deve ser lida, interpretada e algumas vezes comparada com algum sistema de controle, o que tipicamente resulta em erros. Tecnologias foram desenvolvidas para reduzir e até eliminar o fluxo de papéis, incluindo leitores de código de barras, sistemas de reconhecimento de voz e terminais de rádio frequência. Pela breve exposição acima, podemos entender que a atividade de Picking é extremamente complexa e motivo pelo qual as empresas recebem grandes partes de suas reclamações (pedidos errados, sejam por quantidades ou mesmo referências de produtos, seja por atraso nas entregas e demais motivos relacionados a esta atividade). Muitas empresas já trabalham com sistemas de Picking 100% automatizados. Porém, nem todos conseguem alcançar esse nível avançado, pois requer altos investimentos em máquinas e sistemas de controle. Por isso, ainda há muitas operações manuais e torna-se fundamental um planejamento detalhado desta atividade, através de mapeamento de processos, implantação de sistemas de controle e treinamento constante das equipes. A Priority Partners traz essa experiência para sua empresa. Fica a dica e bons negócios!!
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VPL O assunto dessa semana trata um dos aspectos mais importantes na vida de qualquer gestor financeiro: o valor do dinheiro no tempo. É quase sabedoria popular que o dinheiro possui valor no tempo, e que um montante de R$ 1.000,00 de hoje não é o mesmo no mês que vem. A grande pergunta é:Como podemos quantificar na data de hoje o dinheiro que vamos receber num mês, num ano ou durante 10 anos?   O VPL é uma forma simples e conhecida para calcular esse valor. Para saber o valor presente (de hoje) de um pagamento ou de um fluxo de pagamentos vamos precisar saber 3 variáveis:
  •   PMT = Valor do pagamento (Payment)
  •   n = número de prestações
  •   i = taxa de desconto ou taxa de juros
Vamos exemplificar com um fluxo de pagamentos uniformes (5 fluxos positivos) nos períodos seguintes (anos 1 – 5) de R$1.000,00 cada. O desenho do fluxo seria: Setas VPL E queremos saber quanto ele vale hoje. Para responder essa pergunta precisamos trazê-lo para a data de hoje ou, em outras palavras, descontá-lo a uma taxa de juros. A fórmula mestre seria: VPL = PMT/(1+i)^1 + PMT/(1+i)^2 + PMT/(1+i)^3 + PMT/(1+i)^4 + PMT/(1+i)^5  Vamos supor que nossa taxa de desconto seja a Selic de hoje (12,75%a.a). No nosso exemplo, o VPL será: VPL = 1000/(1+12,75%)^1+1000/(1+12,75%)^2+1000/(1+12,75%)^3+1000/(1+12,75%)^4+1000/(1+12,75%)^5 = R$ 3.538,79 Ou seja, se alguém lhe oferecesse R$ 3.600,00 para substituir um fluxo de R$ 1.000,00 em 5 anos, a decisão certa seria aceitar a oferta, pois é maior do que o valor presente do fluxo. E você ainda teria um ganho de R$3.600,00-R$3.538,79= R$61,21. Qualquer oferta com valor menor do que o VPL encontrado deveria ser rejeitada. Notamos que a taxa de juros fica no denominador da fórmula, portanto, é fácil entender que quanto MAIOR a taxa de desconto, MENOR será o VPL. Intuitivamente, podemos explicar que quanto maior o custo de oportunidade (quanto mais poderemos ganhar em outros investimentos), menor seria o ganho com o fluxo em questão.  Por exemplo, se ao invés de ganhar 12,75% a.a na Selic você tem a oportunidade de ganhar 15% em outro investimento, o valor do VPL cai para R$ 3.352,16. Não acredita? Calcule você mesmo! VPL Grafico No gráfico acima apresentamos o efeito da taxa de desconto sobre o valor líquido do fluxo em questão. Fica a dica e bons negócios!
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WACCO assunto dessa dica é mais um indicador importante utilizado em vários tipos de análises e em particular na avaliação de empresas, o custo médio ponderado de capital (em inglês Weighted Average Cost of Capital ou WACC). Simplificando, o WACC pode ser definido como como um média ponderada entre o custo do capital de terceiros e custo do capital dos sócios da empresa (ou quanto eles esperam ter de retorno), ou seja, o custo médio da dívida geral da empresa. O lado do PASSIVO do Balanço patrimonial registra, entre outras coisas, as dívidas financeiras da empresa tanto para os terceiros (Empréstimos a Pagar) quanto para os sócios (Capital Próprio e Empréstimos de Sócios). Vamos representar a dívida com terceiros pela letra D e o capital próprio pela letra K. O custo do capital de terceiros (a taxa de juros cobrada pelos bancos) seria rd e o custo do capital próprio seria rK. O WACC de uma empresa que usa tanto capital próprio quanto capital de terceiros pode ser escrito como: WACC = D/(D+K) * rd  + K/(D+K) * rk Os pesos da ponderação na fórmula são: Dívida / (Dívida + Capital) e Capital / (Dívida + Capital). Dessa forma, uma empresa que somente seja financiada por capital próprio (D=0), o WACC seria = rK. Empresas que estão enquadradas no regime tributário de Lucro Real (veremos numa dica futura) podem deduzir as despesas com juros sobre a dívida com terceiros da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). O custo do capital de terceiros tem que ser reduzido pela alíquota do Imposto de Renda, ou seja: Custo de Capital de Terceiros depois da redução de Imposto de Renda = rd * (1-T), onde T significa a alíquota de imposto pago pela empresa. Portanto, se juntarmos essas duas equações, podemos obter a fórmula do WACC para empresas que podem deduzir as despesas com juros:      WACC =  D/(D+K) * rd * (1-T) + K/(D+K) * rk Essa é a formula geral do WACC. Para melhorar o entendimento, vamos a um exemplo numérico: uma empresa tem empréstimos bancários de R$ 20 Milhões de reais e o valor de suas ações é de R$ 40 Milhões. A empresa paga 15% a.a de juros sobre a dívida e a taxa de retorno do acionista (o que eles esperam receber pelo investimento) é 24% a.a. A alíquota de IR é 34% sobre o lucro. D = 20 M     rd = 15% K = 40 M      rK = 24% e T= 34% O WACC seria então: WACC = 20/(20+40) x 15% x (1-34%) + 40/(20+40) x 24% = 19,33% a.a O WACC é um indicador muito importante no processo de avaliação de empresas. Normalmente ele é utilizado para descontar (trazer a valor presente) o fluxo de caixa livre da empresa (FCFF – Free Cash Flow to Firm). Usar o WACC para descontar outros fluxos de caixa como fluxo de caixa dos acionistas (FCFE – Free Cash Flow to Equity) vai resultar em um grave erro. Falaremos sobre isso em dicas futuras. Estamos distribuindo uma planilha que explica o cálculo do WACC, os interessados podem solicitar em nosso site ou enviar um e-mail diretamente. A equipe Priority tem uma vasta experiência nos projetos de avaliação de empresas e na criação de modelos financeiros, trazemos essa experiência para os nossos clientes. Bons negócios e fica a dica!
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Balanço EBITDAEBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) ou em português LAJIDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) é um dos indicadores financeiros mais famosos para avaliação de desempenho financeiro de uma empresa. É importante conhecer esse indicador para saber utilizá-lo corretamente e entender os pontos fortes e fracos dele. Utilizar sem entender o que ele mede ou representa pode levar a conclusões erradas num diagnóstico! O EBITDA ganhou muitas críticas pois muitas vezes é definido como medida de geração de caixa da empresa, mas NÃO É. O EBITDA é um bom indicador para avaliarmos a performance, mas não pode ser confundido com fluxo de caixa. O EBITDA nada mais é do que o lucro líquido somado com os juros financeiros, impostos sobre renda, depreciação do período e amortização. Esse indicador serve como base para comparação entre empresas pois elimina de certa forma os efeitos do financiamento e decisões contábeis. Ilustrando:   EBITDA = Lucro líquido + Imposto de renda + Juros Financeiros + Depreciação + Amortização Depreciação e Amortização são duas “despesas não caixa” ou seja, mesmo registradas como despesa, não ocorre nenhuma saída de dinheiro. A decisão de como depreciar um ativo pode ser diferente de uma empresa para outra. O EBITDA elimina essa diferença pois a depreciação e a amortização são somadas de volta. A maior vantagem do EBITDA é que ele é muito fácil de calcular e é um KPI (Key Performance Index ou Indicador-Chave de Desempenho) bastante utilizado por gestores. Porém, o EBITDA não pode servir como estimativa de geração de caixa da empresa, pois não considera variações no CAPITAL DE GIRO (veja nossa dica sobe este assunto) nem investimento em ativo imobilizado (CAPEX). Sem considerar estes dois itens, não podemos enxergar o fluxo de caixa verdadeiro da empresa e o EBITDA fornecerá um resultado incorreto! O EBITDA ainda é um dos indicadores mais utilizados no mercado, provavelmente pela simplicidade do cálculo, ele é um indicador importante na comparação entre o desempenho de duas empresas com estrutura diferente de capital. Porém não podemos esquecer as suas limitações. Portanto, na avaliação de empresas, o EBITDA tem que ser considerado como mais um indicador importante a ser analisado, mas não podemos abrir mão do cálculo de outros indicadores como o FCF (Free Cash Flow), ROIC (Return of Invested Capital), etc. Vamos explorar estes assuntos em outras dicas. Bons Negócios e fica a dica!
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Capital de GiroQuase todo mundo que pertence ao mundo dos negócios já ouviu falar de Capital de Giro. Esse nome (em inglês Working Capital) significa que ele que faz a empresa girar, ou seja, sustentar-se no dia a dia através da utilização destes recursos. Sem entrar muito nas questões de contabilidade, vamos discutir as contas importantes para a gestão do Capital de Giro e entender como controlá-lo melhor. O Balanço Patrimonial (Figura abaixo) da sua empresa tem no lado esquerdo os recursos, bens e direitos (ATIVO) e no lado direito as obrigações (PASSIVO). Os Ativos e os Passivos são categorizados em Circulante e Não Circulante. Os Ativos Circulantes representam tudo que é dinheiro e tudo que será transformado em dinheiro no curto prazo (até 12 meses). Alguns exemplos: caixa, bancos, contas a receber e estoque. Já os Passivos Circulantes são Fornecedores, Contas a Pagar (salários, Impostos a recolher etc.) e Empréstimos de curto prazo. Os Ativos e Passivos Não Circulantes são os direitos e obrigações que serão realizados no longo prazo (a partir do 13º mês do exercício). O Capital de Giro líquido é a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Quando esse indicador é positivo, significa que nos próximos 12 meses o dinheiro que se tornará disponível será maior do que o dinheiro que deverá ser desembolsado. Tabela Capital de Giro A necessidade de Capital de Giro de uma empresa depende de vários fatores, entre eles a política de crédito concedida aos clientes, a forma na qual ela paga seus fornecedores e o nível de estoque que ela precisa manter para atender à demanda dos clientes. Do ponto de vista financeiro, o problema de gerenciamento de fluxo de caixa de curto prazo é a falta de sincronização entre entradas e saídas de caixa. A maioria das empresas precisa efetuar compras antes de poder efetuar as vendas e por fim receber o pagamento dos clientes. Vamos dividir esse fluxo em 3: Prazo médio de permanência em estoque (PME), Prazo médio de recebimentos de venda (PMRV) e prazo médio de pagamento para fornecedores (PMP). Na prática, esses prazos são medidos em dias e são calculados através dos saldos das respectivas contas. O tempo entre a compra e o recebimento da venda chama-seCiclo Operacional e ele engloba o PME e PMRV. Já o Ciclo Financeiro é Ciclo Operacional menos o PMP. Ciclo Capital de Giro A defasagem entre o momento das entradas e das saídas de caixa obriga o empresário a planejar esse fluxo no curto prazo. Essa defasagem depende da duração do Ciclo Operacional e do prazo de pagamento aos fornecedores. Quanto maior o Ciclo Operacional, mais Capital de Giro será necessário para operar e quanto maior o prazo de pagamento aos fornecedores, menor será o Capital de Giro necessário. Essa defasagem pode ser sanada pela tomada de empréstimos, o famoso “empréstimo de Giro”, ou através da reserva de capital próprio. Ela pode ser diminuída na medida que alteramos os prazos acima mencionados. Vamos entender melhor quais são os itens principais que afetam a necessidade de Capital de Giro: Caixa e bancos – Essas contas registram o saldo do caixa (dinheiro) e o saldo bancário da empresa em determinado dia. Uma pergunta fundamental é: “Qual é o nível ideal de saldo a ser mantido no banco para poder pagar as contas e eventuais despesas inesperadas?” Contas a receber – Registra toda a venda a prazo da empresa. Quanto maior o prazo, maior será o saldo dessa conta. Para gerenciar bem esse, devemos determinar qual é o prazo ideal a ser concedido para os clientes. Estoque – A conta do estoque registra a posição financeira do estoque em determinado dia. Determinar o nível de estoque necessário para satisfazer às necessidades dos clientes é uma decisão que vai impactar diretamente na necessidade de Capital de Giro. Para obter estas respostas acima, faz-se necessário um estudo profundo da estrutura de custos, prazos e expectativa de crescimento da empresa e fazer os devidos cálculos. A Priority Partners traz essa experiência para a sua empresa. Boa semana, bons negócios e fica a dica!
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GráficoUma empresa está num estado de insolvência quando é devedora e tem prestações a cumprir de valores superiores aos rendimentos que recebe. O estado da insolvência pode levar à declaração de falência judicial ou pode ser revertido num processo de reestruturação financeira. Empresas raramente quebram da noite para o dia sem receber avisos prévios. Num processo muito parecido com a Medicina (no caso de diagnóstico precoce de uma doença), se esses sinais ou avisos são primariamente detectados e depois tratados, é possível salvar uma empresa. Portanto, podemos afirmar que a maioria das empresas entra em processo de falência por falta de GESTÃO! Pergunta-se, então: Quais são os sinais que podem indicar que uma empresa está se aproximando de uma possível falência? Seguem algumas possíveis respostas: 1. Dificuldade de honrar pagamentos – Acreditamos que o primeiro sinal de uma possível falência são problemas no fluxo de caixa de curto prazo da empresa. Claro que não é qualquer dificuldade momentânea vai levar uma empresa à falência, mas precisa-se estar atento e entender bem o que causou essa dificuldade e se ela se repete ou agrava, deve-se tomar as medidas necessárias para combatê-la. Essas dificuldades podem ter vários motivos como: problemas com necessidade de Capital de Giro, despesas financeiras elevadas e custo fixo alto. 2. Aumento no nível de endividamento – Quando uma empresa está passando por um momento de dificuldade financeira, uma das soluções de curto prazo é captar dinheiro no mercado. Na maioria dos casos, essa solução, além de não resolver o problema que causou o descasamento no fluxo de caixa, ainda cria um novo problema na hora de pagar a nova dívida contratada (normalmente com taxas de juros elevadas). Um dos sinais que uma empresa está caminhando a um possível estado de insolvência é o aumento no nível de endividamento. Portanto é muito importante acompanhar alguns indicadores tais como: Dívida/Capital Próprio, Dívida/Faturamento ou Juros/Faturamento para identificar o aumento no nível da dívida financeira da empresa. 3. Prejuízo contábil – Os relatórios contábeis que estão sendo apurados no regime de competência (lembre-se da dica da semana passada!) – como o DRE (Demonstração de Resultados do Exercício) – determinam se a empresa lucrou ou teve prejuízo no período analisado. Muitas empresas estão realizando prejuízos sem necessariamente ter um efeito imediato no fluxo de caixa, ou seja, sem ter problemas em honrar seus pagamentos. Porém, no longo prazo, um prejuízo contábil é insustentável e tem que ser tratado. 4. Baixos índices de liquidez – Existem vários tipos de índices de liquidez. Vamos discutir 2 que são de maior relevância para o assunto: Liquidez Corrente e Liquidez Seca. Liquidez Corrente é uma medida contábil e é calculada através dos Balanços Patrimoniais. A fórmula dela é a seguinte:

Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

Quando esse índice é maior que 1, significa folga no ativo disponível para uma possível liquidação das obrigações. Por outro lado, se for menor que 1, significa que não haverá disponibilidade suficiente para quitar as obrigações no curto prazo caso necessário. A Liquidez Seca é parecida com a Liquidez Corrente, porém o estoque é excluído do Ativo Circulante (por ser um ativo que possui liquidez menor). A fórmula é a seguinte:

Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoque) / Passivo Circulante

O resultado desse índice será sempre menor do que o da Liquidez Corrente, podendo ocorrer uma liquidação do estoque em caso de necessidade de caixa. 5. Queda nas vendas – A maioria das empresas tem faturamento sazonal com períodos de altas e baixas. Uma queda nas vendas não sazonal torna-se preocupante para qualquer empresa. Isto pode significar que surgiram novos concorrentes, que há problemas com o funcionamento da área comercial ou mesmo com o produto final. Estas oscilações no faturamento precisam ser detectadas, analisadas e tratadas devidamente. Muitas vezes devem ser acompanhadas de reduções drásticas nos custos fixos, para reequilibrar o caixa da empresa. É importante ressaltar que não há uma receita de bolo para identificar se a sua empresa está falindo. Esses sinais, separados ou em conjunto, podem identificar e alertar a alta gerência/diretoria/sócios de possíveis problemas a serem tratados. Como tudo na vida, prevenir é melhor do que remediar! A Priority Partners, através de uma análise detalhada da situação financeira e contábil (e dos principais indicadores), vai detectar os problemas que podem estar causando o agravamento na saúde financeira da sua empresa. Fica a dica e bons negócios!
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Ambiente Corporativo, Destacado, Destaque, Financeiro, Geral, Gestão
ERP A dica dessa semana vai tratar de um assunto muito importante para empresas que buscam modernizar e automatizar processos e reduzir os custos da operação: a escolha de um sistema ERP. ERP – Enterprise Resource Planning, ou na tradução livre: Planejamento de Recursos Empresariais nada mais é do que um Sistema Integrado de Gestão Empresarial que integra nele os dados e processos de uma empresa. Num âmbito mais geral, o ERP’s apresentam-se no mercado como plataformas de software, capazes de automatizar e armazenar as diversas informações que circulam nos variados setores de uma empresa, e que podem envolver Produção, Compras e Controle de Estoque, Financeiro (contas a receber, contas a pagar e fluxo de caixa), Contabilidade, folha de pagamento, etc. Em alguns casos, a Logística e o Transporte são tratados por sistemas alternativos, chamados (WMS e TMS, respectivamente. WMS significa Wharehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns e TMS significa Transportation Management System ou Sistema de Gerenciamento de Transportes). Mas eles estão fora do escopo desse artigo. A escolha e a implementação de um ERP devem seguir alguns critérios importantes como: 1. Entenda a sua necessidade – a empresa precisa verificar qual ERP melhor se adequa aos seus processos. Por isso, é fundamental que os processos que receberão a automatização via ERP sejam devidamente mapeados, em um nível de detalhamento que permita um profundo entendimento das necessidades. Além de ajudar a implementação, o trabalho vai facilitar a escolha do melhor ERP, ou seja, aquele que é o mais aderente para a atividade da sua empresa. 2. Defina uma equipe responsável – a empresa deverá definir uma equipe responsável pelo projeto, desde a escolha, levantamento de processos até a implementação/implantação final do ERP. É um projeto complexo, com muitas variáveis (mudanças culturais, prazo, custo, comunicação intensa, gestão de pessoas, etc) e por isso vai requerer uma definição adequada de escopo, alinhamento das equipes nos setores, dedicação na execução e cumprimento de cronograma e custos. 3. Gerencie o impacto das mudanças – muitos funcionários acreditam que a automatização dos processos pode levar a demissões em massa. Isso não é totalmente verdade. Para reduzir a rejeição natural e a saída da zona de conforto, a alta gestão precisa vender e acreditar na idéia de que as mudanças trarão mais controle para os processos e que os operadores são peças fundamentais para o sucesso do projeto e que os benefícios servirão a todos. 4. Evite customizações – Vários sistemas são específicos para um determinado setor e escolher um ERP que esteja adequado aos processos da sua empresa vai reduzir a necessidade de customizá-lo. Uma customização significa que uma mudança no ERP precisa ser feita para atender a uma necessidade específica do cliente. Porém, esta prática deve ser evitada, pois é onerosa e nem sempre funcionará adequadamente. Se a empresa começa a perceber que muitas customizações fazem-se necessárias, provavelmente a escolha do ERP não foi adequada (os processos não foram mapeados nem estudados profundamente no momento da escolha). 5. Faça um benchmarking de mercado – se a empresa interessou-se por determinado ERP, deve-se verificar a possibilidade de visitas a empresas que já utilizam o mesmo ERP (mesmo de segmentos diferentes). Esta ação poderá trazer mais segurança e confiança para os tomadores de decisão. É um momento para questionar, ver e entender o funcionamento do ERP e se atende às necessidades. Aprenda com eles o que deu certo na implementação e o que deu errado. Os usuários são a melhor fonte de pesquisa, pois conhecem a fundo o sistema e sabem das suas virtudes e deficiências. Como é uma decisão importante e normalmente sem volta, pois altos custos estão envolvidos no processo, estas simples visitas podem poupar muito tempo e dinheiro! 6. Verifique a Credibilidade da Softwarehouse – Deve-se verificar quantos e quais clientes utilizam o ERP, qual o porte dos mesmos, se são do mesmo segmento e cases de sucesso. Além disso, deve-se verificar o suporte ao usuário, a plataforma do software e do banco de dados e a disponibilidade das informações (off-line, cloud, etc.) e a forma de Backup. Esta verificação é complementar à anterior e também fundamental na escolha, afinal a sua empresa vai depender do suporte, tanto pelas atualizações quanto ao constante treinamento de usuários. 7. Não se esqueça dos usuários “móveis” – Se sua equipe utiliza muito telefonia celular e Tablets (por exemplo uma equipe de vendas externas que emite pedidos on-line), dê preferência a sistemas que possibilitem o uso dos mesmos. 8. Adequação do ERP aos processos – A equipe responsável deve ter em mente que o ERP deve se encaixar aos processos das empresas e não o inverso. Porém, muitas vezes ocorre que durante o projeto de implantação, alguns processos passam por melhorias e assim acabam adequando-se ao ERP. Essa ação só reforça a importância do mapeamento dos processos como base para escolha do ERP mais aderente. A escolha de um ERP para sua empresa é uma decisão difícil e onerosa, mas com um projeto bem executado e os objetivos alcançados, os benefícios são enormes. A Priority Partners é especialista em implantação de ERP’s e pode trazer essa experiência para sua empresa. Para melhores informações contate-nos!  Fica a dica e bons negócios!!
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Nessa semana vamos retomar o assunto de captação de recursos e elaborar um pouco sobre sistemas de amortização de empréstimo. A maioria das prestações pagas mensalmente estão compostas de dois elementos – Juros e Amortização do principal da seguinte maneira:

Prestação = Juros + Amortização

Mencionamos a maioria, pois existem sistemas onde a prestação é composta somente dos juros acumulados no período sem amortizar o principal (como o sistema americano). Há vários sistemas de amortização, entre eles: Sistema Americano, Bullet, Price, Amortização Constante (SAC), etc. No mercado brasileiro os sistemas Price e SAC são os mais comuns. Sistema Price: No sistema Price (conhecido também como o sistema Francês), o financiamento é liquidado através de prestações constantes e periódicas. Nesse sistema, a parte dos juros da prestação está decrescente e a parte da amortização crescente ao longo da vida do empréstimo. Para calcular o valor da prestação, vamos precisar saber: o valor do empréstimo, a taxa de juros e o número de períodos em que o empréstimo será devolvido. Usando uma calculadora financeira tipo HP 12c ou uma planilha de Excel, vamos descobrir primeiramente o valor da prestação mensal. A parte dos juros da parcela é calculada multiplicando-se a taxa de juros pelo saldo devedor do período anterior e a amortização do principal é calculada pela diferença entre a prestação e os juros. Sistema de Amortização Constante (SAC): Nesse sistema, o empréstimo é liquidado através de amortização constante. A parcela de juros de cada prestação é decrescente e portanto a prestação que é a soma dos dois é decrescente também. Para calcular o valor da amortização, basta dividir o valor do empréstimo pelo número de períodos em que ele vai ser devolvido. Os juros são calculados pela multiplicação da taxa de juros sobre o saldo devedor do final do período anterior (Igual ao sistema Price). E por fim, a prestação é a soma da amortização e dos juros. As tabelas abaixo demonstram as diferenças entre esses sistemas de amortização. Se você gestor, está preocupado com o fluxo do curto prazo, é melhor optar pelo sistema Price pois as parcelas inicias são menores do que no sistema SAC (a primeira parcela no sistema Price é de R$2.309,75 e no sistema SAC R$2.500,00). Em compensação, o valor de juros total do empréstimo nesse sistema (Price) será maior. É muito importante simular cada empréstimo para entender melhor o fluxo de curto e longo prazo e por isso criamos um simulador onde você poderá comparar os dois sistemas e tomar a melhor decisão para a sua empresa. Lembramos que esse simulador está disponível e quem tiver interesse pode solicitar gratuitamente a planilha no nosso site   Sistema Price: Price   Sistema de Amortização Constante

SAC

 
Bons negócios e fica a dica!  
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