Massivedynamic.co 12 34 56 78
Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Financeiro, Geral, Gestão, Planejamento, Qualidade
FCFF

Hoje vamos falar sobre mais um indicador de desempenho muito utilizado na avaliação de empresas, o Fluxo de Caixa Livre para a Firma (FCFF). Como o próprio nome sugere, trata-se de um indicador que mede o dinheiro disponível para todos os credores da empresa (Acionistas e Terceiros).

Para obter o FCFF, vamos começar com o NOPAT, que significa o lucro operacional da empresa. Agora, vamos fazer três ajustes ao NOPAT da seguinte maneira:

FCFF = NOPAT + Depreciação – Investimento(CAPEX) (+/-) Variação de Capital de Giro

  • Depreciação – É necessário somar a depreciação de volta ao NOPAT pois ela é uma despesa que não apresenta desembolso de caixa.
  • Investimento (CAPEX) – Envolvem saídas de caixa que não aparecem no DRE, portanto, não fazem parte do NOPAT e precisam ser tratados separadamente.
  • Variação de Capital de Giro – As variações nas contas patrimoniais que afetam o Capital de Giro e por consequência o fluxo de caixa, precisam ser somadas ou subtraídas ao FCFF conforme o caso.

Para facilitar, vamos ao exemplo da nossa empresa XYZ:

FCFF XYZ

A empresa XYZ obteve um Fluxo de Caixa livre para a Firma (FCFF) positivo de 810,00. Com isso, ela poderá quitar as suas dívidas tanto com os terceiros quanto com os acionistas (que esperam retorno sobre o capital investido). Os 34% representam os impostos médios, que totalizaram 510,00.

Utilização do FCFF

O FCFF é bastante utilizado para calcular o valor das empresas. Ele é obtido calculando-se o Valor Presente Líquido do FCFF descontado pelo Custo Médio Ponderado de Capital (WACC). Devido ao fato do FCFF ser obtido antes do pagamento da dívida bancária, ele também é considerado como Fluxo Desalavancado. Vale ressaltar que esse fluxo não leva em consideração qualquer benefício de imposto devido aos pagamentos dos juros sobre a dívida. O motivo é simples: no cálculo do WACC, já consideramos esse benefício na hora de calcular o custo de capital de terceiros e incluí-lo nesse fluxo seria errado em função de duplicidade.

A Priority Partners é especialista em Valuation e desenvolvimento de modelos para controlar o fluxo de caixa de sua empresa. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Geral, Gestão, Planejamento, Processos, Qualidade, Sem categoria
PDCA

No post de hoje abordaremos mais um assunto ligado à qualidade e ao controle de processos. O PDCA, do inglês Plan, Do, Check, Act ou em português Planejar, Executar, Checar ou Controlar, Agir é provavelmente o mais conhecido dos conceitos de gestão da qualidade. O conceito foi criado na década de 20 e aprimorado pelo estatístico americano W. E. Deming em meados de 1950.

Apesar de ser extremamente simples, essa ferramenta pode ser aplicada em todos os níveis de uma organização, desde a alta administração até o chão de fábrica. E assim como outras ferramentas de controle de qualidade, é uma forma organizada e estruturada de detectar e resolver problemas.

Podemos ver seu diagrama na figura abaixo:

PDCA

  • Plan – Este é o primeiro passo do ciclo de melhoria contínua, sendo responsável pelo mapeamento e definição do processo ao qual se deseja medir. É fundamental que nesta fase se defina qual o objetivo e aonde se quer chegar (meta), assim como os métodos que permitirão alcançar os objetivos propostos.
  • Do – O segundo passo será a execução do que foi planejado, e envolve treinamento das equipes e a coleta de dados para análise. É o famoso “mãos à obra”!
  • Check – O terceiro passo trata de uma verificação dos dados coletados na fase anterior. Através da análise das informações, será possível detectar erros ou falhas no processo.
  • Act – O quarto e último passo refere-se às ações tomadas para correção dos possíveis erros encontrados na fase anterior. Nesta fase normalmente ocorrem ajustes no intuito de equilibrar os resultados obtidos aos resultados pretendidos. Dependendo das discrepâncias, processos podem ser modificados em sua totalidade. Vale ressaltar que caso não sejam identificados desvios, é possível realizar um trabalho preventivo, identificando quais os desvios são passíveis de ocorrer no futuro, suas causas, soluções, etc.

O término da última fase origina um novo ciclo PDCA. Um novo plano de ação poderá ser definido para otimizar as correções feitas ou simplesmente para desenvolver melhorias nos processos. Com isso, temos fundamentalmente a base da melhoria contínua da Gestão pela Qualidade Total.

É fácil implantar o PDCA?

Por ser extremamente didático e de fácil assimilação, o PDCA pode ser amplamente utilizado nas empresas. Uma questão importante é que o brasileiro, em média, é mundialmente reconhecido como avesso ao planejamento. Portanto, a implantação desta ferramenta em algumas empresas pode tornar-se tarefa árdua, pois vai requerer algumas quebras de paradigmas, mudanças de hábitos, muita disciplina e, para completar, vai mexer com a zona de conforto das equipes.

Nesse cenário, a empresa precisará decidir o quanto de energia vai querer investir na Gestão de Pessoas para alcançar este objetivo. A única certeza que temos é que esta ferramenta, repetida diversas vezes, traz inúmeras vantagens competitivas ao negócio, fazendo com que a qualidade e excelência sejam pontos estratégicos dentro da organização. Para a maioria dos negócios, no mundo competitivo e globalizado dos dias de hoje, isso é fundamental para sua continuidade.

Conte com a Priority Partners para ajudar à sua empresa na criação de ferramentas de controle de qualidade.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Geral, Gestão, Planejamento, Processos, Qualidade

5 erros comuns na gestão

Na dica de hoje mais um post da nossa parceira de negócios Artsoft Sistemas, de autoria do Sr.Marcos Leite, sócio da Artsoft Sistemas desde 1996 e responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa.

A Gestão Por Diretrizes (GPD) nasceu de práticas japonesas de qualidade entre as décadas de 50 e 60, através da introdução de itens de avaliação como: diretrizes, planos, organizações, análise e controle na metodologia da Administração por Objetivos.

O objetivo desse tipo de gestão é alcançar uma melhoria contínua no desempenho da empresa por meio de “rupturas” no desempenho atual, concentrando todos os esforços em atividades prioritárias para a meta. Ou seja, deve-se focar em melhorar tudo aquilo que se considera errado ou atrasado no processo de produção da empresa. Mesmo se tratando de uma metodologia de trabalho largamente utilizada pelas empresas, ainda assim há erros comuns e possíveis de serem evitados. Listamos os 5 principais:

Falta de clareza O princípio básico para a implementação de uma Gestão Por Diretrizes é que a alta administração da empresa, seus donos e diretores, possuam uma visão muito clara dos próximos passos do negócio. A partir disso é fundamental que os colaboradores hierarquicamente abaixo estejam inseridos nesses planos. A importância dessa clareza é para que todas as pessoas envolvidas estejam engajadas pelos mesmos objetivos e prazos. A melhor forma de se atingir este estado é incluir todos no processo de planejamento da gestão.

Falta de comunicação Outro erro comum e que muitas vezes está ligado ao erro que citamos anteriormente é a falta de comunicação. A Gestão Por Diretrizes exige que todos na empresa estejam em constante contato, mesmo que respeitando suas posições de trabalho. Isso deve-se, basicamente, por dois motivos: primeiro porque o nível de cobrança e pressão por resultados irá aumentar; segundo porque esses resultados só aparecerão se o seu time tiver acesso a você e a outros gestores. A GPD auxilia no aumento da eficácia de uma empresa, que muitas vezes significa mais lucros. Portanto, é preciso driblar a falta de comunicação aproximando os times e criando canais onde todos possam trocar informações e eliminar dúvidas. Falta de planejamento A Gestão Por Diretrizes é dividida em quatro etapas: planejamento, execução, verificação dos resultados alcançados e finalmente, revisão e auditoria. Na etapa de planejamento é que se estabelece o que precisa ser melhorado durante o próximo ciclo baseado nos resultados do ano anterior ou do ciclo anterior. Dessa forma, não é incomum que muitas empresas confundam este planejamento com a própria GPD. A falta de planejamento no início do processo fará com que toda a gestão seja prejudicada. Por isso, há a importância de gastar mais tempo com os desdobramentos das metas que precisam ser cumpridas do que partir diretamente para a execução. Apenas com uma análise profunda do que precisa ser melhorado é que a GPD será eficaz. Controle da capacidade inventiva A gestão por diretrizes pode fazer com que a empresa experimente um salto qualitativo nas suas operações, alcançando uma certa estabilidade em níveis de produção e qualidade. Por outro lado, ela também força as empresas a adotarem uma forma de trabalho mais rígida, onde metas, prazos, indicadores e avaliações se tornam comuns ao dia-a-dia dos colaboradores. Dessa forma, não se exige mais das pessoas que elas sejam inventivas. Ou seja, elas precisam seguir um cronograma, muitas vezes baseado em um plano de metas, sem poder se desviar. Desvios, nesse caso, podem ser prejudiciais à empresa. Esse tipo de ambiente precisa ser controlado para que não ocasione uma rotatividade alta de funcionários ou mesmo diminua a motivação dos mesmos, fazendo com que a produtividade seja afetada. Pressionar os colaboradores Seguindo a linha do erro anterior, essa criação de um ambiente rígido e controlado, aumenta a pressão depositada em cada colaborador. E muitos deles não saberão lidar com isso. Cabe aos gestores identificar quais são as pessoas que estão destoando do time e fazer correções, seja trocando de área ou alterando papéis. A gestão pelas diretrizes, sem dúvida alguma, trará mais benefícios do que problemas para qualquer empresa, desde que os gestores prestem atenção aos pequenos erros que citamos acima. Mesmo sendo uma metologia, é fundamental dar um lado humano ao trabalho.

E você, já utiliza a gestão pelas diretrizes? Aproveite os comentários abaixo para nos contar.

A Priority Partners traz para sua empresa essa experiência de Gestão Por Diretrizes, Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

 

0

Ambiente Corporativo, Controle, Financeiro, Geral, Gestão

EVA

As empresas geram riqueza quando o retorno gerado pela atividade é maior do que o custo do capital investido pelos acionistas. O EVA ou em português Valor Econômico Agregado, é uma estimativa do LUCRO ECONÔMICO de uma empresa que supera as expectativas de ganho dos acionistas. Diferentemente do Lucro Líquido (que somente considera os juros pagos pelas dívidas), o EVA leva em consideração também os juros sobre o capital investido pelos acionistas. O EVA foi desenvolvido pela consultoria Stern Stewart & CO e foi bastante utilizado nos anos 90, sendo adotado por empresas como: COCA COLA, GE and SIEMENS.  A ideia é bastante simples: o EVA mede a diferença entre o NOPAT (Lucro Operacional menos Impostos) e o retorno esperado pelos acionistas, que é o custo de oportunidade ou expectativa de lucro dos acionistas. Ele pode ser apresentado pela seguinte fórmula:

EVA = NOPAT – Capital Investido x rk

Onde:

rk  = WACC

Também podemos pensar no EVA de uma outra maneira. O Retorno sobre o Capital (líquido de impostos) é calculado através da seguinte fórmula:

ROC = NOPAT / Capital Investido

Vamos então substituir o NOPAT na fórmula acima e assim obter:

EVA = Capital Investido x ROC – Capital Investido x WACC

Agora é fácil chegar em:

EVA = (ROC – WACC) * Capital Investido

Dessa forma, podemos apresentar o EVA como a diferença entre o retorno sobre capital (ROC) e o custo médio de capital (WACC) multiplicado pelo Capital Investido. Observando a fórmula, notamos que o mesmo só será positivo quando o retorno for maior que o custo do capital (ROC > WACC).

As empresas normalmente objetivam que o retorno sobre os seus ativos seja maior do que o custo de capital e é exatamente isso o que o EVA mede, ou seja, é um importante indicador de performance. Veja mais sobre este assunto clicando aqui.

A Priority Partners é especialista em mecanismos de controle de custos e planejamento financeiro.  Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

www.p1p.com.br

2

Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Custos, Estoques, Geral, Gestão, Logística

Truques para controle de estoque

Prezados leitores, hoje apresentamos mais um post da nossa parceira de negócios Artsoft Sistemas. A autoria do texto é do Sr.Marcos Leite, sócio da softwarehouse. Boa leitura!

Um controle de estoque eficiente ajuda a garantir que o capital de giro será bem empregado, a produtividade será melhorada e os índices de perdas e avarias serão reduzidos — ou até mesmo eliminados!

No artigo de hoje vamos falar sobre alguns truques de controle de estoque que ajudarão a melhorar a gestão e a aprimorar os seus resultados. Acompanhe:

Organize os itens no estoque

Organizar os itens por categoria e por frequência de saída é essencial para fazer um controle de estoque eficiente. Dessa forma, os produtos que pertencem a uma mesma categoria e a categorias semelhantes devem estar localizados próximos, assim como os itens que possuem maior saída devem estar mais próximos da área de expedição e do chão (mais fáceis de serem alcançados) .

Controle todas as movimentações

Todas as movimentações realizadas no estoque — entradas e saídas — devem ser controladas e registradas. Com isso, a administração possui mais dados para evitar furos ou controlar extravios no estoque.

Fazendo essa supervisão, também é possível enviar as informações de saídas para o setor de compras, contribuindo para que elas sejam realizadas e evitando o excesso ou a falta de algum produto.

Faça inventários periódicos

Os inventários periódicos são importantes, pois permitem um controle maior e ajuda a evitar discrepâncias entre o estoque físico e o estoque informado no sistema. Além disso, o gestor possui mais informações sobre os possíveis problemas e quais são suas principais causas, o que contribui para que ações mais eficientes sejam tomadas.

Mantenha a comunicação fluida

Para que o controle de estoque seja ainda mais eficaz, um dos pontos importantes é manter a comunicação fluida com os setores de vendas e compras.

O setor de vendas pode fornecer informações precisas sobre a demanda dos produtos, enquanto o setor de compras necessita de informações a respeito do giro do estoque para fazer as aquisições de uma maneira mais eficaz.

Utilize um software de gestão

Um sistema de gestão auxilia no controle de estoque, automatizando a administração de entradas, de saídas e dos inventários dos materiais. Com um programa adequado (ERP), a comunicação é sempre constante, atualizada e em tempo real. Assim, a empresa ganha em produtividade, confiabilidade e redução de erros e retrabalhos.

Ter um controle de estoque eficaz é importante para que as demandas dos clientes sejam atendidas, os custos sejam otimizados e a equipe consiga obter melhores índices de produtividade — o que faz com que os processos relacionados a essa área sejam aprimorados de uma maneira geral.

Outro ponto importante a se destacar é a questão da saúde financeira da empresa, que pode ser seriamente comprometida caso a gestão não seja eficaz, uma vez que o capital de giro empregado para a compra de estoques representa uma boa parte do capital total da organização.

Agora nos conte através dos comentários: o que achou desse artigo? O controle de estoque em sua empresa é planejado ou o setor ainda age apenas sob a demanda de outras áreas? Compartilhe as suas experiências e opiniões conosco e participe da conversa!

A Priority Partners possui em seu time especialistas em Logística e pode ajudar à sua empresa a controlar e gerir melhor os seus estoques. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Destacado, Destaque, Geral, Gestão, Planejamento, Processos, Sem categoria

KPI


Hoje apresentamos mais um assunto da nossa sopa de letras. O KPI (do Inglês Key Performance Indicator ou em Português Indicador-chave de Desempenho) é um sistema de controle de gestão destinado a medir ou monitorar variáveis ou fatores de sucesso crítico de um negócio, independente do segmento.

No atual ambiente empresarial, tão competitivo e globalizado, é fundamental que as organizações se preocupem com o desempenho de seus processos. O fato é que os consumidores/clientes estão cada vez mais antenados e possuem cada vez mais meios de comparar (principalmente via Internet) e optar por produtos ou serviços que satisfaçam às suas necessidades. Porém, não estamos falando só de preço. Outros fatores como disponibilidade, apresentação, qualidade, atendimento pré e pós-venda fazem parte desta análise. Portanto, as organizações devem dedicar-se exclusivamente ao esforço de atendimento a estes itens, no intuito de manterem-se competitivas.

É nesse cenário que os KPI’s entram em cena. Eles representam métricas de controle para que as empresas possam ter a sensibilidade sobre suas atividades e como elas estão sendo refletidas no mercado. E com isso, ter a chance de antever problemas ou detectá-los em tempo hábil para correção.

Identificação dos Indicadores

Em primeiro lugar, algumas premissas importantes: o KPI deve ser simples de medir (mensurável), ser objetivo, ser auditável, ser compreendido e aceito por todos os membros da equipe responsáveis pelo processo e deve indicar se está em consonância com as metas pré-definidas. O uso de poucos KPI’s também é importante (mais facilidade para medir e auditar), portanto, foco na escolha dos mesmos!

Feito isso, escolhem-se as variáveis que precisam ser medidas (normalmente essa informação vem da alta direção) e quais os objetivos ao se medir, como por exemplo: prevenir de erros, cumprir metas definidas ou simplesmente para monitorar processos.

Para que o controle seja efetivo, deverá haver um sistema de auditoria imparcial que possa monitorar a medição e definir ajustes ou rever metas, caso necessário. A comunicação eficaz é fundamental para que todos estejam cientes do monitoramento contínuo de suas atividades. A mensagem fundamental é de conscientização das equipes quanto à importância da medição como forma de feedback ao trabalho realizado e a oportunidade de melhoria de resultados, tanto pessoais quanto grupais.

Tipos de indicadores

Podemos listar inúmeros KPI’s, que seriam adequados a diversos tipos de empresas. Seguem alguns bastante utilizados, inclusive já postados por nós em dicas anteriores:

  • EBITDA / Receita Bruta (ou Líquida)
  • Margem de Contribuição / Receita Bruta (ou Líquida)
  • % Lucro em relação à Receita Bruta (ou Líquida)
  • Giro de Estoque
  • % de Ruptura de Estoques
  • Ticket médio – Faturamento / Número de Clientes
  • Prazo Médio de Recebimento
  • Taxa de Crescimento de Faturamento
  • ROI (Retorno sobre o investimento)
  • TIR (Taxa interna de Retorno)
  • % Lucro por funcionário
  • % Lucro por cliente
  • % Lucro por m² (para o caso de lojas)
  • Turnover de funcionários

Apresentação dos indicadores

Já vimos a importância de medir e controlar variáveis dos negócios. Além disso, os resultados precisam ser apresentados de forma clara e que possa ser verificada a comparação entre as metas definidas e o que realmente foi medido. Somente assim, as ações de correção e ajustes poderão ser executadas. É muito comum o uso de Dashboards ou em Português Painéis de Controle, que são representações gráficas bastante didáticas que seguem algumas regras específicas (abordaremos este tema em outra oportunidade) para montagem e apresentação.

A pergunta “o que medir” é mais importante do que “como medir”. A Priority Partners é especialista em definição, medição e apresentação de KPI’s. Se você deseja medir a excelência de sua empresa, fale com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Geral, Gestão, Planejamento, Processos, Sem categoria

Nessa semana segue mais um artigo da nossa parceira de negócios Artsoft Sistemas.  A autoria é do Sr.Marcos Leite, sócio e responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa  desde 1996. Boa leitura!

Crescimento e Organização

Você quer transformar sua empresa em uma grande marca? Para começar, esqueça o improviso! Se sua contabilidade ainda é feita em planilhas manuais, o controle de estoque depende da contagem feita por funcionários e os departamentos de vendas, finanças e logística trabalham de forma desintegrada, está na hora de mudar. Esse é o modelo utilizado pelas corporações do passado. Entramos em um novo milênio e o grande desafio das empresas do presente é aliar crescimento e organização. O mercado está cada vez mais competitivo e simplesmente não há espaço para o amadorismo.

Você quer ser grande? Então haja como os grandes! Busque soluções tecnológicas adequadas para seu negócio e alavanque as técnicas de gestão. Você conseguirá não apenas melhoras significativas nos processos de controle, como também um upgrade importante nos desempenhos financeiros.

Como empresário, você certamente conhece a máxima de que planejamento é a palavra-chave para o sucesso de qualquer negócio, certo? Não importa se atua no comércio atacadista, no varejo, na indústria ou no setor de serviços, sua empresa só conseguirá crescer de forma rápida e inteligente se utilizar ferramentas seguras que permitam a organização dos mais diversos processos de gestão. Um bom administrador precisa ter controle, por exemplo, da produção, do estoque, do faturamento, da distribuição, dos prazos e da qualidade. Apenas com essa visão completa dos mais variados setores do negócio é que o gestor poderá trabalhar com tranquilidade, traçar metas e perseguir resultados! Mas é possível realizar tudo isso de forma eficiente e sem margem para erros? A tecnologia está aí para isso! Ela é uma grande parceira do mundo corporativo e pode oferecer soluções com resultados precisos para o seu negócio. Quer saber como implantar a informatização da sua empresa e garantir desempenhos satisfatórios? Fique atento às dicas abaixo!

A tecnologia vai transformar sua empresa

A tecnologia é essencial para qualquer negócio. Muitos administradores, no entanto, ainda consideram a informatização um obstáculo. Gestores de empresas em crescimento reconhecem a necessidade desses instrumentos, mas comumente ficam receosos no momento da contratação por medo de que os resultados não compensem o investimento ou de que os funcionários não consigam operá-los, ou simplesmente por não saber o que buscar na hora de escolher. Porém, esse é um grande equívoco. E se você está em situação semelhante, está na hora de desmistificar o assunto! Tenha em mente que a tecnologia vai verdadeiramente transformar seus negócios. Saiba que há inúmeros softwares no mercado e que haverá um ideal para o seu caso. E fazer a escolha entre eles será muito fácil, desde que antes você consiga identificar quais são suas necessidades. Lembre-se de que o sistema contratado deve oferecer soluções para todas as demandas do seu negócio!

Entenda como escolher a ferramenta certa

Quer entender melhor? Então vamos imaginar que você atue no ramo industrial. Na hora de contratar, atente-se para o fato de que os setores da empresa vão precisar estar integrados pelo novo sistema e que ele deve atender completamente à todas suas necessidades! Portanto, um software adequado terá de proporcionar-lhe instrumentos de organização para os mais variados departamentos, possibilitando padronização e controle integral dos procedimentos internos, desde o recebimento da matéria-prima até o faturamento e a prestação de contas. O sistema precisará contar, por exemplo, com ferramentas de gestão de relacionamento para fornecedores e clientes (que permitirão acesso rápido e seguro às informações cadastrais), execução de manufaturas (para total controle da produção, qualidade e estoque), cadeia de suprimentos (para otimizar procedimentos internos, reduzir custos, controlar prazos e melhorar resultados), além da geração de relatórios financeiros  que permitam análise do desempenho dos negócios!

Na hora de adquirir um software, você ainda precisa se atentar a outras questões importantes. Tenha certeza de que o sistema possui uma interface visualmente agradável e bem construída. Certifique-se de que ele possui fácil entendimento e uso, para que sua equipe não tenha dificuldades de assimilação ao novo método de gestão. E mais: só contrate um programa que possua mobilidade! É imprescindível que você consiga acessar o sistema a partir de qualquer lugar e até mesmo de um dispositivo móvel. Essa medida lhe garantirá maior controle e liberdade de comando dos negócios. Para terminar, dê preferência para sistemas operados nas nuvens (Cloud Computing). Essa tecnologia permitirá o armazenamento seguro das suas informações, o que proporcionará à sua empresa uma enorme redução de custos em investimentos de equipamentos e boa vantagem competitiva!

Informatização: mais organização, maiores lucros

Para adquirir o novo software de gestão da sua empresa, você precisa levantar todas as necessidades do negócio e checar se o sistema oferecerá soluções adequadas para cada uma delas. Também é importante verificar como ocorrerá o processo de implantação. Não se esqueça de que um bom sistema deve contar com uma equipe de suporte eficiente, que ajudará a você e sua equipe a utilizar as novas ferramentas da forma mais produtiva possível!  Mas, terminado todo esse processo de instalação e transição, o que esperar da nova tecnologia? Essa é uma questão fácil de ser respondida! Sua empresa estará preparada para crescer e você poderá acompanhar tudo bem de perto!

Tenha certeza de que a informatização dos seus negócios representará ganhos importantes! Para começar, todos os processos internos serão otimizados por meio da integração dos setores. Além disso, haverá maior economia, já que será possível identificar custos excessivos em cada área e combater desperdícios de matéria-prima e estoque, caso você trabalhe com produção ou vendas. A relação com o consumidor também vai melhorar, uma vez que o acompanhamento dos prazos será mais rígido e o atendimento aos clientes ganhará mais qualidade, rapidez e eficiência. Além disso, você terá controle detalhado do faturamento e aplicação dos recursos. Sua empresa atingirá um alto nível de excelência em organização! E todo esse conjunto de fatores ainda significará um benefício a mais: maiores lucros!

Bons negócios!

A Priority Partners é especialista em planejamento estratégico e poderá ajudar sua empresa a escolher o melhor sistema de gestão, assim como auxiliar a implantá-lo. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Consultoria, Contabilidade, Controle, Financeiro, Geral, Gestão, Planejamento, Sem categoria

NOPATO NOPAT (Net Operating Profit After Taxes), também conhecido como NOPLAT (Net Operating Profit Less Adjusted Taxes) é um importante indicador na avaliação de empresas. Na teoria, este indicador mede o valor que poderia ser distribuído aos acionistas se a empresa não possuísse nenhuma dívida.  A origem desse indicador é o EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) que é o “primo” do EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), discutido anteriormente em um de nossos posts. Para ler novamente, clique aqui. Para calcular o NOPAT, é necessário descontar os tributos sobre a renda (IR e CSLL), da seguinte maneira:

NOPAT = EBIT x ( 1 – t )

Onde:

  • EBIT = LAJIR = Lucro Antes dos Juros e Impostos de Renda
  • t = Alíquota de IR e CSLL

Vamos analisar o DRE da empresa XYZ que está na figura abaixo:

Nopat DRE

Neste caso, o DRE é bem simplificado e o Lucro Operacional é igual ao EBIT. Para calcular o NOPAT, vamos multiplicar o valor de R$ 2.700,00 por um menos a alíquota de IR e CSLL (nesse exemplo 34%). Então, NOPAT = R$ 2.700,00 * (1-34%) = R$ 1.782,00.

Algumas Considerações

Note que esse valor não leva em consideração qualquer pagamento de juros sobre a dívida (que pode ser notada no DRE na linha de pagamento de Juros), ou seja, ele desconsidera qualquer alavancagem financeira e facilita a comparação entre empresas com estruturas diferentes de capital. O Lucro Líquido já leva em consideração qualquer despesa dedutível e é afetado pelo tamanho da dívida. O NOPAT examina qual é o resultado operacional da empresa menos os impostos teóricos sobre ele (como se não houvesse nenhuma dívida, portanto, a linha de Juros estaria zerada).

Sem considerar as diferenças entre Regime de Caixa e Regime de Competência, esse indicador é uma boa aproximação da capacidade da empresa para gerar caixa e ele serve como base para calcular o FCFF (Free Cash Flow to Firm ou Fluxo de Caixa Livre para a Firma) e EVA (Valor Econômico Adicionado). Abordaremos mais sobre estes assuntos em dicas futuras.

A Priority Partners é especialista em avaliação de empresas e criação de mecanismos de controle gerencial. Conte com a gente! Boa semana e fica a dica! Equipe Priority Partners. www.p1p.com.br
2

Ambiente Corporativo, Consultoria, Contabilidade, Controle, Financeiro, Geral, Gestão, Planejamento, Processos, Sem categoria

CAPConceitualmente, o termo Contas a Pagar (CAP) refere-se às obrigações financeiras que uma empresa assume perante seus fornecedores. Qualquer aquisição a prazo de bens, produtos, insumos ou serviços gera um CAP que deverá ser pago até o vencimento combinado entre as partes. Quando os pagamentos são a prazo, cria-se uma necessidade de controle por parte do setor financeiro e contábil, pois é gerado um saldo de Contas a Pagar, que é um passivo corrente do balanço patrimonial. Esse saldo deve ser quitado na medida em que as obrigações em aberto vão sendo pagas.

O CAP depende de dois fatores: o volume das aquisições e o prazo concedido pelos fornecedores. Ele aumenta à medida que aumentam as aquisições e o prazo médio de pagamento. O CAP engloba tantos títulos vencidos (situação não ideal, pois pode gerar multas, juros e interrupção da prestação do serviço ou da entrega de insumos, por exemplo) quanto títulos a vencer. Quando a empresa efetua o pagamento, deve-se registrá-lo corretamente no financeiro e na contabilidade. Este processo é chamado de “Baixa do CAP”, e pode ser bem complexo em empresas com grande volume de compras e de utilização de serviços de terceiros, requerendo um ótimo controle por parte do setor de controladoria.

O conceito de prazo médio

É muito comum as empresas quererem controlar o prazo médio do seu CAP. Essa informação permite uma visão global (inclusive da Necessidade de Capital de Giro, que trataremos em outra oportunidade) e a qualidade do processo de pagamentos dos títulos. Basicamente, para se obter o prazo médio utilizamos a seguinte fórmula:

Fórmula PM

Sendo:

  • Valor Médio do CAP – obtido através da média dos saldos contábeis do CAP no período analisado (em meses).
  • Valor Médio das Compras no mês – Obtido através de 2 modos: ou pelo Setor Financeiro (lembrando que é o valor líquido, descontado dos impostos). A outra forma é através da fórmula: C = EF – EI + CMV, onde:
  • C = Compras
  • EF = Estoque Final do mês vigente
  • EI = Estoque Inicial do mês vigente
  • CMV = Custo da Mercadoria Vendida (Líquido)

Aging

O conceito de Aging já foi discutido anteriormente na dica do Contas a Receber (CAR) e aplica-se ao CAP de maneira semelhante. Para acessar novamente este post e relembrar o conceito, clique aqui.

Dicas úteis

Para você que precisa organizar o CAP de sua empresa, aqui vão algumas dicas importantes:

  1. Mantenha seu cadastro de Fornecedores sempre atualizado. Isso vai ajudá-lo no processo de Compras.
  2. Registre corretamente seu CAP, seja em planilha ou em um sistema dedicado. A falta de conhecimento dos compromissos assumidos é bastante recorrente nas empresas, devido a falhas no processo de registro.
  3. Pague seu CAP em dia. Evitar multas e juros significa mais dinheiro em caixa e menos dor de cabeça. Manter o status de bom pagador é sempre melhor na hora de negociar novas Compras.
  4. Em caso de dificuldades financeiras, renegocie! – Não espere a “bomba estourar”, antecipe o período de dificuldades e renegocie o quanto antes.

Gerenciar o CAP é um processo importante e muitas vezes complexo. A Priority Partners possui vasta experiência nessa área, utilizando modelos financeiros avançados que permitem a melhor tomada da decisão. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Comércio, Consultoria, Controle, Custos, Financeiro, Geral, Planejamento

Hedge Cambial

A crise no Brasil é uma realidade que não parece ser passageira. Essa crise causou uma variação muito significativa no valor do Real frente ao Dólar Americano. Conforme mostra o gráfico abaixo, a moeda americana valorizou em torno de 80% desde setembro do ano passado (2,23 USD/BRL) e está cotado no momento em 3,97 USD/BRL.

Gráfico Hedge

Fonte: Yahoo Finanças

A valorização acelerada do dólar afetou as empresas que importam mercadorias, pois a moeda usada na importação é normalmente o dólar. A operação de Hedge Cambial ajuda as empresas importadoras a reduzir o risco de uma súbita variação no valor do dólar. Na dica de hoje, vamos ver como essa operação funciona.

Exemplificando: A empresa XYZ

Vamos tomar como exemplo uma empresa XYZ, que é uma importadora brasileira de máquinas dos EUA e acabou de comprar um equipamento no valor de US$100.000,00. Esse equipamento será pago daqui a 60 dias, quando ocorrerá a entrega. Caso o valor do dólar no dia da compra seja 3,50 R$/US$, o valor do equipamento em reais no dia da compra será de 3,50 * US$100.000,00 = R$350.000,00. Se o valor do dólar aumentar em 10% nesses 60 dias (entre a data da compra e a data da entrega), o valor que a empresa terá que desembolsar será de 3,85 * US$100.000,00 = R$385.000,00. Ou seja, em 2 meses, o equipamento ficaria R$ 35.000,00 mais caro somente pela variação da moeda!

Formas de Proteção

Felizmente, há maneiras para a empresa XYZ se precaver e se proteger. O mais simples é comprar o valor de US$100.000,00 no mercado, pagando os R$350.000,00 no dia da compra. Retendo o ativo em dólar, o aumento da taxa de câmbio aumentará o valor do ativo e assim a empresa estará protegida pela variação da moeda. A grande desvantagem de comprar antecipadamente a moeda é a necessidade de desembolsar à vista o valor integral da compra, 60 dias antes do vencimento, o que pode causar graves problemas no fluxo de caixa da empresa.

Um modo mais barato para a empresa se proteger é o contrato futuro. Nesse caso, nossa importadora XYZ, que tem uma dívida futura em dólar e quer se prevenir de uma eventual alta da moeda, pode negociar um contrato futuro na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e garantir que, em uma data futura (60 dias após a compra do equipamento), poderá comprar os US$100.000,00 a uma determinada cotação pré-fixada. Esse contrato chama-se Long Hedge ou Posição Comprada.

Se o dólar subir e ultrapassar a cotação fixada no contrato futuro, a empresa não sofrerá qualquer prejuízo, pois terá direito a comprar a moeda na taxa pré-fixada. Operações como essa na BM&F, têm um custo e requerem uma margem de garantia (segurança) de 15% do valor do contrato para garantir o cumprimento do mesmo. Quando as posições forem encerradas, a margem de garantia é devolvida.

Há também outra forma de proteção que é o Swap Cambial, que estabelece um acordo onde duas partes possam trocar (Swap, em inglês) o risco de uma posição ativa (créditos a receber) ou passiva (débitos a quitar), em data futura, de acordo com algumas condições preestabelecidas. No nosso exemplo anterior, a empresa XYZ possui uma posição passiva em Dólar em ativa em Real e poderia fazer um Swap Cambial com uma empresa exportadora, que possua uma posição ativa em Dólar e passiva em Reais. Normalmente estas operações são realizadas através de instituições financeiras e também possuem custos agregados.

Se a sua empresa precisa se proteger das variações cambiais, consulte a Priority Partners. Nossos especialistas em finanças vão achar a melhor solução para você.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

www.p1p.com.br

0

PREVIOUS POSTSPage 2 of 5NEXT POSTS