Massivedynamic.co 12 34 56 78
Consultoria, Financeiro, Geral, Gestão
GráficoUma empresa está num estado de insolvência quando é devedora e tem prestações a cumprir de valores superiores aos rendimentos que recebe. O estado da insolvência pode levar à declaração de falência judicial ou pode ser revertido num processo de reestruturação financeira. Empresas raramente quebram da noite para o dia sem receber avisos prévios. Num processo muito parecido com a Medicina (no caso de diagnóstico precoce de uma doença), se esses sinais ou avisos são primariamente detectados e depois tratados, é possível salvar uma empresa. Portanto, podemos afirmar que a maioria das empresas entra em processo de falência por falta de GESTÃO! Pergunta-se, então: Quais são os sinais que podem indicar que uma empresa está se aproximando de uma possível falência? Seguem algumas possíveis respostas: 1. Dificuldade de honrar pagamentos – Acreditamos que o primeiro sinal de uma possível falência são problemas no fluxo de caixa de curto prazo da empresa. Claro que não é qualquer dificuldade momentânea vai levar uma empresa à falência, mas precisa-se estar atento e entender bem o que causou essa dificuldade e se ela se repete ou agrava, deve-se tomar as medidas necessárias para combatê-la. Essas dificuldades podem ter vários motivos como: problemas com necessidade de Capital de Giro, despesas financeiras elevadas e custo fixo alto. 2. Aumento no nível de endividamento – Quando uma empresa está passando por um momento de dificuldade financeira, uma das soluções de curto prazo é captar dinheiro no mercado. Na maioria dos casos, essa solução, além de não resolver o problema que causou o descasamento no fluxo de caixa, ainda cria um novo problema na hora de pagar a nova dívida contratada (normalmente com taxas de juros elevadas). Um dos sinais que uma empresa está caminhando a um possível estado de insolvência é o aumento no nível de endividamento. Portanto é muito importante acompanhar alguns indicadores tais como: Dívida/Capital Próprio, Dívida/Faturamento ou Juros/Faturamento para identificar o aumento no nível da dívida financeira da empresa. 3. Prejuízo contábil – Os relatórios contábeis que estão sendo apurados no regime de competência (lembre-se da dica da semana passada!) – como o DRE (Demonstração de Resultados do Exercício) – determinam se a empresa lucrou ou teve prejuízo no período analisado. Muitas empresas estão realizando prejuízos sem necessariamente ter um efeito imediato no fluxo de caixa, ou seja, sem ter problemas em honrar seus pagamentos. Porém, no longo prazo, um prejuízo contábil é insustentável e tem que ser tratado. 4. Baixos índices de liquidez – Existem vários tipos de índices de liquidez. Vamos discutir 2 que são de maior relevância para o assunto: Liquidez Corrente e Liquidez Seca. Liquidez Corrente é uma medida contábil e é calculada através dos Balanços Patrimoniais. A fórmula dela é a seguinte:

Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

Quando esse índice é maior que 1, significa folga no ativo disponível para uma possível liquidação das obrigações. Por outro lado, se for menor que 1, significa que não haverá disponibilidade suficiente para quitar as obrigações no curto prazo caso necessário. A Liquidez Seca é parecida com a Liquidez Corrente, porém o estoque é excluído do Ativo Circulante (por ser um ativo que possui liquidez menor). A fórmula é a seguinte:

Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoque) / Passivo Circulante

O resultado desse índice será sempre menor do que o da Liquidez Corrente, podendo ocorrer uma liquidação do estoque em caso de necessidade de caixa. 5. Queda nas vendas – A maioria das empresas tem faturamento sazonal com períodos de altas e baixas. Uma queda nas vendas não sazonal torna-se preocupante para qualquer empresa. Isto pode significar que surgiram novos concorrentes, que há problemas com o funcionamento da área comercial ou mesmo com o produto final. Estas oscilações no faturamento precisam ser detectadas, analisadas e tratadas devidamente. Muitas vezes devem ser acompanhadas de reduções drásticas nos custos fixos, para reequilibrar o caixa da empresa. É importante ressaltar que não há uma receita de bolo para identificar se a sua empresa está falindo. Esses sinais, separados ou em conjunto, podem identificar e alertar a alta gerência/diretoria/sócios de possíveis problemas a serem tratados. Como tudo na vida, prevenir é melhor do que remediar! A Priority Partners, através de uma análise detalhada da situação financeira e contábil (e dos principais indicadores), vai detectar os problemas que podem estar causando o agravamento na saúde financeira da sua empresa. Fica a dica e bons negócios!
0

Consultoria, Financeiro, Geral, Gestão
CalculadoraMuitos empresários consideram este assunto como um dos mais chatos e complexos e por isso evitam uma leitura mais aprofundada dos relatórios e dos conceitos contábeis. Porém, para garantir um bom entendimento do cenário em questão, alguns conceitos importantes precisam ser discutidos. A diferença entre o Regime de Caixa e o Regime de Competência é um dos mais básicos e mais importantes do universo da Contabilidade. O que define o resultado contábil de uma empresa é o Regime de Competência, que registra os lançamentos de acordo com a data do fato gerador (por exemplo, uma receita na contabilidade é conhecida na data da emissão da nota fiscal e não na data que o dinheiro é recebido). A Contabilidade utiliza esse regime para registrar todos os eventos econômicos no sistema conhecido como Método das Partidas Dobradas. No DRE (Demonstração de Resultados do Exercício), por exemplo, utiliza-se o Regime de Competência para apurar o lucro/prejuízo do mês. Já o Regime de Caixa registra os movimentos do caixa, ou seja, simplesmente a entrada e saída de dinheiro. Na apuração do resultado do exercício devem ser consideradas todas as despesas e todas as receitas independente da data do fato gerador. Por seguir a lógica do extrato bancário, várias empresas pequenas utilizam esse regime para apurar seus resultados. É muito importante não confundir os Regimes de Competência e de Caixa na hora de montar os relatórios gerenciais. Qualquer erro pode levar a conclusões errôneas e prejudicar a saúde financeira da empresa. Muitos gestores confundem ou misturam os dois métodos tentando simplificar a apuração dos resultados. Por exemplo, ao invés de apurar o custo da mercadoria vendida (CMV – custo do estoque que saiu durante o mês), apuram o que foi pago para o(s) fornecedor(es) durante o mês como aproximação do custo. É um erro básico e fatal para a análise dos resultados da empresa. Outra diferença importante entre Regime de Caixa e de Competência encontra-se nas despesas financeiras. Enquanto no Regime de Caixa é lançado o valor da prestação (juros + amortização), correspondente ao que efetivamente saiu do caixa da empresa, no Regime de Competência é lançado somente o valor dos juros, pois significa o custo do dinheiro nesse mês (competência). Lançar a amortização no DRE é uma prática errada que vai mascarar o resultado verdadeiro da sua empresa. Vale ressaltar que dento de um período uma empresa pode ter lucro contábil, porém sofrer um déficit de caixa e vice versa. Não entender este conceito pode levar à falência de qualquer empresa. Mas isso já é um assunto de outra dica… Bons Negócios e fica a dica!
0

Ambiente Corporativo, Destacado, Destaque, Financeiro, Geral, Gestão
ERP A dica dessa semana vai tratar de um assunto muito importante para empresas que buscam modernizar e automatizar processos e reduzir os custos da operação: a escolha de um sistema ERP. ERP – Enterprise Resource Planning, ou na tradução livre: Planejamento de Recursos Empresariais nada mais é do que um Sistema Integrado de Gestão Empresarial que integra nele os dados e processos de uma empresa. Num âmbito mais geral, o ERP’s apresentam-se no mercado como plataformas de software, capazes de automatizar e armazenar as diversas informações que circulam nos variados setores de uma empresa, e que podem envolver Produção, Compras e Controle de Estoque, Financeiro (contas a receber, contas a pagar e fluxo de caixa), Contabilidade, folha de pagamento, etc. Em alguns casos, a Logística e o Transporte são tratados por sistemas alternativos, chamados (WMS e TMS, respectivamente. WMS significa Wharehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns e TMS significa Transportation Management System ou Sistema de Gerenciamento de Transportes). Mas eles estão fora do escopo desse artigo. A escolha e a implementação de um ERP devem seguir alguns critérios importantes como: 1. Entenda a sua necessidade – a empresa precisa verificar qual ERP melhor se adequa aos seus processos. Por isso, é fundamental que os processos que receberão a automatização via ERP sejam devidamente mapeados, em um nível de detalhamento que permita um profundo entendimento das necessidades. Além de ajudar a implementação, o trabalho vai facilitar a escolha do melhor ERP, ou seja, aquele que é o mais aderente para a atividade da sua empresa. 2. Defina uma equipe responsável – a empresa deverá definir uma equipe responsável pelo projeto, desde a escolha, levantamento de processos até a implementação/implantação final do ERP. É um projeto complexo, com muitas variáveis (mudanças culturais, prazo, custo, comunicação intensa, gestão de pessoas, etc) e por isso vai requerer uma definição adequada de escopo, alinhamento das equipes nos setores, dedicação na execução e cumprimento de cronograma e custos. 3. Gerencie o impacto das mudanças – muitos funcionários acreditam que a automatização dos processos pode levar a demissões em massa. Isso não é totalmente verdade. Para reduzir a rejeição natural e a saída da zona de conforto, a alta gestão precisa vender e acreditar na idéia de que as mudanças trarão mais controle para os processos e que os operadores são peças fundamentais para o sucesso do projeto e que os benefícios servirão a todos. 4. Evite customizações – Vários sistemas são específicos para um determinado setor e escolher um ERP que esteja adequado aos processos da sua empresa vai reduzir a necessidade de customizá-lo. Uma customização significa que uma mudança no ERP precisa ser feita para atender a uma necessidade específica do cliente. Porém, esta prática deve ser evitada, pois é onerosa e nem sempre funcionará adequadamente. Se a empresa começa a perceber que muitas customizações fazem-se necessárias, provavelmente a escolha do ERP não foi adequada (os processos não foram mapeados nem estudados profundamente no momento da escolha). 5. Faça um benchmarking de mercado – se a empresa interessou-se por determinado ERP, deve-se verificar a possibilidade de visitas a empresas que já utilizam o mesmo ERP (mesmo de segmentos diferentes). Esta ação poderá trazer mais segurança e confiança para os tomadores de decisão. É um momento para questionar, ver e entender o funcionamento do ERP e se atende às necessidades. Aprenda com eles o que deu certo na implementação e o que deu errado. Os usuários são a melhor fonte de pesquisa, pois conhecem a fundo o sistema e sabem das suas virtudes e deficiências. Como é uma decisão importante e normalmente sem volta, pois altos custos estão envolvidos no processo, estas simples visitas podem poupar muito tempo e dinheiro! 6. Verifique a Credibilidade da Softwarehouse – Deve-se verificar quantos e quais clientes utilizam o ERP, qual o porte dos mesmos, se são do mesmo segmento e cases de sucesso. Além disso, deve-se verificar o suporte ao usuário, a plataforma do software e do banco de dados e a disponibilidade das informações (off-line, cloud, etc.) e a forma de Backup. Esta verificação é complementar à anterior e também fundamental na escolha, afinal a sua empresa vai depender do suporte, tanto pelas atualizações quanto ao constante treinamento de usuários. 7. Não se esqueça dos usuários “móveis” – Se sua equipe utiliza muito telefonia celular e Tablets (por exemplo uma equipe de vendas externas que emite pedidos on-line), dê preferência a sistemas que possibilitem o uso dos mesmos. 8. Adequação do ERP aos processos – A equipe responsável deve ter em mente que o ERP deve se encaixar aos processos das empresas e não o inverso. Porém, muitas vezes ocorre que durante o projeto de implantação, alguns processos passam por melhorias e assim acabam adequando-se ao ERP. Essa ação só reforça a importância do mapeamento dos processos como base para escolha do ERP mais aderente. A escolha de um ERP para sua empresa é uma decisão difícil e onerosa, mas com um projeto bem executado e os objetivos alcançados, os benefícios são enormes. A Priority Partners é especialista em implantação de ERP’s e pode trazer essa experiência para sua empresa. Para melhores informações contate-nos!  Fica a dica e bons negócios!!
0

Nessa semana vamos retomar o assunto de captação de recursos e elaborar um pouco sobre sistemas de amortização de empréstimo. A maioria das prestações pagas mensalmente estão compostas de dois elementos – Juros e Amortização do principal da seguinte maneira:

Prestação = Juros + Amortização

Mencionamos a maioria, pois existem sistemas onde a prestação é composta somente dos juros acumulados no período sem amortizar o principal (como o sistema americano). Há vários sistemas de amortização, entre eles: Sistema Americano, Bullet, Price, Amortização Constante (SAC), etc. No mercado brasileiro os sistemas Price e SAC são os mais comuns. Sistema Price: No sistema Price (conhecido também como o sistema Francês), o financiamento é liquidado através de prestações constantes e periódicas. Nesse sistema, a parte dos juros da prestação está decrescente e a parte da amortização crescente ao longo da vida do empréstimo. Para calcular o valor da prestação, vamos precisar saber: o valor do empréstimo, a taxa de juros e o número de períodos em que o empréstimo será devolvido. Usando uma calculadora financeira tipo HP 12c ou uma planilha de Excel, vamos descobrir primeiramente o valor da prestação mensal. A parte dos juros da parcela é calculada multiplicando-se a taxa de juros pelo saldo devedor do período anterior e a amortização do principal é calculada pela diferença entre a prestação e os juros. Sistema de Amortização Constante (SAC): Nesse sistema, o empréstimo é liquidado através de amortização constante. A parcela de juros de cada prestação é decrescente e portanto a prestação que é a soma dos dois é decrescente também. Para calcular o valor da amortização, basta dividir o valor do empréstimo pelo número de períodos em que ele vai ser devolvido. Os juros são calculados pela multiplicação da taxa de juros sobre o saldo devedor do final do período anterior (Igual ao sistema Price). E por fim, a prestação é a soma da amortização e dos juros. As tabelas abaixo demonstram as diferenças entre esses sistemas de amortização. Se você gestor, está preocupado com o fluxo do curto prazo, é melhor optar pelo sistema Price pois as parcelas inicias são menores do que no sistema SAC (a primeira parcela no sistema Price é de R$2.309,75 e no sistema SAC R$2.500,00). Em compensação, o valor de juros total do empréstimo nesse sistema (Price) será maior. É muito importante simular cada empréstimo para entender melhor o fluxo de curto e longo prazo e por isso criamos um simulador onde você poderá comparar os dois sistemas e tomar a melhor decisão para a sua empresa. Lembramos que esse simulador está disponível e quem tiver interesse pode solicitar gratuitamente a planilha no nosso site   Sistema Price: Price   Sistema de Amortização Constante

SAC

 
Bons negócios e fica a dica!  
0

Vamos postar semanalmente uma dica voltada à gestão eficiente de negócios. Essa semana vamos discutir a mais comum forma de captação de recursos pelas maiorias das empresas: O empréstimo bancário. A primeira pergunta a ser feita seria: qual é o motivo para pedir empréstimo? É para investimento ou para Capital de Giro (CG)? Se for para investimento, melhor considerar alternativas mais baratas como empréstimo do BNDES, onde as taxas são consideravelmente mais baixas comparadas às dos bancos comerciais. Se for por necessidade de CG, é necessário entender primeiramente o motivo da nova necessidade. Definindo seus objetivos com clareza, você estará apto a tomar a decisão mais acertada para sua empresa. São 4 os ingredientes básicos para qualquer empréstimo: o valor, a taxa, o prazo e a garantia. Valor – É recomendável definir bem a necessidade (montante) e não captar mais do que o necessário (mesmo com ofertas sedutoras do seu gerente). Valor mal dimensionado pode causar problemas graves no fluxo de caixa da empresa o que pode levar até a inadimplência. Em geral, nós não recomendamos que o valor total dos empréstimos seja superior a 3 (três) faturamentos mensais da empresa Taxa – A taxa é sem dúvida o elemento chave de qualquer empréstimo. É ela que vai definir o custo do dinheiro emprestado. Existem basicamente dois tipos de taxas: Pré-fixada e Pós-fixada. A taxa pré-fixada é determinada no início do contrato e ela vai valer para o período todo do empréstimo. A taxa pós-fixada (Tipo CDI+X%) é determinada mensalmente de acordo com a variação mensal. Como decidir entre elas está fora do escopo desse artigo mas, em termos gerais, se você acredita que a taxa Selic está numa tendência de queda, melhor optar pela taxa pós-fixada. Prazo – Definir corretamente o prazo do empréstimo pode ajudar a empresa a controlar melhor o seu fluxo de caixa. Dois assuntos importantes para lembrar: primeiramente é necessário examinar o cenário da dívida como um todo, criando um balanço saudável de dívida de curto e longo prazo. Segundo, quanto menor o prazo, maior a parcela mensal, o que pode pesar no fluxo de caixa. Porém, quanto maior for o prazo, maior a despesa com juros sobre o valor emprestado. Garantia – Praticamente todos os bancos requerem algum tipo de garantia nas operações de captação de recursos. A garantia pode ter várias formas como: aplicação financeira (do tipo CDB por exemplo), duplicatas, lastro em cartão de crédito ou aval do sócio. Cada uma das garantias possui consequências que podem afetar o fluxo de caixa. Por exemplo, alocando os recebíveis de cartão como lastro pode impedir a antecipação dos mesmos. Gostou deste artigo? Se quiser receber gratuitamente um simulador de empréstimo em Excel, entre no nosso site em e solicite! Siga a Priority para receber atualizações semanais! Fica a dica! E Bons negócios!
2

NO OLD POSTSPage 4 of 4NEXT POSTS