Massivedynamic.co 12 34 56 78
Ambiente Corporativo, Comércio, Consultoria, Controle, Custos, Financeiro, Geral, Planejamento

Hedge Cambial

A crise no Brasil é uma realidade que não parece ser passageira. Essa crise causou uma variação muito significativa no valor do Real frente ao Dólar Americano. Conforme mostra o gráfico abaixo, a moeda americana valorizou em torno de 80% desde setembro do ano passado (2,23 USD/BRL) e está cotado no momento em 3,97 USD/BRL.

Gráfico Hedge

Fonte: Yahoo Finanças

A valorização acelerada do dólar afetou as empresas que importam mercadorias, pois a moeda usada na importação é normalmente o dólar. A operação de Hedge Cambial ajuda as empresas importadoras a reduzir o risco de uma súbita variação no valor do dólar. Na dica de hoje, vamos ver como essa operação funciona.

Exemplificando: A empresa XYZ

Vamos tomar como exemplo uma empresa XYZ, que é uma importadora brasileira de máquinas dos EUA e acabou de comprar um equipamento no valor de US$100.000,00. Esse equipamento será pago daqui a 60 dias, quando ocorrerá a entrega. Caso o valor do dólar no dia da compra seja 3,50 R$/US$, o valor do equipamento em reais no dia da compra será de 3,50 * US$100.000,00 = R$350.000,00. Se o valor do dólar aumentar em 10% nesses 60 dias (entre a data da compra e a data da entrega), o valor que a empresa terá que desembolsar será de 3,85 * US$100.000,00 = R$385.000,00. Ou seja, em 2 meses, o equipamento ficaria R$ 35.000,00 mais caro somente pela variação da moeda!

Formas de Proteção

Felizmente, há maneiras para a empresa XYZ se precaver e se proteger. O mais simples é comprar o valor de US$100.000,00 no mercado, pagando os R$350.000,00 no dia da compra. Retendo o ativo em dólar, o aumento da taxa de câmbio aumentará o valor do ativo e assim a empresa estará protegida pela variação da moeda. A grande desvantagem de comprar antecipadamente a moeda é a necessidade de desembolsar à vista o valor integral da compra, 60 dias antes do vencimento, o que pode causar graves problemas no fluxo de caixa da empresa.

Um modo mais barato para a empresa se proteger é o contrato futuro. Nesse caso, nossa importadora XYZ, que tem uma dívida futura em dólar e quer se prevenir de uma eventual alta da moeda, pode negociar um contrato futuro na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e garantir que, em uma data futura (60 dias após a compra do equipamento), poderá comprar os US$100.000,00 a uma determinada cotação pré-fixada. Esse contrato chama-se Long Hedge ou Posição Comprada.

Se o dólar subir e ultrapassar a cotação fixada no contrato futuro, a empresa não sofrerá qualquer prejuízo, pois terá direito a comprar a moeda na taxa pré-fixada. Operações como essa na BM&F, têm um custo e requerem uma margem de garantia (segurança) de 15% do valor do contrato para garantir o cumprimento do mesmo. Quando as posições forem encerradas, a margem de garantia é devolvida.

Há também outra forma de proteção que é o Swap Cambial, que estabelece um acordo onde duas partes possam trocar (Swap, em inglês) o risco de uma posição ativa (créditos a receber) ou passiva (débitos a quitar), em data futura, de acordo com algumas condições preestabelecidas. No nosso exemplo anterior, a empresa XYZ possui uma posição passiva em Dólar em ativa em Real e poderia fazer um Swap Cambial com uma empresa exportadora, que possua uma posição ativa em Dólar e passiva em Reais. Normalmente estas operações são realizadas através de instituições financeiras e também possuem custos agregados.

Se a sua empresa precisa se proteger das variações cambiais, consulte a Priority Partners. Nossos especialistas em finanças vão achar a melhor solução para você.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Comércio, Comunicação, Consultoria, Geral, Gestão, Planejamento
Essa semana a Priority Partners traz novamente um infográfico elaborado pela nossa parceira de negócios 1000 Comunicações. Esse infográfico foi baseado em nosso post com o mesmo tema. Acesse aqui caso queira ler de novo. CRM
0

Ambiente Corporativo, Comércio, Consultoria, Geral, Gestão
CRM

No mundo dos negócios, há uma imensa gama de “sopa de letras”, siglas, muitas vezes oriundas de termos em inglês que normalmente possuem grande importância nas gestão e controle das empresas. Hoje falaremos do CRM – Customer Relationship Management, ou em português Gestão de Relacionamento com o Cliente.

É um conceito que existe há muito tempo e possui vasta abrangência. Como sempre, nosso objetivo aqui é introduzir o assunto para nossos leitores. Para quem quiser se aprofundar, há muito material disponível na Internet.

O CRM nada mais é do que uma metodologia ou um conjunto de ferramentas para otimizar o contato com os clientes de uma empresa (sua razão de existir). É um processo estratégico que, com o passar dos anos, tornou-se fundamental para que as empresas pudessem conhecer melhor o perfil de seus clientes, através de costumes, gostos, preferências, hábitos, locais que frequenta, nível de instrução, profissão, pontos de contato/interseção com os produtos/serviços oferecidos, enfim, todas as características intrínsecas e extrínsecas que permeiam a vida dos seus clientes.

Nesse contexto, a empresa poderá segregar e classificar seus consumidores para poder oferecer produtos de forma direcionada, que agregue valor ao marketing estratégico, tornando-o mais efetivo e otimizando a força de vendas.

O objetivo principal é o de alcançar o cliente com maior qualidade, com um contato mais significativo (seja através de mala direta, telefone ou qualquer outro meio), através de uma melhor informação, de melhor timing. Quando falamos em timing, estamos falando da velocidade com que a informação flui nos dias de hoje e que faz com que a competitividade empresarial fique muito acirrada. Um produto que seja lançado com atraso ou adiantado demais pode fazer com que todo o esforço de planejamento estratégico seja perdido, causando enormes prejuízos financeiros e danos colaterais, como a imagem da empresa.

Portanto, entendemos que cada contato com os clientes é decisivo, desempenhando um papel central numa estratégia de CRM. Há um esforço enorme na fidelização e captação de novos clientes. Na captação, normalmente esse esforço é maior, pois muitas vezes tira o cliente de sua “zona de conforto”, criando mudanças culturais ou até quebra de paradigmas. São movimentos que requerem MUITO planejamento e investimento de recursos, sejam de pessoas, equipamentos e financeiros.

Com os avanços tecnológicos, foram surgindo ao longo dos anos poderosas ferramentas de controle de CRM. São sistemas dedicados que conseguem gerar relatórios eficazes sobre as mais variadas características dos clientes, desde uma lista de aniversariantes do mês, passando pela sazonalidade de compra de certa faixa econômica de clientes numa região até cores de preferência de roupas em clientes dentro de uma faixa etária, com determinado ticket médio. Esses são alguns dos exemplos para ilustrar que esse é um universo quase infinito de possibilidades, para realmente focar e direcionar a força de vendas ao nicho correto de consumidores.

Muitos já devem ter percebido que o próprio Google possui ferramentas de CRM “embutidas”. Quando buscamos um produto ou serviço na Internet, ele identifica nosso interesse e começam a aparecer anúncios, muitas vezes até indesejáveis, tamanha a frequência com que aparecem em sites que visitamos posteriormente e até em nossa timeline do Facebook.

Enfim, bem-vindos ao “Mundo Moderno”. Esse é o momento atual que vivemos e há um imenso “Olho Digital” acompanhando nossas ações no dia-a-dia. Mas claro que isso não é de todo ruim. Dessa forma, também podemos receber mais conteúdo relevante do que simplesmente spams que tantos nos incomodam.

A Priority Partners, devido à grande gama de clientes atendidos nas mais diversas áreas, pode ajudar a sua empresa a escolher os melhores softwares de CRM do mercado, mais adequados e aderentes ao seu business.

Fica a dica e bons negócios!!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

0

Comércio, Consultoria, Financeiro, Geral, Gestão
Carrinho PickingOlá, querido leitor! Nesta semana, conforme prometemos, retornamos a este assunto para avançarmos um pouco mais nos conceitos de Picking, que, como já vimos é uma atividade crucial para muitas empresas, principalmente as do varejo do comércio eletrônico.       O gráfico abaixo (fonte: Tompkins Associates) mostra o consumo relativo de tempo de um operador realizando o Picking na área de estocagem. Ele indica que um operador consume 50% do seu tempo apenas com os deslocamentos nesta área: Consumo de Tempo do Operador Existem algumas alternativas intermediárias para diminuir este tempo gasto com o deslocamento. Entre estas, destacam-se:
  • Algoritmos para definição das rotas de coleta, que minimizam a distância média percorrida na separação do pedido;
  • Métodos alternativos de organização do trabalho, com objetivo, por exemplo, de coletar mais pedidos por cada deslocamento;
  • Lógicas de endereçamento que posicionem os produtos na área de estocagem usando critérios que minimizem a distância média de movimentação, considerando o número de expedições de cada item, o seu volume em estoque e a complementaridade entre os itens (ou seja, guardar próximos os produtos que normalmente são expedidos juntos).
Além disso, a identificação nos endereços de coleta e a disposição clara e objetiva das informações (documentações, instruções e etiquetas) também são pontos importantes para se agilizar as tarefas do operador. Mesmo considerando a utilização de todas as medidas apresentadas, a complexidade do Picking torna necessária a separação de uma área do armazém dedicada a esta atividade. Entre os direcionadores utilizados para definir o grau de complexidade, destacam-se: o tamanho das unidades de separação, o número de pedidos expedidos por dia, a variedade de itens e o intervalo de tempo disponível para a separação de um pedido. Com base nas perguntas abaixo, podemos identificar as melhores estratégias e tipos de Picking a adotar:
  • Quantos operadores devem ser designados para completar apenas um pedido?
  • Cada pedido é trabalhado por apenas um operador, ou teremos vários operadores trabalhando em um mesmo pedido?
  • O operador deve coletar um produto de cada vez da lista de pedidos, ou pegar vários produtos em uma só coleta?
  • Quantas janelas para a organização dos pedidos devem ser feitas em um turno?
  • É necessário conciliar o Picking com outras atividades como o recebimento de produtos e a expedição?
E temos os seguintes tipos de Picking:
  1. Picking Discreto: Nesse procedimento, cada operador é responsável por um pedido por vez e pega apenas um produto de cada vez. Existe apenas uma janela de scheduling (agendamento) por turno. Esse tipo de organização possui uma série de vantagens, principalmente por ser a mais simples, adequando-se perfeitamente quando toda a documentação está em papel. O risco de erros na atividade é reduzido, por existir apenas um documento para cada ordem de separação de produtos. No entanto, é o procedimento menos produtivo, pois como o operador deve completar toda a ordem de separação, o tempo de deslocamento é muito maior que nos outros procedimentos. Existe apenas um período para o agendamento da atividade dePicking.
  1. Picking por Zona: Nessa forma de organização, as áreas de armazenagem são divididas em zonas. Cada zona possui determinados produtos e cada operador da atividade de Picking está relacionado com uma dessas zonas. Quando uma ordem de pedido chega, cada operador pega todas as linhas de produtos referidas a esse pedido que fazem parte da sua zona de trabalho. Se o pedido estiver completo, ele pode ser despachado. Caso contrário, ele irá para a próxima zona de Picking e o próximo operador colocará os produtos necessários. Esse tipo de procedimento é mais utilizado quando temos diferenças de produtividade entre os trabalhadores ou diferenças de equipamentos/tecnologias utilizadas na área de Picking. Com isso, as zonas de Picking são determinadas de forma até obtermos um balanceamento da carga de trabalho entre as zonas. Como no PickingDiscreto, existe apenas um período para o agendamento da atividade de Picking.
  1. Picking por Lote: No procedimento anterior, diferentes produtos são coletados para completar um pedido por vez. No Picking por Lote, o procedimento ocorre de modo diferente: o operador espera o acúmulo de um certo número de pedidos. Em seguida, são observados os produtos comuns a vários pedidos. Quando o operador faz a coleta, ele pega a soma das quantidades de cada produto necessárias para atender a todos os pedidos. Em seguida, ele distribui as quantidades coletadas por cada pedido. Por trabalhar com vários pedidos por coleta, esse tipo de procedimento possui um ganho de produtividade em relação aos outros. No entanto, é indicado apenas quando os produtos são coletados na maioria em quantidades fracionadas (não em caixas), e quando os pedidos possuem poucos produtos diferentes (1 a 4) e pequenos volumes. O ganho de produtividade ocorre pela redução de tempo em trânsito dos operadores. Um ponto negativo desse procedimento é sua maior complexidade e sua necessidade de utilizar severas mensurações para minimizar os riscos de erros. Tais mensurações podem ser feitas utilizando as soluções tecnológicas atuais. Novamente, temos apenas um período para o scheduling da atividade de Picking.
  1. Picking por Onda: Esse método é similar ao Picking Discreto, ou seja, cada operador é responsável por um tipo de produto por vez. A diferença está no agendamento de um certo número de pedidos ao longo do turno. Geralmente esse tipo de procedimento é utilizado para coordenar as funções de separação de pedidos e despacho.
Além das estratégias apresentadas anteriormente, há as combinações entre as estratégias puras. A estratégia dePicking por zona-lote, por exemplo, é a estratégia de zona, onde cada operador é responsável por determinado número de produtos, e onde os pedidos são agrupados em lote, e assim por diante. De acordo com o tipo de operação, a melhor estratégia deverá ser definida, no intuito de otimizar a performance. A Priority Partners pode ajudá-lo a tomar essa decisão. Fica a dica e bons negócios!!
0