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Ambiente Corporativo, Comércio, Comunicação, Consultoria, Geral, Gestão, Planejamento
Essa semana a Priority Partners traz novamente um infográfico elaborado pela nossa parceira de negócios 1000 Comunicações. Esse infográfico foi baseado em nosso post com o mesmo tema. Acesse aqui caso queira ler de novo. CRM
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Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Geral, Gestão, Planejamento, Qualidade
GUT

Prezados leitores, hoje temos mais uma sigla para nossa coleção de sopa de letras. A Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência) é uma ferramenta de qualidade utilizada para auxiliar na solução de problemas e definir prioridades de acordo com cada ação.

A técnica foi apresentada por Charles Kepner e Benjamin Tregoe, onde o objetivo principal era criar uma orientação para as decisões mais estratégicas e complexas, que envolvessem muitas variáveis. Como no Diagrama de Ishikawa, os problemas são separados ou individualizados e após isso, há uma priorização das ações a serem tomadas, sempre levando em consideração as 3 variáveis GUT:

  • GRAVIDADE – Representa o impacto e as consequências dos problemas a curto, médio e longo prazo. A análise leva em conta diversos fatores, que podem incluir: atividades, processos, recursos humanos, entre outros. Em outras palavras, é o “tamanho do incêndio” a ser apagado, termo muito utilizado no meio empresarial.
  • URGÊNCIA – Representa o prazo e o tempo disponível para resolver o problema. Em uma relação direta, quanto maior a urgência, menor será o tempo disponível para resolver o problema. Em outras palavras, é o conhecido “senso de urgência”.
  • TENDÊNCIA –Representa quanto o problema poderá crescer com o passar do tempo. Basicamente é a estimativa da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema.

Na prática, devemos seguir aos seguintes passos:

  • Listar os problemas a serem tratados;
  • Classificar os mesmos em relação aos itens GUT, em reunião e por consenso geral dos participantes;
  • Multiplicar os valores de cada item G x U x T;
  • Ordenar decrescentemente os problemas de acordo com o valor G x U x T.
  • Tomar decisões e agir.

Para classificar os itens GUT, a regra básica é esta:

GUT1

Vamos dar um exemplo de problemas oriundos do setor financeiro da empresa Z:

GUT2

De acordo com a tabela acima, os problemas já estão classificados para que sejam atacados nesta ordem. E assim pode ser feito para os demais setores da empresa. Assim como as demais ferramentas de controle, não estamos falando de nenhuma ideia mirabolante ou fora da caixa. A questão é a forma como as informações são apresentadas e assim facilitam a leitura e entendimento dos envolvidos e podem  acelerar o processo de solução dos problemas. Esta ferramenta pode ser utilizada em conjunto com o Diagrama de Pareto (80/20), com atribuição de peso a cada um dos problemas e assim eles podem ser reclassificados em uma curva ABC.

Em suma, esta ferramenta nos ajuda a responder 3 simples questões em relação à uma lista de problemas:

  1. O que devemos fazer em primeiro lugar?
  2. Por que devemos fazer?
  3. Por onde devemos começar?

A Priority Partners é especialista em gerenciamento e controles. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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Ambiente Corporativo, Contabilidade, Controle, Financeiro, Geral, Gestão
Análises Horizontal e Vertical

Até agora falamos muito sobre conceitos de montagem de relatórios gerenciais. O intuito dessa dica é começar a tratar das análises dos resultados. Hoje vamos explicar a Análise Vertical e Horizontal de demonstrativos financeiros. Tanto a Análise Vertical quanto a Horizontal tratam-se de estudos de tendências. Vamos ver as diferenças:

Análise Vertical (A.V.)

A Análise Vertical mostra a importância relativa de cada item do relatório como percentual de um outro item que serve como a base da análise. Por exemplo, na análise do Balanço Patrimonial, o item estoque pode ser apresentado como percentual de total dos ativos. Se o valor do estoque é R$ 1.000 e o total dos ativos da empresa é R$ 10.000, a análise vertical vai mostrar que o estoque é 10% do total dos ativos. Nesse exemplo, o estoque é o item calculado e o total dos ativos é a base do cálculo.

Percentual da Base = Valor do item / Valor da Base do Cálculo x 100 =

= 1.000 / 10.000 x 100 = 10%

Esse percentual pode ser comparado com o percentual de um período anterior ou com padrões de outras empresas do mesmo ramo de atuação. Assim podemos identificar tendências e mitigar problemas que possam passar despercebidos sem esse tipo de análise.

Na Análise Vertical do DRE (Demonstração de Resultados do Exercício) é comum escolher como base o total da receita. Mas devemos considerar a Receita Bruta como a base do cálculo ou a Receita Líquida (sem tributos e demais custos diretos)? Se utilizarmos a Receita Bruta como base, os encargos diretos sobre a receita (PIS/COFINS/ICMS etc.) podem criar distorções quando existem produtos com tratamento diferente de encargos diretos sobre a venda. Quando utilizamos a Receita Líquida não teremos essas distorções, porém, deixamos de perceber o impacto dos encargos incidentes sobre a Receita Total. Cabe a cada gestor escolher a base mais adequada para a análise gerencial de sua empresa.

Na tabela abaixo apresentamos uma análise vertical de um DRE tanto como percentual da Receita Bruta tanto como percentual da Receita Líquida. Podemos observar que o CMV representa 30% da Receita Bruta e 39% da Receita Líquida. Nesse exemplo, o Lucro Líquido representa 10% da Receita Bruta.

Análise Vertical

Análise Horizontal (A.H.)

A Análise Horizontal compara o valor de cada conta (ou grupo de contas) com um valor da mesma conta ou grupo de contas do período anterior (que serve como base). Essa análise mostra a evolução no tempo de cada conta numa forma separada das demais. Diferentemente da Análise Vertical, para executar a Análise Horizontal precisamos de pelo menos 2 períodos.

Na tabela abaixo, apresentamos uma Análise Horizontal de 3 períodos. Podemos observar que a receita aumentou em 12% de 2013 a 2015 enquanto o Lucro Líquido aumentou em 9% nesse período. Lembramos que essa análise não considera o efeito da inflação e se o gestor necessitar saber o efeito líquido do aumento (o efeito real), essa análise deverá ser corrigida pela inflação.

Análise Horizontal

A Priority Partners é especialista na elaboração e análise de relatórios gerenciais.

Conte com a gente! Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Custos, Financeiro, Geral, Gestão, Planejamento, Processos

Prezados leitores. Essa semana seguimos postando artigos de nossos parceiros estratégicos. O autor do post de hoje é o Sr.Marcos Leite, sócio da empresa Artsoft Sistemas desde 1996, responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa. Boa leitura!

Desafios de pequenas empresas que desejam crescer  

Colocar como meta o crescimento da própria empresa já é, por si só, uma grande decisão. Mais trabalho, mais desafios, mais riscos estão envolvidos, o que exige uma boa dose de planejamento e a utilização de estratégias que sejam adequadas ao mercado e à realidade da pequena empresa.

Mesmo que pareça uma jornada difícil, é gratificante ver os resultados surgindo aos pouquinhos, o esforço sendo recompensado e as pessoas acreditando ainda mais no sucesso. Dessa forma, superar desafios torna-se muito mais recompensador, por isso vamos te dar uma mão na parte principal, que é identificar esses desafios e saber como superá-los.

Planejar-se para o futuro

Muitos pequenos negócios acontecem sem planejamento, pela necessidade ou ainda pela oportunidade. Mas chega um momento em que pensar no futuro é crucial para a continuidade do negócio, o que se torna um desafio para pequenas empresas que desejam crescer. Para superar esse obstáculo, prepare-se com cursos da área de gestão, busque conhecimento através de livros e converse com pessoas que já tenham passado pelo mesmo que você.

Ver a concorrência como inspiração

O mercado é abrangente e os concorrentes são muitos, mas será que eles são realmente inimigos? Se os seus produtos e serviços forem de qualidade, não há porque temer, sua fatia de mercado estará garantida. Ao invés de correr da concorrência, observe as práticas dela e inspire-se para tornar seus serviços e produtos ainda melhores. Certamente há coisas que ela faz melhor que você, assim como existem coisas que você faz melhor do que ela.

Ter metas financeiras e cumpri-las

Uma parte importante do planejamento para o crescimento da pequena empresa é o financeiro. É através dele que você pode reinvestir em seus negócios e ampliar sua atuação. Portanto, crie metas financeiras de curto, médio e longo prazo e faça um controle apurado do seu fluxo de caixa para poder utilizar o dinheiro que entrar e fazer com que sua empresa caminhe rumo ao sucesso.

Ter políticas de gestão de pessoas atrativas

Pequenas empresas sofrem com a falta de recursos para oferecer melhores condições de trabalho, como salários mais altos e benefícios compatíveis com os grandes empreendimentos. Mas é possível atrair e reter talentos com outras estratégias, como horário flexível de trabalho, jornada reduzida, um dia a mais de folga a cada 15 dias, ambientes de descontração, como biblioteca ou ainda parceria com academias de ginástica. Pense fora do comum e oferte aquilo que as pessoas buscam, um ambiente de trabalho bom e qualidade de vida.

Manter a qualidade de acordo com o crescimento

De nada adianta fazer sua empresa crescer e pecar no atendimento ao cliente ou ainda perder a qualidade dos produtos e serviços. Dessa forma, cresça com consciência, estipulando um controle de qualidade para verificar se o crescimento é sustentável do ponto de vista da satisfação do cliente. Se for necessário, cresça mais devagar, mas com a segurança de estar ofertando o melhor que a sua empresa pode para os clientes. Assim você gera engajamento, fidelização e mais vendas.

Sua pequena empresa está passando por uma situação de crescimento? Quais desafios você tem encontrado ao longo dessa jornada? Compartilhe conosco nos comentários!

A Priority Partners é especialista em planejamento estratégico e em controles gerenciais.  Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Geral, Gestão, Planejamento
Gerencia

Nos dias atuais, uma das maiores reclamações que escutamos das pessoas é a falta de TEMPO. Seja para lazer, para fazer exercícios, para viajar, para executar tarefas no trabalho ou até para dar atenção aos filhos, cada vez fica mais complicado gerenciar tantas tarefas e conseguir harmonia e equilíbrio em nossas vidas.

No atual mundo globalizado, realmente o tempo tornou-se peça fundamental para tomada de decisões, para disseminação de informações e há uma pressão imensa para entrega de resultados satisfatórios, em prazos e qualidade muitas vezes difíceis de serem alcançados.

Normalmente, pessoas mais organizadas costumam gerenciar melhor seu tempo. Reunimos aqui algumas dicas importantes que podem ajudá-lo nessa difícil tarefa:

  1. Defina suas prioridades – Seja na vida pessoal ou profissional, precisamos atuar com metas pré-estabelecidas. E através delas podemos criar prioridades para as tarefas, classificando-as por exemplo de acordo com a importância ou urgência. Essa ação vai colaborar diretamente na execução das mesmas, além de manter o foco.
  2. Reuniões – muitas vezes são importantes e necessárias, mas tomam muito tempo. Para uma maior efetividade, prefira reuniões com número de participantes mais reduzido (se possível) e faça ata on line, para que ao final da reunião, a mesma já seja distribuída com as tarefas e prazos para cada envolvido. Pautas pré-enviadas para preparação dos participantes também agrega muito valor.
  3. Smartphone – Esses excepcionais dispositivos vieram para facilitar nossa vida, mas também carregam com eles muitas distrações, como redes sociais e outros aplicativos. Defina horários para utilizar seu smartphone
  4. Organização do local de trabalho – Uma mesa de trabalho deve ser organizada de forma que os documentos e outros itens estejam arrumados de forma harmoniosa e de fácil localização. Isso ajuda a poupar tempo nas tarefas que ainda dependem de papel físico, por exemplo. O mesmo vale para a organização das pastas em seu computador.
  5. E-mails – Defina horários para checar seus e-mails, por exemplo, de hora em hora, a cada término de tarefa ou outros intervalos. A verificação contínua dos e-mails pode ser prejudicial para manter o foco em atividades e é umas das maiores causas de distração no trabalho.
  6. Faça um planejamento diário de suas atividades. Uma simples lista pode ajudar muito na sua organização diária. Tente monitorar o que já foi realizado no meio do dia para ver se você conseguirá atingir ao objetivo ao final do mesmo.
  7. Não adie tarefas! Postergar uma execução não agrega valor e só joga o problema para frente. Saiba pedir ajuda, saiba delegar.
  8. Margem de segurança – aprenda a definir prazos com coerência e sempre contando com os imprevistos e percalços diversos. Não se comprometa com prazos que já sabe que não conseguirá atingir.
  9. Concentração – encontre tempo para si mesmo. Mantenha o foco na sua atividade e saiba dizer não caso precise de concentração por algum tempo. As pessoas precisam saber respeitar o seu tempo e o dos demais à sua volta.
  10. Set-up – ao iniciar uma tarefa, faça o maior esforço possível para concluí-la sem interrupções, pois o cérebro leva um certo tempo (set-up) para retomar e concentrar-se na atividade original.
  11. Flexibilidade – saber encontrar o equilíbrio perfeito entre a pressão por prazos e a qualidade de vida é uma tarefa árdua, mas que necessita de flexibilidade. Negocie suas necessidades, fazendo o bom senso prevalecer.

Um bom Gerenciamento do Tempo pode trazer vários benefícios, entre eles: diminuição do stress diário em virtude da melhor divisão do tempo para as tarefas, aumento da produtividade, redução do retrabalho, redução de custos, entre outros.

A Priority Partners é especialista em planejamento estratégico e em execução de projetos baseados em cronogramas.  Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Financeiro, Geral, Gestão

Hoje apresentamos mais um post do Sr.Marcos Leite, sócio da empresa Artsoft Sistemas desde 1996, responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa. Boa leitura!

Inadimplência sob controle

Um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas é a inadimplência de seus clientes. Isso porque com o atraso ou a falta de pagamento dos consumidores, o fluxo de caixa da companhia é prejudicado e causa problemas até mesmo na hora de pagar as contas relativas à empresa, como por exemplo, água, luz, salário dos funcionários, reposição de produtos, entre outras. Confira a seguir passos simples para que as dívidas dos seus clientes não sejam um problema para a empresa.

Mantenha contato com os clientes

Muitas pessoas simplesmente esquecem os prazos de pagamento, seja com a correria da sua rotina ou por mero esquecimento. A empresa pode contatar o consumidor para lembrá-lo da data do vencimento, mas sempre com um tom amigável, de forma a ajudar o cliente a resolver o problema. Dessa maneira, você evita uma parte da questão da inadimplência dos consumidores, já que alguns deles se esquecem do comprometimento que assumiu com a companhia. Um simples contato telefônico pode resolver uma grande parcela das dívidas de clientes com a companhia, seja para lembrá-los ou para negociar o pagamento de modo que seja vantajoso para ambos.

Facilite para seu consumidor

O responsável pelos pagamentos da empresa deve ser transparente em relação a tudo que compreende a negociação do produto ou serviço prestado. Pontos como o valor total da compra, prazos e formas de pagamento, consequências da inadimplência, entre outras questões, devem ser ressaltados ao seu cliente. Para evitar que o consumidor fique em dívida com a empresa, mesmo com todos os pontos esclarecidos, é recomendado que o pagamento seja facilitado com diversas formas, como cartão de crédito ou débito, por exemplo. Outras formas práticas para receber de seus clientes são sistemas online, como o PagSeguro, Moip ou o PayPal. Além de facilitar a forma de pagamento, o consumidor pode pagar sua compra por meio da comodidade proporcionada pela web. Basta ter um cadastro em um destes sites de pagamento online.

Em último caso, faça o bloqueio dos serviços

Se o cliente não pagar pela compra ou pelo produto adquirido, mesmo após o contato e acordo estabelecido, o indicado é tomar providências mais rígidas, como bloquear novos envios, interromper o serviço, ou ainda acionar a justiça. Dessa forma, você evita mais rombos no caixa da empresa. É muito importante que todas as medidas cabíveis sejam aplicadas, pois se o problema não for resolvido, pode provocar dores de cabeça para a companhia, como a falta de pagamentos de despesas fixas por causa do fluxo de caixa que foi prejudicado. E por mais que o empresário ache que o atraso de uma conta não prejudicará seus negócios, vale lembrar que o acúmulo de problemas pode tornar a dor de cabeça sem fim.

Com estes passos simples, certamente sua empresa terá a inadimplência controlada, e o melhor, não terá o fluxo de caixa afetado. É fundamental que a companhia leve a sério as dívidas de seus consumidores, pois a falta do pagamento pode comprometer a saúde financeira de sua empresa e acarretar até mesmo no fechamento e na falência da organização.

E você, gestor, como faz para controlar os clientes inadimplentes da sua empresa? Compartilhe com a gente e siga nossas dicas!

A Priority Patrtners, e seus parcerios como a Artsoft Sistemas possuem ótimas ferramentas de controle financeiro para sua empresa. Consulte-nos!!

Bons negócios e fica a dica!

Equipe Priority Patrtners

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Geral, Gestão, Qualidade

Diagrama de Ishikawa

Esta é uma importante ferramenta para analisarmos as causas e efeitos de um problema. Foi desenvolvido por Kaoru Ishikawa e também é conhecido por Diagrama Espinha de Peixe (devido ao seu formato), Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama 6M.

Seu criador tinha em mente o seguinte conceito: fazer com que as pessoas refletissem sobre as causas ou razões de um problema e as consequências destas.

Uma aplicação prática é o seu uso como uma das ferramentas de controle de qualidade, que leva em consideração 6 itens que começam pela letra M (daí o nome 6M):

  • Mão de Obra – A causa dos problemas pode ser oriunda de mau treinamento, imprudência, desleixo, má qualificação do funcionário ou até mesmo a pressa.
  • Método – Problemas podem ocorrer devido à metodologia incorreta aplicada.
  • Matéria-prima – A matéria prima utilizada no trabalho pode ser a causa de problemas, seja pela inconformidade técnica ou pela qualidade.
  • Meio Ambiente – Um meio ambiente inadequado pode ser a causa de muitos problemas. Alguns exemplos: pouco espaço, calor ou frio excessivos, poluição, localização física e até ergonomia.
  • Medida – Referente às decisões tomadas em relação ao processo. Uma decisão certa ou errada pode significar o sucesso ou fracasso de um projeto.
  • Máquinas – Máquinas e equipamentos podem ser a causa de vários problemas, por exemplo: defeitos, falhas, falta de manutenção, inadequação ao processo ou até mesmo má utilização.

Existem algumas regras para se montar o Diagrama de Ishikawa, tornando assim a análise mais completa e auxiliando bastante o resultado final. Em primeiro lugar, deve-se identificar o PROBLEMA. Com isso e com a equipe já reunida, deve-se realizar um brainstorming (do inglês tempestade cerebral ou de ideias) sobre cada M do problema e definir as causas. É importante que a equipe seja bastante heterogênea para que tenhamos participantes de diversas áreas e assim a chance de analisar corretamente o problema (por vários pontos de vista e perspectivas) aumentará muito.

O seguinte diagrama (semelhante à espinha de peixe) deverá ser montado:

Ishikawa II

Em seguida, deve-se fazer um ranking das causas mais impactantes e seus efeitos (pode-se incluir também subcausas). De posse destas informações, determinar um plano de ação para correção, com responsáveis pelas soluções propostas e prazo para conclusão (muito importante). Muitas ações podem depender de 2 ou mais áreas da empresa e outras reuniões mais técnicas e específicas deverão ser feitas entre as partes, no sentido de otimizar o tempo dos envolvidos e direcionar o foco das soluções.

Com as causas e subcausas mapeadas, finalizar o diagrama indicando-as para uma apresentação mais formal e divulgar a todos os envolvidos, inclusive com os nomes dos responsáveis e os prazos definidos, para que haja maior comprometimento de todos.

O Diagrama de Ishikawa não reinventou roda, ou seja, ele não revolucionou a forma com que lidamos com os problemas. Porém, entendemos que ele é um grande facilitador e organizador de ideias, otimizando o planejamento estratégico das soluções. A ferramenta gráfica é muito intuitiva e de fácil leitura. Além disso, não há restrição às ações dos participantes quanto às propostas a serem apresentadas. Com isso, não é à toa que ele é considerado por muitos uma das ferramentas mais eficazes no controle de qualidade das empresas. Vale ressaltar que o objetivo não é eliminar os sintomas do problema, mas sim suas causas diretas.

Uma desvantagem desta ferramenta seria a limitação de análise de um problema por vez, além de não apresentar comparativo histórico ou quadro evolutivo. A documentação precisa estar muito amarrada ao diagrama.

De uma forma geral e conclusiva, há uma contribuição na melhoria dos processos e do trabalho em equipe pois, além da revisão contínua dos mesmos, há o estímulo à discussão e ao trabalho colaborativo, que agregam muito valor ao ambiente corporativo.

A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, pode ajudar sua empresa na solução dos mais variados problemas utilizando técnicas como o Diagrama de Ishikawa. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Custos, Financeiro, Geral, Gestão

Olá, prezados leitores. Essa semana seguimos postando artigos de nossos parceiros estratégicos. O autor do post de hoje é o Sr.Marcos Leite, sócio da empresa Artsoft Sistemas desde 1996, responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa. Boa leitura!

Gestão de Custos

Lucro, lucro, lucro. Para a maioria dos empreendedores, essa é a palavra-chave para o sucesso do negócio. É um pensamento simples, afinal de contas, quanto mais conversões realizarmos, maiores serão as receitas, certo? Acontece que nem sempre aumentar o caixa é a prioridade dentro de uma empresa. Apesar do contrassenso, muitas vezes a correta gestão dos custos deve ser um passo dado antes mesmo de aumentar as suas vendas, principalmente se a sua empresa está inserida em um mercado competitivo.

Processos onerosos, matérias-primas caras e até mesmo aluguéis acima do normal, podem afetar e muito um negócio. Em alguns casos, os descuidos podem levar o empreendedor à falência, simplesmente por esse ser um grande entrave ao planejamento e à gestão financeira. Por isso, resolvemos abordar nesse post esse tema de extrema importância na administração de qualquer empreendimento. Conheça a seguir a importância e os benefícios da gestão de custos.

Diminuindo os riscos do negócio

Nem sempre um faturamento muito alto é sinônimo de um negócio saudável. Sua empresa pode realizar um volume muito grande de vendas, por exemplo, mas para isso também arcar simultaneamente com uma grande quantidade de custos, o que irá diminuir a lucratividade. Nesses casos, o risco para o empreendimento é muito grande já que, caso ocorram quaisquer sazonalidades negativas que levem ao baixo consumo dos produtos ou serviços da sua empresa (por motivos econômicos ou mercadológicos), o impacto financeiro será muito maior. Muitos casos de falência ocorrem por este motivo.

Precificação e competitividade

A competitividade é outro motivo para gerir os custos da sua empresa, principalmente se ela está inserida em um mercado saturado. Nesse caso, um dos grandes diferenciais para o posicionamento da sua marca é a precificação e só é possível fazer boas ofertas para o consumidor se você não realiza muitos custos para colocar os produtos à disposição. Para diminuir os custos da sua produção, você deve dar atenção aos custos variáveis (como as matérias-primas, estoques e comissões).

Alcançando o Ponto de Equilíbrio

Esse é um termo muito comum nas finanças, e todo empreendedor deveria dar atenção a ele. O Ponto de Equilíbrio é alcançado quando a empresa consegue arcar com todos os seus custos fixos em um determinado período. Em outras palavras, estamos nos referindo às contas mensais do negócio, como os salários, o aluguel do escritório, a água, dentre muitas outras. Quanto mais rápido a empresa “se pagar”, mais rápido conseguirá gerar lucros, por isso, é fundamental cortar quaisquer supérfluos, gerir os processos de forma eficiente e reduzir gastos desnecessários que não estejam ligados à produção.

Atingindo a eficiência

Por fim, o conceito de eficiência deve ser aplicado em qualquer empresa. É preciso que o empreendedor entenda que cada tipo de ação tomada requer uma quantidade determinada de custos, nem mais, nem menos. Encontrar esse equilíbrio é agir com eficiência. Quanto menos desperdiçar, mais a empresa irá lucrar, por isso, é preciso conhecer bem o mercado e pesquisar bastante quais são os impactos financeiros de qualquer tipo de ação antes de tomar uma decisão.

Você já faz uma correta gestão de custos na sua empresa? Acesse o nosso blog e fique por dentro de mais dicas!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Destacado, Destaque, Geral, Gestão

ABC

Prezados leitores, hoje vamos abordar mais um assunto ligado à gestão de estoques e à Logística em geral: a Curva ABC ou Regra 20-80 ou Análise de Pareto. O surgimento dela data de meados do século XIX, quando o economista Vilfredo Pareto, ao fazer um estudo sobre renda e riqueza dos habitantes de uma cidade, percebeu que 20% da população concentrava 80% da riqueza. E com isso desenvolveu seu teorema, que de forma genérica afirma que para muitos fenômenos, 80% dos resultados advêm de 20% dos fatores. Na verdade, essa realidade contraria diretamente o nosso bom senso, pois normalmente esperaríamos uma distribuição mais equilibrada, mas mesmo assim, esse teorema é aplicado em muitas circunstâncias de nossas vidas.

No mundo da Logística, a Curva ABC é uma importante ferramenta para analisar e administrar estoques, levando em consideração a quantidade ou o valor monetário dos produtos. Ela segrega e identifica os itens que demandam maior atenção e requerem tratamento diferenciado. Porém, além da gestão de estoques, ela é usada para definição de políticas de vendas, de compras, classificação de clientes, fornecedores, programação de produção, entre outros.

Um exemplo de classificação dos itens de estoque seria:

  • A: produtos de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20%do total;
  • B: produtos com importância, quantidade ou valor intermediários, correspondendo a 30%do total;
  • C: produtos de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50%do total;

Vale ressaltar que a classificação dos itens não segue uma regra percentual fixa, pois cada empresa possui suas características intrínsecas e ninguém melhor do que o gestor da área para determinar a melhor classificação de acordo com o critério escolhido.

Vamos exemplificar agora na prática como podemos montar uma Curva ABC. Segue abaixo a tabela de vendas anual de uma loja de produtos masculinos:

ABC - 1

Note que a tabela foi ordenada decrescentemente tanto por quantidade vendida quanto por valor total. Dessa forma, podemos obter os percentuais que cada item representa no total vendido, tanto por quantidade quanto por valor. E nas colunas em destaque, consta o valor do percentual acumulado dos itens, até chegar ao totalizador final de 100%. Com estes dados em mãos, podemos avançar na análise para obter a classificação dos produtos ABC. O que fizemos abaixo foi incluir 3 colunas, uma com o percentual de cada item (como são 20 itens, cada um representa 5% do total), uma com o percentual acumulados dos itens, até chegar a 100% e finalmente a classificação ABC. Para determinar se um item é A, por exemplo, verificamos a linha que contém 20% dos itens acumulados. Note que o % do valor acumulado ficou em 85% e o % acumulado de quantidade vendida ficou em 79%, mostrando bem a realidade 20/80. Portanto, estes 4 itens estariam classificados como A, e necessitariam de uma maior atenção dos gestores pois representaram 85% das vendas da empresa, um número bastante expressivo. Essa análise poderia ser por rentabilidade dos produtos. Fatalmente produtos que constavam como tipo A poderiam ser deslocados para o tipo B e assim por diante. Com isso, podemos notar quão poderosa é essa ferramenta de análise. Muitas decisões estratégicas podem ser tomadas a partir dela.

ABC - 2

Para facilitar ainda mais seu entendimento, seguem abaixo os gráficos referentes a estas 2 análises:

ABC - gráfico 1

ABC - gráfico 2

A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, é especializada em gestão de estoques. Conte com a gente e aprimore os controles de sua empresa! Boa semana e fica a dica! Equipe Priority Partners. www.p1p.com.br
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