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CAPConceitualmente, o termo Contas a Pagar (CAP) refere-se às obrigações financeiras que uma empresa assume perante seus fornecedores. Qualquer aquisição a prazo de bens, produtos, insumos ou serviços gera um CAP que deverá ser pago até o vencimento combinado entre as partes. Quando os pagamentos são a prazo, cria-se uma necessidade de controle por parte do setor financeiro e contábil, pois é gerado um saldo de Contas a Pagar, que é um passivo corrente do balanço patrimonial. Esse saldo deve ser quitado na medida em que as obrigações em aberto vão sendo pagas.

O CAP depende de dois fatores: o volume das aquisições e o prazo concedido pelos fornecedores. Ele aumenta à medida que aumentam as aquisições e o prazo médio de pagamento. O CAP engloba tantos títulos vencidos (situação não ideal, pois pode gerar multas, juros e interrupção da prestação do serviço ou da entrega de insumos, por exemplo) quanto títulos a vencer. Quando a empresa efetua o pagamento, deve-se registrá-lo corretamente no financeiro e na contabilidade. Este processo é chamado de “Baixa do CAP”, e pode ser bem complexo em empresas com grande volume de compras e de utilização de serviços de terceiros, requerendo um ótimo controle por parte do setor de controladoria.

O conceito de prazo médio

É muito comum as empresas quererem controlar o prazo médio do seu CAP. Essa informação permite uma visão global (inclusive da Necessidade de Capital de Giro, que trataremos em outra oportunidade) e a qualidade do processo de pagamentos dos títulos. Basicamente, para se obter o prazo médio utilizamos a seguinte fórmula:

Fórmula PM

Sendo:

  • Valor Médio do CAP – obtido através da média dos saldos contábeis do CAP no período analisado (em meses).
  • Valor Médio das Compras no mês – Obtido através de 2 modos: ou pelo Setor Financeiro (lembrando que é o valor líquido, descontado dos impostos). A outra forma é através da fórmula: C = EF – EI + CMV, onde:
  • C = Compras
  • EF = Estoque Final do mês vigente
  • EI = Estoque Inicial do mês vigente
  • CMV = Custo da Mercadoria Vendida (Líquido)

Aging

O conceito de Aging já foi discutido anteriormente na dica do Contas a Receber (CAR) e aplica-se ao CAP de maneira semelhante. Para acessar novamente este post e relembrar o conceito, clique aqui.

Dicas úteis

Para você que precisa organizar o CAP de sua empresa, aqui vão algumas dicas importantes:

  1. Mantenha seu cadastro de Fornecedores sempre atualizado. Isso vai ajudá-lo no processo de Compras.
  2. Registre corretamente seu CAP, seja em planilha ou em um sistema dedicado. A falta de conhecimento dos compromissos assumidos é bastante recorrente nas empresas, devido a falhas no processo de registro.
  3. Pague seu CAP em dia. Evitar multas e juros significa mais dinheiro em caixa e menos dor de cabeça. Manter o status de bom pagador é sempre melhor na hora de negociar novas Compras.
  4. Em caso de dificuldades financeiras, renegocie! – Não espere a “bomba estourar”, antecipe o período de dificuldades e renegocie o quanto antes.

Gerenciar o CAP é um processo importante e muitas vezes complexo. A Priority Partners possui vasta experiência nessa área, utilizando modelos financeiros avançados que permitem a melhor tomada da decisão. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

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Consultoria, Financeiro, Geral, Gestão
Capital de GiroQuase todo mundo que pertence ao mundo dos negócios já ouviu falar de Capital de Giro. Esse nome (em inglês Working Capital) significa que ele que faz a empresa girar, ou seja, sustentar-se no dia a dia através da utilização destes recursos. Sem entrar muito nas questões de contabilidade, vamos discutir as contas importantes para a gestão do Capital de Giro e entender como controlá-lo melhor. O Balanço Patrimonial (Figura abaixo) da sua empresa tem no lado esquerdo os recursos, bens e direitos (ATIVO) e no lado direito as obrigações (PASSIVO). Os Ativos e os Passivos são categorizados em Circulante e Não Circulante. Os Ativos Circulantes representam tudo que é dinheiro e tudo que será transformado em dinheiro no curto prazo (até 12 meses). Alguns exemplos: caixa, bancos, contas a receber e estoque. Já os Passivos Circulantes são Fornecedores, Contas a Pagar (salários, Impostos a recolher etc.) e Empréstimos de curto prazo. Os Ativos e Passivos Não Circulantes são os direitos e obrigações que serão realizados no longo prazo (a partir do 13º mês do exercício). O Capital de Giro líquido é a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Quando esse indicador é positivo, significa que nos próximos 12 meses o dinheiro que se tornará disponível será maior do que o dinheiro que deverá ser desembolsado. Tabela Capital de Giro A necessidade de Capital de Giro de uma empresa depende de vários fatores, entre eles a política de crédito concedida aos clientes, a forma na qual ela paga seus fornecedores e o nível de estoque que ela precisa manter para atender à demanda dos clientes. Do ponto de vista financeiro, o problema de gerenciamento de fluxo de caixa de curto prazo é a falta de sincronização entre entradas e saídas de caixa. A maioria das empresas precisa efetuar compras antes de poder efetuar as vendas e por fim receber o pagamento dos clientes. Vamos dividir esse fluxo em 3: Prazo médio de permanência em estoque (PME), Prazo médio de recebimentos de venda (PMRV) e prazo médio de pagamento para fornecedores (PMP). Na prática, esses prazos são medidos em dias e são calculados através dos saldos das respectivas contas. O tempo entre a compra e o recebimento da venda chama-seCiclo Operacional e ele engloba o PME e PMRV. Já o Ciclo Financeiro é Ciclo Operacional menos o PMP. Ciclo Capital de Giro A defasagem entre o momento das entradas e das saídas de caixa obriga o empresário a planejar esse fluxo no curto prazo. Essa defasagem depende da duração do Ciclo Operacional e do prazo de pagamento aos fornecedores. Quanto maior o Ciclo Operacional, mais Capital de Giro será necessário para operar e quanto maior o prazo de pagamento aos fornecedores, menor será o Capital de Giro necessário. Essa defasagem pode ser sanada pela tomada de empréstimos, o famoso “empréstimo de Giro”, ou através da reserva de capital próprio. Ela pode ser diminuída na medida que alteramos os prazos acima mencionados. Vamos entender melhor quais são os itens principais que afetam a necessidade de Capital de Giro: Caixa e bancos – Essas contas registram o saldo do caixa (dinheiro) e o saldo bancário da empresa em determinado dia. Uma pergunta fundamental é: “Qual é o nível ideal de saldo a ser mantido no banco para poder pagar as contas e eventuais despesas inesperadas?” Contas a receber – Registra toda a venda a prazo da empresa. Quanto maior o prazo, maior será o saldo dessa conta. Para gerenciar bem esse, devemos determinar qual é o prazo ideal a ser concedido para os clientes. Estoque – A conta do estoque registra a posição financeira do estoque em determinado dia. Determinar o nível de estoque necessário para satisfazer às necessidades dos clientes é uma decisão que vai impactar diretamente na necessidade de Capital de Giro. Para obter estas respostas acima, faz-se necessário um estudo profundo da estrutura de custos, prazos e expectativa de crescimento da empresa e fazer os devidos cálculos. A Priority Partners traz essa experiência para a sua empresa. Boa semana, bons negócios e fica a dica!
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