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Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Custos, Financeiro, Geral, Gestão, Planejamento, Processos

Prezados leitores. Essa semana seguimos postando artigos de nossos parceiros estratégicos. O autor do post de hoje é o Sr.Marcos Leite, sócio da empresa Artsoft Sistemas desde 1996, responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa. Boa leitura!

Desafios de pequenas empresas que desejam crescer  

Colocar como meta o crescimento da própria empresa já é, por si só, uma grande decisão. Mais trabalho, mais desafios, mais riscos estão envolvidos, o que exige uma boa dose de planejamento e a utilização de estratégias que sejam adequadas ao mercado e à realidade da pequena empresa.

Mesmo que pareça uma jornada difícil, é gratificante ver os resultados surgindo aos pouquinhos, o esforço sendo recompensado e as pessoas acreditando ainda mais no sucesso. Dessa forma, superar desafios torna-se muito mais recompensador, por isso vamos te dar uma mão na parte principal, que é identificar esses desafios e saber como superá-los.

Planejar-se para o futuro

Muitos pequenos negócios acontecem sem planejamento, pela necessidade ou ainda pela oportunidade. Mas chega um momento em que pensar no futuro é crucial para a continuidade do negócio, o que se torna um desafio para pequenas empresas que desejam crescer. Para superar esse obstáculo, prepare-se com cursos da área de gestão, busque conhecimento através de livros e converse com pessoas que já tenham passado pelo mesmo que você.

Ver a concorrência como inspiração

O mercado é abrangente e os concorrentes são muitos, mas será que eles são realmente inimigos? Se os seus produtos e serviços forem de qualidade, não há porque temer, sua fatia de mercado estará garantida. Ao invés de correr da concorrência, observe as práticas dela e inspire-se para tornar seus serviços e produtos ainda melhores. Certamente há coisas que ela faz melhor que você, assim como existem coisas que você faz melhor do que ela.

Ter metas financeiras e cumpri-las

Uma parte importante do planejamento para o crescimento da pequena empresa é o financeiro. É através dele que você pode reinvestir em seus negócios e ampliar sua atuação. Portanto, crie metas financeiras de curto, médio e longo prazo e faça um controle apurado do seu fluxo de caixa para poder utilizar o dinheiro que entrar e fazer com que sua empresa caminhe rumo ao sucesso.

Ter políticas de gestão de pessoas atrativas

Pequenas empresas sofrem com a falta de recursos para oferecer melhores condições de trabalho, como salários mais altos e benefícios compatíveis com os grandes empreendimentos. Mas é possível atrair e reter talentos com outras estratégias, como horário flexível de trabalho, jornada reduzida, um dia a mais de folga a cada 15 dias, ambientes de descontração, como biblioteca ou ainda parceria com academias de ginástica. Pense fora do comum e oferte aquilo que as pessoas buscam, um ambiente de trabalho bom e qualidade de vida.

Manter a qualidade de acordo com o crescimento

De nada adianta fazer sua empresa crescer e pecar no atendimento ao cliente ou ainda perder a qualidade dos produtos e serviços. Dessa forma, cresça com consciência, estipulando um controle de qualidade para verificar se o crescimento é sustentável do ponto de vista da satisfação do cliente. Se for necessário, cresça mais devagar, mas com a segurança de estar ofertando o melhor que a sua empresa pode para os clientes. Assim você gera engajamento, fidelização e mais vendas.

Sua pequena empresa está passando por uma situação de crescimento? Quais desafios você tem encontrado ao longo dessa jornada? Compartilhe conosco nos comentários!

A Priority Partners é especialista em planejamento estratégico e em controles gerenciais.  Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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CAPM

Na relação entre risco e retorno, um dos modelos mais utilizados é o Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, também conhecido como CAPITAL ASSET PRICING MODEL ou CAPM. Esse modelo foi elaborado por William Sharpe em 1964 e seu objetivo é estimar o retorno esperado para um ativo ou de uma carteira de ativos. Embora esse modelo possua bastante limitações, ele ainda é muito utilizado na precificação de ativos. A fórmula básica do modelo é:

Fórmula CAPM

Onde:

Rf – Taxa livre de risco (Normalmente utilizada a taxa Selic).

β – A medida de risco intrínseco (não diversificável) em relação a uma carteira padrão de ativos.

Rm – Retorno esperado do mercado (média histórica).

Essa fórmula diz que o retorno esperado de um título (ativo) está linearmente relacionado a seu beta (Risco). Em outras palavras, quanto maior o risco, maior o retorno que devemos esperar daquele ativo. Sem entrar em muitos detalhes de estatística, o beta mede como o retorno do ativo varia junto ao mercado.

Podemos analisar melhor esta fórmula simulando alguns valores para . Veja abaixo:

  • β = 0 – significa que o risco é zero e, portanto, o retorno esperado será a taxa livre de risco. (Lembrando que qualquer valor multiplicado por 0 é igual a 0). Com isso, Re = Rf.
  • β = 1 – significa que nosso ativo é 100% correlacionado com o mercado e, portanto, o retorno esperado é o retorno do mercado. E temos Re = Rm.
  • β < 1 – o ativo tem uma variação menor do que o mercado (ativo com risco menor).
  • β > 1 – o ativo varia mais do que o mercado, ou seja, o risco dele é maior e, portanto, o retorno esperado também é.

Graficamente a fórmula pode ser representada assim:

Gráfico CAPM

 

A inclinação deste gráfico é determinada pelo prêmio sobre o risco, ou seja, a diferença entre o retorno do mercado e o retorno da taxa livre de risco (Rm – RF). Enquanto essa diferença é positiva, a inclinação da reta é positiva.  É fácil observar que quando o índice Beta é 0, o retorno seria o retorno livre de risco (na interseção) e quando o Beta = 1, o retorno esperado do título é igual ao do mercado.  Assim, quanto maior o risco do ativo (o índice Beta dele), maior o retorno que o investidor deve esperar do ativo.

A Priority Partners é especialista em precificação de ativos e avaliação de empresas e possui vasta experiência em diversos segmentos financeiros e econômicos.  Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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Hoje apresentamos mais um post do Sr.Marcos Leite, sócio da empresa Artsoft Sistemas desde 1996, responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa. Boa leitura!

Inadimplência sob controle

Um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas é a inadimplência de seus clientes. Isso porque com o atraso ou a falta de pagamento dos consumidores, o fluxo de caixa da companhia é prejudicado e causa problemas até mesmo na hora de pagar as contas relativas à empresa, como por exemplo, água, luz, salário dos funcionários, reposição de produtos, entre outras. Confira a seguir passos simples para que as dívidas dos seus clientes não sejam um problema para a empresa.

Mantenha contato com os clientes

Muitas pessoas simplesmente esquecem os prazos de pagamento, seja com a correria da sua rotina ou por mero esquecimento. A empresa pode contatar o consumidor para lembrá-lo da data do vencimento, mas sempre com um tom amigável, de forma a ajudar o cliente a resolver o problema. Dessa maneira, você evita uma parte da questão da inadimplência dos consumidores, já que alguns deles se esquecem do comprometimento que assumiu com a companhia. Um simples contato telefônico pode resolver uma grande parcela das dívidas de clientes com a companhia, seja para lembrá-los ou para negociar o pagamento de modo que seja vantajoso para ambos.

Facilite para seu consumidor

O responsável pelos pagamentos da empresa deve ser transparente em relação a tudo que compreende a negociação do produto ou serviço prestado. Pontos como o valor total da compra, prazos e formas de pagamento, consequências da inadimplência, entre outras questões, devem ser ressaltados ao seu cliente. Para evitar que o consumidor fique em dívida com a empresa, mesmo com todos os pontos esclarecidos, é recomendado que o pagamento seja facilitado com diversas formas, como cartão de crédito ou débito, por exemplo. Outras formas práticas para receber de seus clientes são sistemas online, como o PagSeguro, Moip ou o PayPal. Além de facilitar a forma de pagamento, o consumidor pode pagar sua compra por meio da comodidade proporcionada pela web. Basta ter um cadastro em um destes sites de pagamento online.

Em último caso, faça o bloqueio dos serviços

Se o cliente não pagar pela compra ou pelo produto adquirido, mesmo após o contato e acordo estabelecido, o indicado é tomar providências mais rígidas, como bloquear novos envios, interromper o serviço, ou ainda acionar a justiça. Dessa forma, você evita mais rombos no caixa da empresa. É muito importante que todas as medidas cabíveis sejam aplicadas, pois se o problema não for resolvido, pode provocar dores de cabeça para a companhia, como a falta de pagamentos de despesas fixas por causa do fluxo de caixa que foi prejudicado. E por mais que o empresário ache que o atraso de uma conta não prejudicará seus negócios, vale lembrar que o acúmulo de problemas pode tornar a dor de cabeça sem fim.

Com estes passos simples, certamente sua empresa terá a inadimplência controlada, e o melhor, não terá o fluxo de caixa afetado. É fundamental que a companhia leve a sério as dívidas de seus consumidores, pois a falta do pagamento pode comprometer a saúde financeira de sua empresa e acarretar até mesmo no fechamento e na falência da organização.

E você, gestor, como faz para controlar os clientes inadimplentes da sua empresa? Compartilhe com a gente e siga nossas dicas!

A Priority Patrtners, e seus parcerios como a Artsoft Sistemas possuem ótimas ferramentas de controle financeiro para sua empresa. Consulte-nos!!

Bons negócios e fica a dica!

Equipe Priority Patrtners

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Olá, prezados leitores. Essa semana seguimos postando artigos de nossos parceiros estratégicos. O autor do post de hoje é o Sr.Marcos Leite, sócio da empresa Artsoft Sistemas desde 1996, responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa. Boa leitura!

Gestão de Custos

Lucro, lucro, lucro. Para a maioria dos empreendedores, essa é a palavra-chave para o sucesso do negócio. É um pensamento simples, afinal de contas, quanto mais conversões realizarmos, maiores serão as receitas, certo? Acontece que nem sempre aumentar o caixa é a prioridade dentro de uma empresa. Apesar do contrassenso, muitas vezes a correta gestão dos custos deve ser um passo dado antes mesmo de aumentar as suas vendas, principalmente se a sua empresa está inserida em um mercado competitivo.

Processos onerosos, matérias-primas caras e até mesmo aluguéis acima do normal, podem afetar e muito um negócio. Em alguns casos, os descuidos podem levar o empreendedor à falência, simplesmente por esse ser um grande entrave ao planejamento e à gestão financeira. Por isso, resolvemos abordar nesse post esse tema de extrema importância na administração de qualquer empreendimento. Conheça a seguir a importância e os benefícios da gestão de custos.

Diminuindo os riscos do negócio

Nem sempre um faturamento muito alto é sinônimo de um negócio saudável. Sua empresa pode realizar um volume muito grande de vendas, por exemplo, mas para isso também arcar simultaneamente com uma grande quantidade de custos, o que irá diminuir a lucratividade. Nesses casos, o risco para o empreendimento é muito grande já que, caso ocorram quaisquer sazonalidades negativas que levem ao baixo consumo dos produtos ou serviços da sua empresa (por motivos econômicos ou mercadológicos), o impacto financeiro será muito maior. Muitos casos de falência ocorrem por este motivo.

Precificação e competitividade

A competitividade é outro motivo para gerir os custos da sua empresa, principalmente se ela está inserida em um mercado saturado. Nesse caso, um dos grandes diferenciais para o posicionamento da sua marca é a precificação e só é possível fazer boas ofertas para o consumidor se você não realiza muitos custos para colocar os produtos à disposição. Para diminuir os custos da sua produção, você deve dar atenção aos custos variáveis (como as matérias-primas, estoques e comissões).

Alcançando o Ponto de Equilíbrio

Esse é um termo muito comum nas finanças, e todo empreendedor deveria dar atenção a ele. O Ponto de Equilíbrio é alcançado quando a empresa consegue arcar com todos os seus custos fixos em um determinado período. Em outras palavras, estamos nos referindo às contas mensais do negócio, como os salários, o aluguel do escritório, a água, dentre muitas outras. Quanto mais rápido a empresa “se pagar”, mais rápido conseguirá gerar lucros, por isso, é fundamental cortar quaisquer supérfluos, gerir os processos de forma eficiente e reduzir gastos desnecessários que não estejam ligados à produção.

Atingindo a eficiência

Por fim, o conceito de eficiência deve ser aplicado em qualquer empresa. É preciso que o empreendedor entenda que cada tipo de ação tomada requer uma quantidade determinada de custos, nem mais, nem menos. Encontrar esse equilíbrio é agir com eficiência. Quanto menos desperdiçar, mais a empresa irá lucrar, por isso, é preciso conhecer bem o mercado e pesquisar bastante quais são os impactos financeiros de qualquer tipo de ação antes de tomar uma decisão.

Você já faz uma correta gestão de custos na sua empresa? Acesse o nosso blog e fique por dentro de mais dicas!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

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Orçamento

Um bom planejamento é a base de qualquer atividade e o instrumento mais conhecido para o planejamento financeiro é o Orçamento. A definição do verbo orçar no Dicionário Houaiss é: “Calcular ou estimar o preço, o valor de” e de Orçamento é: “Avaliação ou cálculo aproximado do custo de”.

Trazendo esta realidade para o mundo dos negócios, a definição de orçamento na nossa visão seria: “O processo de estimar receitas e despesas de um determinado projeto ou empresa para fins de planejamento e controle”. O Orçamento, por definição, lida com valores estimados ou aproximados, isso significa que o objetivo do mesmo não é prever o futuro, mas sim possibilitar o pensamento/planejamento sobre possíveis cenários futuros. Como vamos ver em breve, há vários jeitos para estimar os valores e vários tipos de orçamentos. Nessa dica, vamos discutir os mais conhecidos: Orçamento base histórico (OBH) e Orçamento base zero (OBZ).

OBH

OBH como o nome mesmo sugere é baseado no histórico de vendas, custos e despesas da empresa ao longo de um período passado determinado (normalmente de 12 meses). Para a elaboração de um OBH precisamos identificar eventos que vão ocorrer durante o próximo período: expansão (nova sede, novas lojas, etc.), manutenções diversas (obras, etc.), novos colaboradores, novos produtos, expansão/retratação do mercado, mudanças salariais, etc. Usando estas informações como premissas vamos tentar prever o desempenho da empresa no próximo período. As vantagens dessa técnica são: a rapidez da elaboração e o fato que não é necessário envolver todos gestores na elaboração do orçamento. É importante ressaltar que devem ser levados em consideração a sazonalidade e outros fatores que podem afetar a demanda para os produtos/serviços. As limitações do OBH são:

  1. Assume-se que todas as funções/variáveis atuais não sofrerão mudanças no futuro;
  2. Assume-se que o resultado passado pode servir como base para prever o futuro, mas nem sempre essa premissa é válida.

OBZ

Esse orçamento não considera nenhuma premissa baseada no desempenho passado da empresa, por isso chama-se base zero. O OBZ deve considerar as despesas baseadas em cada processo e atividade para atingir as metas estipuladas pela diretoria. Um ponto importante é que todas as despesas orçadas pelos gestores de cada área devem ser discutidas e pré-aprovadas. O OBZ leva muito mais tempo para ser elaborado pois , além de ser mais complexo, questiona todos os aspectos da atividade atual da empresa e sua estrutura. Por essa natureza ele é mais utilizado em reestruturação de empresas.

A escolha do método vai depender muito da situação atual da empresa e das limitações de recursos para elaborar o orçamento. Podemos também pensar em modelos híbridos onde somente algumas partes do Orçamento são feitas na base zero e os outras baseadas em seus valores históricos.

É de suma importância acompanhar e comparar o Orçamento com o resultado real da empresa pois assim podemos:

  1. Entender a situação atual à luz do que foi planejado;
  2. Criticar as premissas utilizadas para montar o Orçamento;
  3. Controlar os custos estipulados no orçamento e agir rapidamente em caso de descontrole.

Normalmente, o que não podemos medir, não conseguimos controlar! E sem controle e planejamento, o caminho para o fracasso é muito curto.

A Priority Partners é especialista em criação de modelos orçamentários e acompanhamento de resultados através de relatórios gerenciais.

Boa semana e fica a dica!

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10 indicadores para o seu negócio

Você sabe o que está acontecendo com a sua empresa? Você entende sua situação financeira e está pronto para encarar os desafios? Nessa dica, vamos listar os 10 números que são essenciais para a gerência financeira da sua empresa.

  1. Faturamento – Entender seu faturamento é primordial para a gerência do negócio. Faz-se necessário entender o comportamento do faturamento ao longo do ano (sazonalidade de vendas, etc), quais são os clientes principais etc.
  2. Lucro Líquido – Quanto sobra depois de pagar todas as obrigações? Sua empresa dá lucro no final do mês?
  3. Custo dos produtos / Serviços prestados – Quanto custa produzir o meu produto? No caso de revenda, a resposta é relativamente simples: é igual ao custo de aquisição da mercadoria vendida. No caso de uma indústria, é preciso levar em consideração a composição de cada produto e acrescentar outros custos de produção tais como: mão de obra direta, energia, etc.
  4. Impostos – Quanto a empresa paga de impostos sobre o faturamento? E sobre o lucro? A empresa está no regime tributário correto?
  5. Margem Bruta – Quanto sobra para arcar com o custo fixo da empresa depois de pagar todas as despesas diretas (impostos sobre venda, custo, comissão etc.)
  6. Dívida – Qual é o tamanho da dívida da empresa? Um aumento na dívida pode sinalizar problemas no fluxo de caixa.
  7. Estoque – Qual é tamanho do meu estoque? Ele é suficiente para atender à demanda? Qual é o tempo médio de permanência em estoque? Ou seja, em quanto dias a empresa gira o seu estoque? Esse número vai definir o tamanho do estoque necessário para atender à demanda e por consequência a necessidade de investimento em capital de giro para aquisição do mesmo.
  8. Contas a receber – Quanto meus clientes me devem? Em quanto tempo a empresa recebe o dinheiro dos seus clientes? Quanto maior esse prazo maior ficará o Contas a receber e maior será a necessidade de capital de giro
  9. Contas a pagar – Quanto eu devo aos meus fornecedores? Qual o prazo que a empresa tem para quitar as dívidas com os fornecedores dela? Quanto maior esse prazo, menor será a necessidade de capital de giro da empresa.
  10. Ponto de equilíbrio – Quando tenho que vender para pelo menos pagar o meu custo fixo (sem ter lucro nem prejuízo)?

Ter estes indicadores em mãos periodicamente vai possibilitar controlar a situação atual e permitir comparar os resultados atuais com resultados do passado, possibilitando assim, uma ação rápida caso ocorra uma deterioração nos índices mencionados. Esses números precisam ser apresentados de uma maneira fácil para explicar e analisar, por exemplo, em tabelas e gráficos que ajudam o entendimento dos números e das tendências. Lembre-se: o que você não consegue medir, você não consegue administrar!

Relatórios como Balanço Patrimonial, DRE e Fluxo de Caixa tendem a fornecer respostas para essas perguntas e outras mais. A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, é especialista em apurar e reportar esses números e outros para a alta gerência da empresa permitindo controle, redução de custos e melhorias na tomada de decisão.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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CAR

O conceito de Contas a Receber engloba os valores que uma determinada empresa tem a receber de seus clientes. Quando uma determinada empresa vende bens ou serviços, ela pode optar por oferecer prazo para os seus clientes efetuarem os pagamentos devidos. Qualquer empresa que não recebe 100% de sua receita à vista tem então algo a receber dos clientes e portanto precisa gerenciar o seu Contas a Receber. Esse valor é controlado pelo departamento financeiro e contábil pois o Contas a Receber é um ativo corrente do balanço patrimonial.

O investimento em Contas a Receber depende de dois fatores: o volume do faturamento e o prazo concedido para o cliente. Quanto maior o faturamento ou o prazo médio de recebimento, maior a necessidade de se investir em Contas a Receber. Devido ao fato do Contas a Receber englobar tanto títulos vencidos quanto títulos a vencer, o seu nível é afetado diretamente pela qualidade da cobrança. Quando o cliente efetua o pagamento, deve-se fazer o registro deste processo, que se chama baixa do Contas a Receber. O processo de baixa do Contas a Receber pode ser bem complexo em empresas com volume grande de vendas por cartão de crédito com várias bandeiras e múltiplas contas bancárias, e vai requerer um maior controle por parte do setor financeiro.

Uma prática comum no controle do Contas a Receber é dividi-lo em 2 grupos: títulos vencidos e a vencer. Dentro de cada um é comum agrupar estes recebíveis por dias de vencimento. No caso dos vencidos, contamos os dias após o vencimento. Já no caso dos a vencer, contamos os dias para o vencimento. Isso se chama Aging (do inglês age = idade). O Aging permite uma visão global do Contas a Receber e a qualidade do processo de cobrança (empresas com um alto índice de Contas a Receber vencido precisam verificar seus processos de cobrança). Segue abaixo o exemplo de uma tabela de Aging:

Aging - CAR

Neste exemplo, podemos perceber que o cliente ABC é o mais problemático em termos de Contas a Receber. Ele tem o maior valor vencido (228.018) e a maior dívida total com a empresa (228.018+388.167=616.185). Já o cliente UVW não tem nenhuma fatura vencida. Outro indicador importante é o percentual de títulos vencidos do total de Contas a Receber, que neste caso é 18,39%. Um crescimento desse indicador mostra que houve uma piora no processo de cobrança e esta precisa ser examinada e tratada.

Ao conceder crédito aos seus clientes, a empresa deve levar em consideração as seguintes premissas:

  1. A probabilidade de default (inadimplência) – Através de uma análise de crédito e o histórico de pagamentos do cliente, a empresa pode determinar qual é o risco do cliente não pagar sua dívida. Quanto maior este risco, menor o prazo a ser concedido.
  2. O valor da fatura – Quanto menor a fatura, menor deve ser o prazo concedido. Faturas menores possuem custo maior de cobrança e normalmente trata-se de clientes de menor importância. Muitas vezes, o prazo de recebimento é determinado pelo mercado (também variando de acordo com o produto) e empresas que praticam prazos menores podem perder espaço para a concorrência.

Gerenciar o Contas a Receber é um processo importante e às vezes complexo. A Priority Partners possui vasta experiência em gestão de Contas a Receber, utilizando modelos financeiros avançados que permitem a melhor tomada de decisão. Estamos disponibilizando um modelo básico de controle de Contas a Receber. Quem tiver interesse, basta clicar aqui e solicitar.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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payback

Olá, queridos leitores! Na avaliação de projetos, além de saber o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR), o investidor está interessado em saber quanto tempo ele vai receber o dinheiro investido de volta. O indicador que trata desse assunto é o Payback. O Payback significa em português “Pagar de volta” e ele mede o tempo desde o investimento inicial até o momento em que esse investimento é devolvido por inteiro para o investidor. Quando se trata de um fluxo fixo, a fórmula do Payback é:

Payback = Valor do investimento / Fluxo anual recebido

Por exemplo, um investidor que investe R$ 1.000 e vai receber todo ano R$ 200 em retorno vai ter um Payback de 1000 / 200 = 5 anos.

Alguns pontos importantes para lembrar quando calculamos o Payback:

  • O Payback não considera o valor do dinheiro no tempo, ou seja, diferentemente do VPL, as parcelas futuras são simplesmente somadas. Isso causa que o período calculado seria menor do que se considerássemos o valor do dinheiro no tempo.
  • O Payback não considera o fluxo de caixa depois que o Payback foi atendido (o fluxo virou positivo). A fórmula considera o primeiro momento em que o fluxo virou positivo e desconsidera tudo que acontece depois desse momento.
  • O Payback não considera o risco do investimento.

Cada investidor sabe em quanto tempo ele quer receber o dinheiro investido de volta. O período de Payback depende muito de cada tipo investimento porém, na prática é comum considerar ruins investimentos com Payback maior que 5 anos (mas isso não é uma regra). Mantendo-se todos os outros fatores iguais (TIR, VPL, etc.), o investimento com o menor Payback é o melhor.  O Payback é bastante utilizado pois ele é simples de calcular e bem objetivo. Porém, levando-se em conta estes fatores acima mencionados não é recomendado tomar decisões baseadas somente no Payback.

Existe uma variação do Payback que se chama Payback modificado, esse indicador considera sim o valor do dinheiro no tempo e falaremos mais sobre isso em dicas futuras.

Fica a dica e bons negócios!

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TIR

Na semana retrasada, explicamos o conceito do indicador TIR (Taxa Interna de Retorno) de um fluxo de recebíveis e explicamos como ele pode ser utilizado na avaliação de projetos e empresas. Nessa semana, vamos abordar alguns assuntos importantes para a utilização dessa taxa, que se não forem levados em consideração, podem levar a conclusões equivocadas.

Seguem abaixo as 3 situações:

  1. Projetos mutualmente excludentes:

Suponha que você esteja analisando dois projetos com fluxos de caixa não relacionados e precise escolher executar somente um. Os fluxos são:

  • Projeto 1: {-1000 ; 300 ; 300 ; 300 ; 300 ; 300} – Um investimento inicial de 1000 seguido de 5 entradas positivas de 300.
  • Projeto 2: {-950 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200} – Um investimento inicial de 950 seguido de 7 entradas positivas de 200.

O TIR do Projeto 1 é 15,24% e o TIR do segundo é 10,75%. Portanto, se você optou pelo Projeto 1, considerando o critério decisório pelo projeto que possui o maior TIR, você acertou, porém, não tomou a decisão correta. Vamos explicar o porquê:

Segue abaixo o gráfico do VPL dos dois projetos. É possível observar que o VPL (Valor Presente Líquido) do Projeto 1 é superior ao do Projeto 2, não importando a taxa de desconto utilizada. Para este caso específico, a taxa de desconto não influenciou na tomada de decisão pois a curva do gráfico do VPL do Projeto 1 está sempre ACIMA da curva do Projeto 2.

Figura I - TIR

Agora vamos considerar o Projeto 2, um pouco diferente do anterior:

  • Projeto 2: {-400 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100} – Um investimento inicial de 400 seguido de 8 entradas positivas de 100.

O Projeto 1 não mudou, então o TIR dele é 15,24% o TIR do novo Projeto 2 é 18,62%, ou seja, maior do que o Projeto 1. O que você faria? Escolherá o Projeto 2? Se a resposta para essa pergunta for SIM, você pode estar equivocado! Observando a figura 2, podemos ver que o VPL do Projeto 2 só é superior ao do Projeto 1 para taxas maiores de 10,5%. Ou seja, se a taxa de desconto do Projeto é maior que 10,5%, você tomou a decisão correta escolhendo Projeto 2. Porém, se a sua taxa de desconto é menor que 10,5%, o VPL do Projeto 1 é maior e portanto será mais vantajoso escolhê-lo.

TIR - Figura II

Esta discussão mostra que ao avaliamos dois projetos mutuamente excludentes, não basta examinar o TIR. Faz-se necessário também verificar qual é o VPL usando a taxa de desconto que escolhemos para descontar o fluxo de recebíveis (para saber como calcular o VPL, veja a dica referente a este assunto clicando aqui).

2 . Fluxos com inversão de sinal:

Agora, vamos imaginar o seguinte fluxo para o nosso projeto:

{-1000 ; 2100 ; -1100}

Nesse caso, precisamos fazer um investimento inicial de 1000, depois teremos uma entrada de caixa de 2100 e na entrega do projeto teremos de desembolsar mais 1100. Novamente colocamos o VPL desse fluxo num gráfico. Observando o mesmo, fica claro que esse fluxo tem mais que um TIR, pois o VPL zera em 0% e em 10%. Em outras palavras, existem 2 taxas que levam o VPL desse fluxo a 0.

TIR com inversão de sinal

Nesse caso, a utilização do TIR também pode levar a uma decisão errada e devemos optar por outros indicadores além do TIR para avaliar o nosso projeto (VPL, Payback, Payback modificado, etc). Abordaremos estes assuntos em dicas futuras.

3. TIR modificado:

Para finalizar, vamos mencionar o TIRM (TIR modificado). O cálculo do TIR usa como premissa que todas as entradas são investidas ao próprio TIR do projeto. Mas se não é o caso, ou seja, se não podemos investir na mesma taxa e sim numa taxa diferente, precisaremos utilizar a função no Excel que se chama TIRM (MIRR em inglês), que permite a utilização de duas taxas: uma para descontar o fluxo e a outra para reinvestimento das entradas.

Pronto! Agora você, nosso leitor, já sabe quando podemos utilizar o TIR e quais são as principais limitações desse indicador importante.

Todos os cálculos e os gráficos desta dica estão disponíveis. Para solicitar, basta clicar aqui.

Fica a dica e bons negócios!

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SIMPLESVocê, empresário, já deve ter se perguntado algumas vezes sobre qual o regime de tributação mais adequado para sua empresa. Hoje, vamos falar do regime SIMPLES NACIONAL ou SUPER SIMPLES. Esse regime foi criado para facilitar as regras gerais de tratamento tributário e também para reduzir a carga tributária das empresas de pequeno porte ou microempresas Antes de elucidar mais sobre o SIMPLES, vale ressaltar que as Empresas de Pequeno Porte (EPP) são aquelas que declaram, em cada ano-calendário, receita bruta maior que R$ 360.000,00 (Trezentos e Sessenta Mil Reais) e menor ou igual a R$ 3.600.000,00 (Três Milhões e Seiscentos Mil Reais). No caso das microempresas, o valor declarado da receita bruta em cada ano-calendário deverá ser menor ou igual a R$ 360.000.00 (Trezentos e Sessenta Mil reais). Há alguns casos em que as empresas não podem estar escritas neste regime:
  • Quando forem constituídas como cooperativas (exceto as de consumo);
  • Aquelas cujo capital participe outra empresa (PJ);
  • Aquelas cujo sócio ou titular seja administrador de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite da receita descrito acima para cada tipo de empresa. Há 2 situações a serem levadas em conta:
1 – Sócio PF que participa do capital social de outra empresa que também é optante pelo SIMPLES NACIONAL: Para efeito de adesão e permanência no SIMPLES, soma-se o faturamento anual das 2 empresas, o qual não poderá ultrapassar o limite estabelecido por Lei, sob pena de serem excluídas do SIMPLES. 2 – Sócio PF que participa do capital social de outra empresa que não é optante pelo SIMPLES (Lucro Presumido ou Lucro Real): Para efeito de adesão e permanência no SIMPLES, soma-se o faturamento anual das empresas quando a participação no capital social da empresa não SIMPLES for superior a 10%. O total não poderá ultrapassar o limite estabelecido por Lei, sob pena de ser excluída do SIMPLES. Vale ressaltar que além dos itens acima, há outros impedimentos, sejam eles devido à atividades específicas, ou ainda se a empresa possui dívidas com INSS, entre outros. O recolhimento dos impostos é mensal, mediante documento único de arrecadação (DAS), que unifica a arrecadação de 8 tributos. Seis deles da União – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e a parte patronal para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Além disso, o SIMPLES pode ter incorporado a si o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual, e o Imposto Sobre Serviços (ISS), cobrado pelos municípios. Existem 6 anexos (tabelas), disponíveis no site da Receita Federal que indicam as alíquotas (progressivas) para cada faixa de faturamento (apurado nos últimos 12 meses). O SIMPLES NACIONAL é calculado gradativamente e de acordo com o faturamento acumulado nos últimos 12 meses anteriores ao mês vigente. Assim, o valor da alíquota pode mudar de um mês para outro no caso da passagem de uma faixa de faturamento para outra. Numa empresa nova, a regra do cálculo é uma média dos meses anteriores x 12 meses. Por exemplo, se no primeiro mês o faturamento alcançou R$ 20.000,00, a faixa será R$20.000,00*12. Nos outros meses, será feita uma média dos meses anteriores ao período da apuração multiplicado por 12. Para facilitar o entendimento, mostramos abaixo como calcular o SIMPLES NACIONAL (exemplo para uma empresa com receitas de locação de bens móveis e de prestação de Serviços. As alíquotas por faixa de faturamento podem ser vistas no site da Receita Federal. No caso desta, é o Anexo III): Se o faturamento for no mesmo mês de abertura da empresa:
  • Período de Apuração = 1º mês
  • Receita Bruta do mês = R$ 20.000,00
  • Receita Bruta equivalente a 12 meses = R$ 20.000,00 x 12 = R$ 240.000,00
  • A Alíquota do imposto é 8,21%, de acordo com a tabela do SIMPLES NACIONAL
  • Sendo assim, o valor do imposto neste caso será de R$ 1.642,00.
Se o empresário planejar bem o início do projeto, a data da emissão de nota fiscal e o recebimento a partir do mês subsequente ao de abertura, a alíquota inicial do imposto pode ser de 6%, ou seja, menor que os 8,21% acima, pois o sistema trabalha com a média dos últimos 12 meses. Como a empresa abriu e não teve faturamento, a média do único mês anterior será zero, ela estará na primeira faixa de tributação e, portanto, irá economizar esses 2,21%. Para uma empresa que está iniciando seus negócios, um desconto, por menor que seja, sempre será bem-vindo. Veja abaixo: Se o Faturamento for no mês seguinte ao de abertura da empresa:
  • Período de Apuração = 2º mês
  • Receita Bruta acumulada = R$ 0,00
  • Receita Bruta do mês = R$ 20.000,00
  • Receita Bruta equivalente a 12 meses = R$ 240.000,00
  • Alíquota do imposto é 6,00%, de acordo com a tabela do SIMPLES NACIONAL
  • O valor do imposto neste caso será de R$ 1.200,00, R$ 242,00 a menos que no exemplo anterior.
No terceiro mês de atividade, faremos o mesmo exercício somando a receita dos dois últimos meses (0+R$20.000,00)/2 *12= R$120.000,00. Este valor será a base para obter a alíquota do SIMPLES e por aí vai. Em janeiro de 2015, foi criado um novo Anexo (VI), onde novas empresas de diversos ramos como auditoria, consultoria, gestão, engenharia, entre outras, já podem solicitar adesão ao SIMPLES, desde que sigam às regras determinadas para tal. Um fato interessante é que muitos empresários acabam optando pelo SIMPLES mesmo quando a carga de impostos é um pouco mais alta que no regime do Lucro Presumido por sua facilidade (unificação – DAS). Nesse cenário, o contador precisa entregar menos obrigações acessórias e não precisa ficar preocupado em enviar todo mês vários arquivos/declarações que, caso não sejam entregues, podem gerar multas. Isso também barateia para o empresário o custo com o contador. Além disso, a folha de pagamento torna-se mais barata pois o INSS da empresa já está englobado na taxa. Se você possui dúvidas sobre qual regime de tributação deve trabalhar, a Priority Partners pode ajudá-lo a decidir. Fica a dica e bons negócios!!!
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