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Nessa semana vamos retomar o assunto de captação de recursos e elaborar um pouco sobre sistemas de amortização de empréstimo. A maioria das prestações pagas mensalmente estão compostas de dois elementos – Juros e Amortização do principal da seguinte maneira:

Prestação = Juros + Amortização

Mencionamos a maioria, pois existem sistemas onde a prestação é composta somente dos juros acumulados no período sem amortizar o principal (como o sistema americano). Há vários sistemas de amortização, entre eles: Sistema Americano, Bullet, Price, Amortização Constante (SAC), etc. No mercado brasileiro os sistemas Price e SAC são os mais comuns. Sistema Price: No sistema Price (conhecido também como o sistema Francês), o financiamento é liquidado através de prestações constantes e periódicas. Nesse sistema, a parte dos juros da prestação está decrescente e a parte da amortização crescente ao longo da vida do empréstimo. Para calcular o valor da prestação, vamos precisar saber: o valor do empréstimo, a taxa de juros e o número de períodos em que o empréstimo será devolvido. Usando uma calculadora financeira tipo HP 12c ou uma planilha de Excel, vamos descobrir primeiramente o valor da prestação mensal. A parte dos juros da parcela é calculada multiplicando-se a taxa de juros pelo saldo devedor do período anterior e a amortização do principal é calculada pela diferença entre a prestação e os juros. Sistema de Amortização Constante (SAC): Nesse sistema, o empréstimo é liquidado através de amortização constante. A parcela de juros de cada prestação é decrescente e portanto a prestação que é a soma dos dois é decrescente também. Para calcular o valor da amortização, basta dividir o valor do empréstimo pelo número de períodos em que ele vai ser devolvido. Os juros são calculados pela multiplicação da taxa de juros sobre o saldo devedor do final do período anterior (Igual ao sistema Price). E por fim, a prestação é a soma da amortização e dos juros. As tabelas abaixo demonstram as diferenças entre esses sistemas de amortização. Se você gestor, está preocupado com o fluxo do curto prazo, é melhor optar pelo sistema Price pois as parcelas inicias são menores do que no sistema SAC (a primeira parcela no sistema Price é de R$2.309,75 e no sistema SAC R$2.500,00). Em compensação, o valor de juros total do empréstimo nesse sistema (Price) será maior. É muito importante simular cada empréstimo para entender melhor o fluxo de curto e longo prazo e por isso criamos um simulador onde você poderá comparar os dois sistemas e tomar a melhor decisão para a sua empresa. Lembramos que esse simulador está disponível e quem tiver interesse pode solicitar gratuitamente a planilha no nosso site   Sistema Price: Price   Sistema de Amortização Constante

SAC

 
Bons negócios e fica a dica!  
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Vamos postar semanalmente uma dica voltada à gestão eficiente de negócios. Essa semana vamos discutir a mais comum forma de captação de recursos pelas maiorias das empresas: O empréstimo bancário. A primeira pergunta a ser feita seria: qual é o motivo para pedir empréstimo? É para investimento ou para Capital de Giro (CG)? Se for para investimento, melhor considerar alternativas mais baratas como empréstimo do BNDES, onde as taxas são consideravelmente mais baixas comparadas às dos bancos comerciais. Se for por necessidade de CG, é necessário entender primeiramente o motivo da nova necessidade. Definindo seus objetivos com clareza, você estará apto a tomar a decisão mais acertada para sua empresa. São 4 os ingredientes básicos para qualquer empréstimo: o valor, a taxa, o prazo e a garantia. Valor – É recomendável definir bem a necessidade (montante) e não captar mais do que o necessário (mesmo com ofertas sedutoras do seu gerente). Valor mal dimensionado pode causar problemas graves no fluxo de caixa da empresa o que pode levar até a inadimplência. Em geral, nós não recomendamos que o valor total dos empréstimos seja superior a 3 (três) faturamentos mensais da empresa Taxa – A taxa é sem dúvida o elemento chave de qualquer empréstimo. É ela que vai definir o custo do dinheiro emprestado. Existem basicamente dois tipos de taxas: Pré-fixada e Pós-fixada. A taxa pré-fixada é determinada no início do contrato e ela vai valer para o período todo do empréstimo. A taxa pós-fixada (Tipo CDI+X%) é determinada mensalmente de acordo com a variação mensal. Como decidir entre elas está fora do escopo desse artigo mas, em termos gerais, se você acredita que a taxa Selic está numa tendência de queda, melhor optar pela taxa pós-fixada. Prazo – Definir corretamente o prazo do empréstimo pode ajudar a empresa a controlar melhor o seu fluxo de caixa. Dois assuntos importantes para lembrar: primeiramente é necessário examinar o cenário da dívida como um todo, criando um balanço saudável de dívida de curto e longo prazo. Segundo, quanto menor o prazo, maior a parcela mensal, o que pode pesar no fluxo de caixa. Porém, quanto maior for o prazo, maior a despesa com juros sobre o valor emprestado. Garantia – Praticamente todos os bancos requerem algum tipo de garantia nas operações de captação de recursos. A garantia pode ter várias formas como: aplicação financeira (do tipo CDB por exemplo), duplicatas, lastro em cartão de crédito ou aval do sócio. Cada uma das garantias possui consequências que podem afetar o fluxo de caixa. Por exemplo, alocando os recebíveis de cartão como lastro pode impedir a antecipação dos mesmos. Gostou deste artigo? Se quiser receber gratuitamente um simulador de empréstimo em Excel, entre no nosso site em e solicite! Siga a Priority para receber atualizações semanais! Fica a dica! E Bons negócios!
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