Massivedynamic.co 12 34 56 78
Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Financeiro, Geral, Gestão, Planejamento, Qualidade
FCFF

Hoje vamos falar sobre mais um indicador de desempenho muito utilizado na avaliação de empresas, o Fluxo de Caixa Livre para a Firma (FCFF). Como o próprio nome sugere, trata-se de um indicador que mede o dinheiro disponível para todos os credores da empresa (Acionistas e Terceiros).

Para obter o FCFF, vamos começar com o NOPAT, que significa o lucro operacional da empresa. Agora, vamos fazer três ajustes ao NOPAT da seguinte maneira:

FCFF = NOPAT + Depreciação – Investimento(CAPEX) (+/-) Variação de Capital de Giro

  • Depreciação – É necessário somar a depreciação de volta ao NOPAT pois ela é uma despesa que não apresenta desembolso de caixa.
  • Investimento (CAPEX) – Envolvem saídas de caixa que não aparecem no DRE, portanto, não fazem parte do NOPAT e precisam ser tratados separadamente.
  • Variação de Capital de Giro – As variações nas contas patrimoniais que afetam o Capital de Giro e por consequência o fluxo de caixa, precisam ser somadas ou subtraídas ao FCFF conforme o caso.

Para facilitar, vamos ao exemplo da nossa empresa XYZ:

FCFF XYZ

A empresa XYZ obteve um Fluxo de Caixa livre para a Firma (FCFF) positivo de 810,00. Com isso, ela poderá quitar as suas dívidas tanto com os terceiros quanto com os acionistas (que esperam retorno sobre o capital investido). Os 34% representam os impostos médios, que totalizaram 510,00.

Utilização do FCFF

O FCFF é bastante utilizado para calcular o valor das empresas. Ele é obtido calculando-se o Valor Presente Líquido do FCFF descontado pelo Custo Médio Ponderado de Capital (WACC). Devido ao fato do FCFF ser obtido antes do pagamento da dívida bancária, ele também é considerado como Fluxo Desalavancado. Vale ressaltar que esse fluxo não leva em consideração qualquer benefício de imposto devido aos pagamentos dos juros sobre a dívida. O motivo é simples: no cálculo do WACC, já consideramos esse benefício na hora de calcular o custo de capital de terceiros e incluí-lo nesse fluxo seria errado em função de duplicidade.

A Priority Partners é especialista em Valuation e desenvolvimento de modelos para controlar o fluxo de caixa de sua empresa. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Geral, Gestão, Planejamento, Processos, Qualidade, Sem categoria
PDCA

No post de hoje abordaremos mais um assunto ligado à qualidade e ao controle de processos. O PDCA, do inglês Plan, Do, Check, Act ou em português Planejar, Executar, Checar ou Controlar, Agir é provavelmente o mais conhecido dos conceitos de gestão da qualidade. O conceito foi criado na década de 20 e aprimorado pelo estatístico americano W. E. Deming em meados de 1950.

Apesar de ser extremamente simples, essa ferramenta pode ser aplicada em todos os níveis de uma organização, desde a alta administração até o chão de fábrica. E assim como outras ferramentas de controle de qualidade, é uma forma organizada e estruturada de detectar e resolver problemas.

Podemos ver seu diagrama na figura abaixo:

PDCA

  • Plan – Este é o primeiro passo do ciclo de melhoria contínua, sendo responsável pelo mapeamento e definição do processo ao qual se deseja medir. É fundamental que nesta fase se defina qual o objetivo e aonde se quer chegar (meta), assim como os métodos que permitirão alcançar os objetivos propostos.
  • Do – O segundo passo será a execução do que foi planejado, e envolve treinamento das equipes e a coleta de dados para análise. É o famoso “mãos à obra”!
  • Check – O terceiro passo trata de uma verificação dos dados coletados na fase anterior. Através da análise das informações, será possível detectar erros ou falhas no processo.
  • Act – O quarto e último passo refere-se às ações tomadas para correção dos possíveis erros encontrados na fase anterior. Nesta fase normalmente ocorrem ajustes no intuito de equilibrar os resultados obtidos aos resultados pretendidos. Dependendo das discrepâncias, processos podem ser modificados em sua totalidade. Vale ressaltar que caso não sejam identificados desvios, é possível realizar um trabalho preventivo, identificando quais os desvios são passíveis de ocorrer no futuro, suas causas, soluções, etc.

O término da última fase origina um novo ciclo PDCA. Um novo plano de ação poderá ser definido para otimizar as correções feitas ou simplesmente para desenvolver melhorias nos processos. Com isso, temos fundamentalmente a base da melhoria contínua da Gestão pela Qualidade Total.

É fácil implantar o PDCA?

Por ser extremamente didático e de fácil assimilação, o PDCA pode ser amplamente utilizado nas empresas. Uma questão importante é que o brasileiro, em média, é mundialmente reconhecido como avesso ao planejamento. Portanto, a implantação desta ferramenta em algumas empresas pode tornar-se tarefa árdua, pois vai requerer algumas quebras de paradigmas, mudanças de hábitos, muita disciplina e, para completar, vai mexer com a zona de conforto das equipes.

Nesse cenário, a empresa precisará decidir o quanto de energia vai querer investir na Gestão de Pessoas para alcançar este objetivo. A única certeza que temos é que esta ferramenta, repetida diversas vezes, traz inúmeras vantagens competitivas ao negócio, fazendo com que a qualidade e excelência sejam pontos estratégicos dentro da organização. Para a maioria dos negócios, no mundo competitivo e globalizado dos dias de hoje, isso é fundamental para sua continuidade.

Conte com a Priority Partners para ajudar à sua empresa na criação de ferramentas de controle de qualidade.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Geral, Gestão, Planejamento, Processos, Qualidade

5 erros comuns na gestão

Na dica de hoje mais um post da nossa parceira de negócios Artsoft Sistemas, de autoria do Sr.Marcos Leite, sócio da Artsoft Sistemas desde 1996 e responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa.

A Gestão Por Diretrizes (GPD) nasceu de práticas japonesas de qualidade entre as décadas de 50 e 60, através da introdução de itens de avaliação como: diretrizes, planos, organizações, análise e controle na metodologia da Administração por Objetivos.

O objetivo desse tipo de gestão é alcançar uma melhoria contínua no desempenho da empresa por meio de “rupturas” no desempenho atual, concentrando todos os esforços em atividades prioritárias para a meta. Ou seja, deve-se focar em melhorar tudo aquilo que se considera errado ou atrasado no processo de produção da empresa. Mesmo se tratando de uma metodologia de trabalho largamente utilizada pelas empresas, ainda assim há erros comuns e possíveis de serem evitados. Listamos os 5 principais:

Falta de clareza O princípio básico para a implementação de uma Gestão Por Diretrizes é que a alta administração da empresa, seus donos e diretores, possuam uma visão muito clara dos próximos passos do negócio. A partir disso é fundamental que os colaboradores hierarquicamente abaixo estejam inseridos nesses planos. A importância dessa clareza é para que todas as pessoas envolvidas estejam engajadas pelos mesmos objetivos e prazos. A melhor forma de se atingir este estado é incluir todos no processo de planejamento da gestão.

Falta de comunicação Outro erro comum e que muitas vezes está ligado ao erro que citamos anteriormente é a falta de comunicação. A Gestão Por Diretrizes exige que todos na empresa estejam em constante contato, mesmo que respeitando suas posições de trabalho. Isso deve-se, basicamente, por dois motivos: primeiro porque o nível de cobrança e pressão por resultados irá aumentar; segundo porque esses resultados só aparecerão se o seu time tiver acesso a você e a outros gestores. A GPD auxilia no aumento da eficácia de uma empresa, que muitas vezes significa mais lucros. Portanto, é preciso driblar a falta de comunicação aproximando os times e criando canais onde todos possam trocar informações e eliminar dúvidas. Falta de planejamento A Gestão Por Diretrizes é dividida em quatro etapas: planejamento, execução, verificação dos resultados alcançados e finalmente, revisão e auditoria. Na etapa de planejamento é que se estabelece o que precisa ser melhorado durante o próximo ciclo baseado nos resultados do ano anterior ou do ciclo anterior. Dessa forma, não é incomum que muitas empresas confundam este planejamento com a própria GPD. A falta de planejamento no início do processo fará com que toda a gestão seja prejudicada. Por isso, há a importância de gastar mais tempo com os desdobramentos das metas que precisam ser cumpridas do que partir diretamente para a execução. Apenas com uma análise profunda do que precisa ser melhorado é que a GPD será eficaz. Controle da capacidade inventiva A gestão por diretrizes pode fazer com que a empresa experimente um salto qualitativo nas suas operações, alcançando uma certa estabilidade em níveis de produção e qualidade. Por outro lado, ela também força as empresas a adotarem uma forma de trabalho mais rígida, onde metas, prazos, indicadores e avaliações se tornam comuns ao dia-a-dia dos colaboradores. Dessa forma, não se exige mais das pessoas que elas sejam inventivas. Ou seja, elas precisam seguir um cronograma, muitas vezes baseado em um plano de metas, sem poder se desviar. Desvios, nesse caso, podem ser prejudiciais à empresa. Esse tipo de ambiente precisa ser controlado para que não ocasione uma rotatividade alta de funcionários ou mesmo diminua a motivação dos mesmos, fazendo com que a produtividade seja afetada. Pressionar os colaboradores Seguindo a linha do erro anterior, essa criação de um ambiente rígido e controlado, aumenta a pressão depositada em cada colaborador. E muitos deles não saberão lidar com isso. Cabe aos gestores identificar quais são as pessoas que estão destoando do time e fazer correções, seja trocando de área ou alterando papéis. A gestão pelas diretrizes, sem dúvida alguma, trará mais benefícios do que problemas para qualquer empresa, desde que os gestores prestem atenção aos pequenos erros que citamos acima. Mesmo sendo uma metologia, é fundamental dar um lado humano ao trabalho.

E você, já utiliza a gestão pelas diretrizes? Aproveite os comentários abaixo para nos contar.

A Priority Partners traz para sua empresa essa experiência de Gestão Por Diretrizes, Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

 

0

Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Geral, Gestão, Planejamento, Qualidade
GUT

Prezados leitores, hoje temos mais uma sigla para nossa coleção de sopa de letras. A Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência) é uma ferramenta de qualidade utilizada para auxiliar na solução de problemas e definir prioridades de acordo com cada ação.

A técnica foi apresentada por Charles Kepner e Benjamin Tregoe, onde o objetivo principal era criar uma orientação para as decisões mais estratégicas e complexas, que envolvessem muitas variáveis. Como no Diagrama de Ishikawa, os problemas são separados ou individualizados e após isso, há uma priorização das ações a serem tomadas, sempre levando em consideração as 3 variáveis GUT:

  • GRAVIDADE – Representa o impacto e as consequências dos problemas a curto, médio e longo prazo. A análise leva em conta diversos fatores, que podem incluir: atividades, processos, recursos humanos, entre outros. Em outras palavras, é o “tamanho do incêndio” a ser apagado, termo muito utilizado no meio empresarial.
  • URGÊNCIA – Representa o prazo e o tempo disponível para resolver o problema. Em uma relação direta, quanto maior a urgência, menor será o tempo disponível para resolver o problema. Em outras palavras, é o conhecido “senso de urgência”.
  • TENDÊNCIA –Representa quanto o problema poderá crescer com o passar do tempo. Basicamente é a estimativa da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema.

Na prática, devemos seguir aos seguintes passos:

  • Listar os problemas a serem tratados;
  • Classificar os mesmos em relação aos itens GUT, em reunião e por consenso geral dos participantes;
  • Multiplicar os valores de cada item G x U x T;
  • Ordenar decrescentemente os problemas de acordo com o valor G x U x T.
  • Tomar decisões e agir.

Para classificar os itens GUT, a regra básica é esta:

GUT1

Vamos dar um exemplo de problemas oriundos do setor financeiro da empresa Z:

GUT2

De acordo com a tabela acima, os problemas já estão classificados para que sejam atacados nesta ordem. E assim pode ser feito para os demais setores da empresa. Assim como as demais ferramentas de controle, não estamos falando de nenhuma ideia mirabolante ou fora da caixa. A questão é a forma como as informações são apresentadas e assim facilitam a leitura e entendimento dos envolvidos e podem  acelerar o processo de solução dos problemas. Esta ferramenta pode ser utilizada em conjunto com o Diagrama de Pareto (80/20), com atribuição de peso a cada um dos problemas e assim eles podem ser reclassificados em uma curva ABC.

Em suma, esta ferramenta nos ajuda a responder 3 simples questões em relação à uma lista de problemas:

  1. O que devemos fazer em primeiro lugar?
  2. Por que devemos fazer?
  3. Por onde devemos começar?

A Priority Partners é especialista em gerenciamento e controles. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

 www.p1p.com.br

0

Ambiente Corporativo, Consultoria, Controle, Geral, Gestão, Qualidade

Diagrama de Ishikawa

Esta é uma importante ferramenta para analisarmos as causas e efeitos de um problema. Foi desenvolvido por Kaoru Ishikawa e também é conhecido por Diagrama Espinha de Peixe (devido ao seu formato), Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama 6M.

Seu criador tinha em mente o seguinte conceito: fazer com que as pessoas refletissem sobre as causas ou razões de um problema e as consequências destas.

Uma aplicação prática é o seu uso como uma das ferramentas de controle de qualidade, que leva em consideração 6 itens que começam pela letra M (daí o nome 6M):

  • Mão de Obra – A causa dos problemas pode ser oriunda de mau treinamento, imprudência, desleixo, má qualificação do funcionário ou até mesmo a pressa.
  • Método – Problemas podem ocorrer devido à metodologia incorreta aplicada.
  • Matéria-prima – A matéria prima utilizada no trabalho pode ser a causa de problemas, seja pela inconformidade técnica ou pela qualidade.
  • Meio Ambiente – Um meio ambiente inadequado pode ser a causa de muitos problemas. Alguns exemplos: pouco espaço, calor ou frio excessivos, poluição, localização física e até ergonomia.
  • Medida – Referente às decisões tomadas em relação ao processo. Uma decisão certa ou errada pode significar o sucesso ou fracasso de um projeto.
  • Máquinas – Máquinas e equipamentos podem ser a causa de vários problemas, por exemplo: defeitos, falhas, falta de manutenção, inadequação ao processo ou até mesmo má utilização.

Existem algumas regras para se montar o Diagrama de Ishikawa, tornando assim a análise mais completa e auxiliando bastante o resultado final. Em primeiro lugar, deve-se identificar o PROBLEMA. Com isso e com a equipe já reunida, deve-se realizar um brainstorming (do inglês tempestade cerebral ou de ideias) sobre cada M do problema e definir as causas. É importante que a equipe seja bastante heterogênea para que tenhamos participantes de diversas áreas e assim a chance de analisar corretamente o problema (por vários pontos de vista e perspectivas) aumentará muito.

O seguinte diagrama (semelhante à espinha de peixe) deverá ser montado:

Ishikawa II

Em seguida, deve-se fazer um ranking das causas mais impactantes e seus efeitos (pode-se incluir também subcausas). De posse destas informações, determinar um plano de ação para correção, com responsáveis pelas soluções propostas e prazo para conclusão (muito importante). Muitas ações podem depender de 2 ou mais áreas da empresa e outras reuniões mais técnicas e específicas deverão ser feitas entre as partes, no sentido de otimizar o tempo dos envolvidos e direcionar o foco das soluções.

Com as causas e subcausas mapeadas, finalizar o diagrama indicando-as para uma apresentação mais formal e divulgar a todos os envolvidos, inclusive com os nomes dos responsáveis e os prazos definidos, para que haja maior comprometimento de todos.

O Diagrama de Ishikawa não reinventou roda, ou seja, ele não revolucionou a forma com que lidamos com os problemas. Porém, entendemos que ele é um grande facilitador e organizador de ideias, otimizando o planejamento estratégico das soluções. A ferramenta gráfica é muito intuitiva e de fácil leitura. Além disso, não há restrição às ações dos participantes quanto às propostas a serem apresentadas. Com isso, não é à toa que ele é considerado por muitos uma das ferramentas mais eficazes no controle de qualidade das empresas. Vale ressaltar que o objetivo não é eliminar os sintomas do problema, mas sim suas causas diretas.

Uma desvantagem desta ferramenta seria a limitação de análise de um problema por vez, além de não apresentar comparativo histórico ou quadro evolutivo. A documentação precisa estar muito amarrada ao diagrama.

De uma forma geral e conclusiva, há uma contribuição na melhoria dos processos e do trabalho em equipe pois, além da revisão contínua dos mesmos, há o estímulo à discussão e ao trabalho colaborativo, que agregam muito valor ao ambiente corporativo.

A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, pode ajudar sua empresa na solução dos mais variados problemas utilizando técnicas como o Diagrama de Ishikawa. Conte com a gente!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

www.p1p.com.br

0