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Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Custos, Estoques, Geral, Gestão, Logística

Truques para controle de estoque

Prezados leitores, hoje apresentamos mais um post da nossa parceira de negócios Artsoft Sistemas. A autoria do texto é do Sr.Marcos Leite, sócio da softwarehouse. Boa leitura!

Um controle de estoque eficiente ajuda a garantir que o capital de giro será bem empregado, a produtividade será melhorada e os índices de perdas e avarias serão reduzidos — ou até mesmo eliminados!

No artigo de hoje vamos falar sobre alguns truques de controle de estoque que ajudarão a melhorar a gestão e a aprimorar os seus resultados. Acompanhe:

Organize os itens no estoque

Organizar os itens por categoria e por frequência de saída é essencial para fazer um controle de estoque eficiente. Dessa forma, os produtos que pertencem a uma mesma categoria e a categorias semelhantes devem estar localizados próximos, assim como os itens que possuem maior saída devem estar mais próximos da área de expedição e do chão (mais fáceis de serem alcançados) .

Controle todas as movimentações

Todas as movimentações realizadas no estoque — entradas e saídas — devem ser controladas e registradas. Com isso, a administração possui mais dados para evitar furos ou controlar extravios no estoque.

Fazendo essa supervisão, também é possível enviar as informações de saídas para o setor de compras, contribuindo para que elas sejam realizadas e evitando o excesso ou a falta de algum produto.

Faça inventários periódicos

Os inventários periódicos são importantes, pois permitem um controle maior e ajuda a evitar discrepâncias entre o estoque físico e o estoque informado no sistema. Além disso, o gestor possui mais informações sobre os possíveis problemas e quais são suas principais causas, o que contribui para que ações mais eficientes sejam tomadas.

Mantenha a comunicação fluida

Para que o controle de estoque seja ainda mais eficaz, um dos pontos importantes é manter a comunicação fluida com os setores de vendas e compras.

O setor de vendas pode fornecer informações precisas sobre a demanda dos produtos, enquanto o setor de compras necessita de informações a respeito do giro do estoque para fazer as aquisições de uma maneira mais eficaz.

Utilize um software de gestão

Um sistema de gestão auxilia no controle de estoque, automatizando a administração de entradas, de saídas e dos inventários dos materiais. Com um programa adequado (ERP), a comunicação é sempre constante, atualizada e em tempo real. Assim, a empresa ganha em produtividade, confiabilidade e redução de erros e retrabalhos.

Ter um controle de estoque eficaz é importante para que as demandas dos clientes sejam atendidas, os custos sejam otimizados e a equipe consiga obter melhores índices de produtividade — o que faz com que os processos relacionados a essa área sejam aprimorados de uma maneira geral.

Outro ponto importante a se destacar é a questão da saúde financeira da empresa, que pode ser seriamente comprometida caso a gestão não seja eficaz, uma vez que o capital de giro empregado para a compra de estoques representa uma boa parte do capital total da organização.

Agora nos conte através dos comentários: o que achou desse artigo? O controle de estoque em sua empresa é planejado ou o setor ainda age apenas sob a demanda de outras áreas? Compartilhe as suas experiências e opiniões conosco e participe da conversa!

A Priority Partners possui em seu time especialistas em Logística e pode ajudar à sua empresa a controlar e gerir melhor os seus estoques. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Destacado, Destaque, Geral, Gestão

ABC

Prezados leitores, hoje vamos abordar mais um assunto ligado à gestão de estoques e à Logística em geral: a Curva ABC ou Regra 20-80 ou Análise de Pareto. O surgimento dela data de meados do século XIX, quando o economista Vilfredo Pareto, ao fazer um estudo sobre renda e riqueza dos habitantes de uma cidade, percebeu que 20% da população concentrava 80% da riqueza. E com isso desenvolveu seu teorema, que de forma genérica afirma que para muitos fenômenos, 80% dos resultados advêm de 20% dos fatores. Na verdade, essa realidade contraria diretamente o nosso bom senso, pois normalmente esperaríamos uma distribuição mais equilibrada, mas mesmo assim, esse teorema é aplicado em muitas circunstâncias de nossas vidas.

No mundo da Logística, a Curva ABC é uma importante ferramenta para analisar e administrar estoques, levando em consideração a quantidade ou o valor monetário dos produtos. Ela segrega e identifica os itens que demandam maior atenção e requerem tratamento diferenciado. Porém, além da gestão de estoques, ela é usada para definição de políticas de vendas, de compras, classificação de clientes, fornecedores, programação de produção, entre outros.

Um exemplo de classificação dos itens de estoque seria:

  • A: produtos de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20%do total;
  • B: produtos com importância, quantidade ou valor intermediários, correspondendo a 30%do total;
  • C: produtos de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50%do total;

Vale ressaltar que a classificação dos itens não segue uma regra percentual fixa, pois cada empresa possui suas características intrínsecas e ninguém melhor do que o gestor da área para determinar a melhor classificação de acordo com o critério escolhido.

Vamos exemplificar agora na prática como podemos montar uma Curva ABC. Segue abaixo a tabela de vendas anual de uma loja de produtos masculinos:

ABC - 1

Note que a tabela foi ordenada decrescentemente tanto por quantidade vendida quanto por valor total. Dessa forma, podemos obter os percentuais que cada item representa no total vendido, tanto por quantidade quanto por valor. E nas colunas em destaque, consta o valor do percentual acumulado dos itens, até chegar ao totalizador final de 100%. Com estes dados em mãos, podemos avançar na análise para obter a classificação dos produtos ABC. O que fizemos abaixo foi incluir 3 colunas, uma com o percentual de cada item (como são 20 itens, cada um representa 5% do total), uma com o percentual acumulados dos itens, até chegar a 100% e finalmente a classificação ABC. Para determinar se um item é A, por exemplo, verificamos a linha que contém 20% dos itens acumulados. Note que o % do valor acumulado ficou em 85% e o % acumulado de quantidade vendida ficou em 79%, mostrando bem a realidade 20/80. Portanto, estes 4 itens estariam classificados como A, e necessitariam de uma maior atenção dos gestores pois representaram 85% das vendas da empresa, um número bastante expressivo. Essa análise poderia ser por rentabilidade dos produtos. Fatalmente produtos que constavam como tipo A poderiam ser deslocados para o tipo B e assim por diante. Com isso, podemos notar quão poderosa é essa ferramenta de análise. Muitas decisões estratégicas podem ser tomadas a partir dela.

ABC - 2

Para facilitar ainda mais seu entendimento, seguem abaixo os gráficos referentes a estas 2 análises:

ABC - gráfico 1

ABC - gráfico 2

A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, é especializada em gestão de estoques. Conte com a gente e aprimore os controles de sua empresa! Boa semana e fica a dica! Equipe Priority Partners. www.p1p.com.br
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Geral, Gestão, Logística
CorrenteSCM (Supply Chain Management, ou em português Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos) é um termo utilizado em Logística para descrever todo o processo que possibilita a uma empresa (industrializada ou não) controlar seu fluxo de materiais e informações, desde o(s) fornecedor(es) até o(s) consumidor(es) final(is). Neste fluxo, também deve ser considerada a Logística Reversa que trata de tudo que acontece com o produto no pós venda, como devoluções, reciclagem e outros.  No sentido que há muitas variáveis envolvidas nessa definição, vamos tentar neste artigo dar uma breve introdução ao assunto: 1. Localização geográfica da empresa – Este deve ser um objeto de estudos profundo, pois afeta todos os custos relacionados a transportes (tipo de modal, condições e facilidades dos meios utilizados), carga tributária (ICMS/ISS) e outros incentivos governamentais. Devem ser consideradas também, as localizações dos principais clientes e fornecedores, sempre que possível. 2. Movimentação física dos materiais – Relacionado ao primeiro item, pois engloba o fluxo dos materiais dos fornecedores para a empresa, da empresa para os clientes e o próprio fluxo interno (armazenagem, beneficiamento, embalagem, expedição, etc). A movimentação dos materiais deve ser planejada para garantir agilidade e qualidade, tanto para os clientes internos (outros departamentos da empresa) quanto para o consumidor final. 3. Gestão de estoques – Uma boa gestão de estoques permitirá à empresa realizar compras no momento certo, manter um nível de estoque adequado (para não investir capital desnecessariamente), mitigar os riscos de encalhe de mercadorias e obsolescência, além de garantir um abastecimento sem falhas aos seus clientes (o famoso stockout). Essa gestão adequada trará maior competitividade à empresa, pois estas ações descritas acima normalmente vêm acompanhadas de redução de custos. Entre os elementos a serem considerados vamos mencionar o lead time (o tempo necessário desde o pedido feito até o produto chegar ao estoque), o custo do pedido e a previsão da demanda para o produto. 4. Armazenamento, separação e expedição de Pedidos – Uma adequada arrumação/organização nos estoques (palletização, endereçamento, sinalização, etc) facilitará a separação (picking) das mercadorias e consequentemente a expedição dos mesmos. Agilidade, redução de erros e de custos são alguns dos benefícios alcançados dentro do armazém ou CD (Centro de Distribuição). 5. Transporte – O transporte dos materiais deve ser feito pelos modais mais adequados e deve respeitar as regras básicas (materiais inflamáveis, perecíveis, frágeis, etc). Isto envolve custos elevados (especialmente no Brasil, onde a falta de infraestrutura adequada dificulta muito as operações) e a perfeita adequação trará enormes benefícios para a empresa, não somente financeiros, mas de agilidade nas entregas, assim como a qualidade do produto na chegada ao consumidor final. 6. Fluxo de Informações – Existem no mercado vários sistemas integrados de controle das informações. Já falamos anteriormente dos ERP’s, mas há também os WMS (Wharehouse Management System) e os TMS (Transport Management System). Os WMS são sistemas gerenciadores de armazéns, já os TMS são gerenciadores de transporte, comumente utilizados por operadores logísticos. É fundamental que o fluxo de informações siga o fluxo dos materiais. Por exemplo, o controle do estoque físico deve ser acompanhando pelo sistema na entrada e na saída dos produtos. Esses sistemas também são utilizados para gerenciar as compras (através de definição de estoque mínimo, estoque máximo, ponto de pedido, lead time, etc.), entre outras atividades. 7. Interdependência entre os setores – É fundamental compreender que as áreas de uma empresa devem interagir constantemente para que haja um perfeito Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Como exemplo, podemos mencionar a área Comercial demandando pedidos para a área de Logística, que deverá providenciar as compras, gerenciar os estoques e entregar ao consumidor final. A área Financeira gerencia os custos, calcula as margens de cada produto, preços de venda e o fluxo de caixa para manter a operação ativa. Enfim, a comunicação é fundamental para que todo o processo flua bem no ambiente empresarial. Portanto, para criar um bom SCM, a empresa precisa entender todo o meio ambiente à sua volta, a localização de seus principais clientes e fornecedores, como a mercadoria vai chegar na empresa e dela para o consumidor final (modais de transporte), além de controlar o seu estoque para garantir confiabilidade na entrega. A Priority Partners, através de sua profunda experiência em Gestão Empresarial e Logística, pode ajudar a sua empresa no SCM e obter importantes vantagens competitivas. Fica a dica e bons negócios!!
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