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10 indicadores para o seu negócio

Você sabe o que está acontecendo com a sua empresa? Você entende sua situação financeira e está pronto para encarar os desafios? Nessa dica, vamos listar os 10 números que são essenciais para a gerência financeira da sua empresa.

  1. Faturamento – Entender seu faturamento é primordial para a gerência do negócio. Faz-se necessário entender o comportamento do faturamento ao longo do ano (sazonalidade de vendas, etc), quais são os clientes principais etc.
  2. Lucro Líquido – Quanto sobra depois de pagar todas as obrigações? Sua empresa dá lucro no final do mês?
  3. Custo dos produtos / Serviços prestados – Quanto custa produzir o meu produto? No caso de revenda, a resposta é relativamente simples: é igual ao custo de aquisição da mercadoria vendida. No caso de uma indústria, é preciso levar em consideração a composição de cada produto e acrescentar outros custos de produção tais como: mão de obra direta, energia, etc.
  4. Impostos – Quanto a empresa paga de impostos sobre o faturamento? E sobre o lucro? A empresa está no regime tributário correto?
  5. Margem Bruta – Quanto sobra para arcar com o custo fixo da empresa depois de pagar todas as despesas diretas (impostos sobre venda, custo, comissão etc.)
  6. Dívida – Qual é o tamanho da dívida da empresa? Um aumento na dívida pode sinalizar problemas no fluxo de caixa.
  7. Estoque – Qual é tamanho do meu estoque? Ele é suficiente para atender à demanda? Qual é o tempo médio de permanência em estoque? Ou seja, em quanto dias a empresa gira o seu estoque? Esse número vai definir o tamanho do estoque necessário para atender à demanda e por consequência a necessidade de investimento em capital de giro para aquisição do mesmo.
  8. Contas a receber – Quanto meus clientes me devem? Em quanto tempo a empresa recebe o dinheiro dos seus clientes? Quanto maior esse prazo maior ficará o Contas a receber e maior será a necessidade de capital de giro
  9. Contas a pagar – Quanto eu devo aos meus fornecedores? Qual o prazo que a empresa tem para quitar as dívidas com os fornecedores dela? Quanto maior esse prazo, menor será a necessidade de capital de giro da empresa.
  10. Ponto de equilíbrio – Quando tenho que vender para pelo menos pagar o meu custo fixo (sem ter lucro nem prejuízo)?

Ter estes indicadores em mãos periodicamente vai possibilitar controlar a situação atual e permitir comparar os resultados atuais com resultados do passado, possibilitando assim, uma ação rápida caso ocorra uma deterioração nos índices mencionados. Esses números precisam ser apresentados de uma maneira fácil para explicar e analisar, por exemplo, em tabelas e gráficos que ajudam o entendimento dos números e das tendências. Lembre-se: o que você não consegue medir, você não consegue administrar!

Relatórios como Balanço Patrimonial, DRE e Fluxo de Caixa tendem a fornecer respostas para essas perguntas e outras mais. A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, é especialista em apurar e reportar esses números e outros para a alta gerência da empresa permitindo controle, redução de custos e melhorias na tomada de decisão.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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CAR

O conceito de Contas a Receber engloba os valores que uma determinada empresa tem a receber de seus clientes. Quando uma determinada empresa vende bens ou serviços, ela pode optar por oferecer prazo para os seus clientes efetuarem os pagamentos devidos. Qualquer empresa que não recebe 100% de sua receita à vista tem então algo a receber dos clientes e portanto precisa gerenciar o seu Contas a Receber. Esse valor é controlado pelo departamento financeiro e contábil pois o Contas a Receber é um ativo corrente do balanço patrimonial.

O investimento em Contas a Receber depende de dois fatores: o volume do faturamento e o prazo concedido para o cliente. Quanto maior o faturamento ou o prazo médio de recebimento, maior a necessidade de se investir em Contas a Receber. Devido ao fato do Contas a Receber englobar tanto títulos vencidos quanto títulos a vencer, o seu nível é afetado diretamente pela qualidade da cobrança. Quando o cliente efetua o pagamento, deve-se fazer o registro deste processo, que se chama baixa do Contas a Receber. O processo de baixa do Contas a Receber pode ser bem complexo em empresas com volume grande de vendas por cartão de crédito com várias bandeiras e múltiplas contas bancárias, e vai requerer um maior controle por parte do setor financeiro.

Uma prática comum no controle do Contas a Receber é dividi-lo em 2 grupos: títulos vencidos e a vencer. Dentro de cada um é comum agrupar estes recebíveis por dias de vencimento. No caso dos vencidos, contamos os dias após o vencimento. Já no caso dos a vencer, contamos os dias para o vencimento. Isso se chama Aging (do inglês age = idade). O Aging permite uma visão global do Contas a Receber e a qualidade do processo de cobrança (empresas com um alto índice de Contas a Receber vencido precisam verificar seus processos de cobrança). Segue abaixo o exemplo de uma tabela de Aging:

Aging - CAR

Neste exemplo, podemos perceber que o cliente ABC é o mais problemático em termos de Contas a Receber. Ele tem o maior valor vencido (228.018) e a maior dívida total com a empresa (228.018+388.167=616.185). Já o cliente UVW não tem nenhuma fatura vencida. Outro indicador importante é o percentual de títulos vencidos do total de Contas a Receber, que neste caso é 18,39%. Um crescimento desse indicador mostra que houve uma piora no processo de cobrança e esta precisa ser examinada e tratada.

Ao conceder crédito aos seus clientes, a empresa deve levar em consideração as seguintes premissas:

  1. A probabilidade de default (inadimplência) – Através de uma análise de crédito e o histórico de pagamentos do cliente, a empresa pode determinar qual é o risco do cliente não pagar sua dívida. Quanto maior este risco, menor o prazo a ser concedido.
  2. O valor da fatura – Quanto menor a fatura, menor deve ser o prazo concedido. Faturas menores possuem custo maior de cobrança e normalmente trata-se de clientes de menor importância. Muitas vezes, o prazo de recebimento é determinado pelo mercado (também variando de acordo com o produto) e empresas que praticam prazos menores podem perder espaço para a concorrência.

Gerenciar o Contas a Receber é um processo importante e às vezes complexo. A Priority Partners possui vasta experiência em gestão de Contas a Receber, utilizando modelos financeiros avançados que permitem a melhor tomada de decisão. Estamos disponibilizando um modelo básico de controle de Contas a Receber. Quem tiver interesse, basta clicar aqui e solicitar.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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CRM

No mundo dos negócios, há uma imensa gama de “sopa de letras”, siglas, muitas vezes oriundas de termos em inglês que normalmente possuem grande importância nas gestão e controle das empresas. Hoje falaremos do CRM – Customer Relationship Management, ou em português Gestão de Relacionamento com o Cliente.

É um conceito que existe há muito tempo e possui vasta abrangência. Como sempre, nosso objetivo aqui é introduzir o assunto para nossos leitores. Para quem quiser se aprofundar, há muito material disponível na Internet.

O CRM nada mais é do que uma metodologia ou um conjunto de ferramentas para otimizar o contato com os clientes de uma empresa (sua razão de existir). É um processo estratégico que, com o passar dos anos, tornou-se fundamental para que as empresas pudessem conhecer melhor o perfil de seus clientes, através de costumes, gostos, preferências, hábitos, locais que frequenta, nível de instrução, profissão, pontos de contato/interseção com os produtos/serviços oferecidos, enfim, todas as características intrínsecas e extrínsecas que permeiam a vida dos seus clientes.

Nesse contexto, a empresa poderá segregar e classificar seus consumidores para poder oferecer produtos de forma direcionada, que agregue valor ao marketing estratégico, tornando-o mais efetivo e otimizando a força de vendas.

O objetivo principal é o de alcançar o cliente com maior qualidade, com um contato mais significativo (seja através de mala direta, telefone ou qualquer outro meio), através de uma melhor informação, de melhor timing. Quando falamos em timing, estamos falando da velocidade com que a informação flui nos dias de hoje e que faz com que a competitividade empresarial fique muito acirrada. Um produto que seja lançado com atraso ou adiantado demais pode fazer com que todo o esforço de planejamento estratégico seja perdido, causando enormes prejuízos financeiros e danos colaterais, como a imagem da empresa.

Portanto, entendemos que cada contato com os clientes é decisivo, desempenhando um papel central numa estratégia de CRM. Há um esforço enorme na fidelização e captação de novos clientes. Na captação, normalmente esse esforço é maior, pois muitas vezes tira o cliente de sua “zona de conforto”, criando mudanças culturais ou até quebra de paradigmas. São movimentos que requerem MUITO planejamento e investimento de recursos, sejam de pessoas, equipamentos e financeiros.

Com os avanços tecnológicos, foram surgindo ao longo dos anos poderosas ferramentas de controle de CRM. São sistemas dedicados que conseguem gerar relatórios eficazes sobre as mais variadas características dos clientes, desde uma lista de aniversariantes do mês, passando pela sazonalidade de compra de certa faixa econômica de clientes numa região até cores de preferência de roupas em clientes dentro de uma faixa etária, com determinado ticket médio. Esses são alguns dos exemplos para ilustrar que esse é um universo quase infinito de possibilidades, para realmente focar e direcionar a força de vendas ao nicho correto de consumidores.

Muitos já devem ter percebido que o próprio Google possui ferramentas de CRM “embutidas”. Quando buscamos um produto ou serviço na Internet, ele identifica nosso interesse e começam a aparecer anúncios, muitas vezes até indesejáveis, tamanha a frequência com que aparecem em sites que visitamos posteriormente e até em nossa timeline do Facebook.

Enfim, bem-vindos ao “Mundo Moderno”. Esse é o momento atual que vivemos e há um imenso “Olho Digital” acompanhando nossas ações no dia-a-dia. Mas claro que isso não é de todo ruim. Dessa forma, também podemos receber mais conteúdo relevante do que simplesmente spams que tantos nos incomodam.

A Priority Partners, devido à grande gama de clientes atendidos nas mais diversas áreas, pode ajudar a sua empresa a escolher os melhores softwares de CRM do mercado, mais adequados e aderentes ao seu business.

Fica a dica e bons negócios!!

Equipe Priority Partners

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payback

Olá, queridos leitores! Na avaliação de projetos, além de saber o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR), o investidor está interessado em saber quanto tempo ele vai receber o dinheiro investido de volta. O indicador que trata desse assunto é o Payback. O Payback significa em português “Pagar de volta” e ele mede o tempo desde o investimento inicial até o momento em que esse investimento é devolvido por inteiro para o investidor. Quando se trata de um fluxo fixo, a fórmula do Payback é:

Payback = Valor do investimento / Fluxo anual recebido

Por exemplo, um investidor que investe R$ 1.000 e vai receber todo ano R$ 200 em retorno vai ter um Payback de 1000 / 200 = 5 anos.

Alguns pontos importantes para lembrar quando calculamos o Payback:

  • O Payback não considera o valor do dinheiro no tempo, ou seja, diferentemente do VPL, as parcelas futuras são simplesmente somadas. Isso causa que o período calculado seria menor do que se considerássemos o valor do dinheiro no tempo.
  • O Payback não considera o fluxo de caixa depois que o Payback foi atendido (o fluxo virou positivo). A fórmula considera o primeiro momento em que o fluxo virou positivo e desconsidera tudo que acontece depois desse momento.
  • O Payback não considera o risco do investimento.

Cada investidor sabe em quanto tempo ele quer receber o dinheiro investido de volta. O período de Payback depende muito de cada tipo investimento porém, na prática é comum considerar ruins investimentos com Payback maior que 5 anos (mas isso não é uma regra). Mantendo-se todos os outros fatores iguais (TIR, VPL, etc.), o investimento com o menor Payback é o melhor.  O Payback é bastante utilizado pois ele é simples de calcular e bem objetivo. Porém, levando-se em conta estes fatores acima mencionados não é recomendado tomar decisões baseadas somente no Payback.

Existe uma variação do Payback que se chama Payback modificado, esse indicador considera sim o valor do dinheiro no tempo e falaremos mais sobre isso em dicas futuras.

Fica a dica e bons negócios!

Equipe Priority Partners

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Lucro Presumido

Após abordarmos o regime do SIMPLES NACIONAL, chegou a vez de falarmos sobre o LUCRO PRESUMIDO.

Diferentemente do SIMPLES, onde a alíquota paga é regida pela faixa de faturamento (receita bruta) da empresa, no LUCRO PRESUMIDO, como o próprio nome diz, o governo “presume” qual será o lucro da empresa em função das atividades exercidas. Para as empresas que possuam atividades comerciais, por exemplo, a margem de lucro presumida é de 8% da receita bruta. Já para as ligadas à prestação de serviços, a margem é de 32%.

Em outras palavras, é como se o governo fizesse um cálculo em cima do lucro de todas as empresas que atuam com determinadas atividades. Assim, ele conseguiu identificar um valor médio de lucro dessas empresas, e com isso chegou a um valor médio da alíquota de impostos que deve ser pago. Para ilustrar melhor ainda: se a sua empresa presta serviços, presume-se que o imposto em cima do seu lucro será de 32%, independente se for mais ou menos do que isso. Você acha justo ou injusto? Enfim, essa é a regra do jogo!

Assim como no SIMPLES, há regras para as empresas poderem se adequar nesse regime de tributação:

  • Aquelas cuja receita bruta total tenha sido igual ou inferior a R$78 milhões, no ano-calendário anterior, ou a R$6,5 milhões multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior;
  • Não atuantes no mercado financeiro (bancos comerciais, bancos de investimento, corretoras, etc.) e demais que não estejam obrigadas à tributação pelo LUCRO REAL em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica.
  • Não possuam rendimentos de capital oriundos do exterior;
  • Não usufruam de benefícios fiscais;
  • Empresas de pequeno e médio porte, pois é proporcionada uma relação custo benefício (custo x simplificação) melhor que o Simples e o Regime do Lucro Real (especialmente importante para pequenas e médias prestadoras de serviço, pois os principais custos estão na folha de pagamento).

É importante frisar que quando a empresa ultrapassa o limite dos R$78 milhões em algum período de apuração dentro do próprio ano-calendário, ela não precisa alterar imediatamente seu regime de tributação para o LUCRO REAL. Dessa forma, ela pode continuar sendo tributada com base no LUCRO PRESUMIDO dentro do mesmo ano. Porém, automaticamente, estará obrigada a mudar para o LUCRO REAL no ano-calendário subsequente, independente do valor da receita bruta que for auferida naquele ano. Se no ano subsequente, ela voltar ao limite anterior, ela poderá retornar (no ano seguinte) ao LUCRO PRESUMIDO.

Muitos empresários devem se perguntar: qual a vantagem do governo “presumir” o meu lucro?

Na nossa visão, uma resposta plausível para essa pergunta seria: se a sua empresa for mais competitiva e lucrar mais que as suas principais concorrentes, ela pagará os impostos apenas em cima das alíquotas pré-fixadas. Provavelmente, sua empresa pagaria mais impostos se a tributação fosse sobre o LUCRO REAL. Portanto, esse regime de certa forma “exige” que você seja mais eficiente que seu concorrente e com isso consiga melhores preços para seus produtos e serviços. Não é uma tarefa fácil, mas estamos apenas tentando “defender” a regra deste regime. Numa visão mais simplista, outra resposta para definir o regime tributário seria por mera decisão de cada empresa: se o lucro líquido for maior que a alíquota presumida, será melhor optar pelo LUCRO PRESUMIDO. Caso contrário, a empresa deverá optar pelo LUCRO REAL (caso não possa ser enquadrada no SIMPLES).

Outras vantagens poderiam ser descritas também:

  • Este regime é bem mais simples de se trabalhar do que o LUCRO REAL. Os contadores preferem;
  • As alíquotas de PIS e COFINS são menores que as praticadas no LUCRO REAL. Porém, não é possível abater nenhum crédito fiscal da base de cálculo. O regime torna-se mais atraente para as empresas que não possuem muitos créditos a serem abatidos;
  • O fisco dispensa as empresas de obrigações acessórias desde que seja mantido um livro caixa. Porém, muitas também optam por manter o livro diário.

Contrapondo-se às vantagens, entendemos que a desvantagem deste regime seria para as empresas que lucram menos que a alíquota “presumida” pelo governo. E aí caberia a empresa avaliar se valeria a pena entrar no LUCRO REAL, desde que as regras para entrada neste regime sejam exigidas (falaremos sobre este regime num post futuro), ou então, revisar seus custos para melhorar sua lucratividade.

Vamos exemplificar abaixo como funcionam as alíquotas para uma empresa do ramo de prestação de serviços (32% de lucro presumido) e que faturou R$300.000,00 no primeiro trimestre de 2015:

Lucro Presumido Lucro Presumido II Note que o cálculo do IRPJ e CSLL pode ser feito diretamente do lucro (15% e 9%) respectivamente ou pela receita, multiplicando-se estas alíquotas por 32%. Atenção: a alíquota do adicional IR não é fixa em 1,2%. Este valor aplica-se somente para o exemplo acima!

E as demais regras para o pagamento dos impostos:

  1. Os pagamentos dos impostos federais deverão ser antecipados caso o vencimento não seja um dia útil;
  2. A alíquota presumida IRPJ pode cair para 16% (e para 2,4%) se a receita anual for menor que R$120.000,00;
  3. Para o ISS utilizamos a alíquota máxima de 5%, que pode variar dependendo do município;
  4. A apuração dos impostos se dá pelo mês de EMISSÃO da Nota Fiscal. Já a compensação dos mesmos se dá pelo mês de RECEBIMENTO da Nota Fiscal;
  5. Observar as retenções de IRPJ (1,5%) e CSLL (1%) na fonte, para Nfe’s maiores que R$5.000,00, que serão compensados com o imposto trimestral devido.

Não mencionamos aqui os impostos referentes à folha de pagamento (GPS e FGTS), que também deverão ser recolhidos seguindo-se a legislação em vigor.

Se você possui dúvidas sobre qual regime de tributação deve trabalhar, a Priority Partners pode  ajudá-lo a decidir.

Fica a dica e bons negócios!!!

Equipe Priority Partners

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TIR

Na semana retrasada, explicamos o conceito do indicador TIR (Taxa Interna de Retorno) de um fluxo de recebíveis e explicamos como ele pode ser utilizado na avaliação de projetos e empresas. Nessa semana, vamos abordar alguns assuntos importantes para a utilização dessa taxa, que se não forem levados em consideração, podem levar a conclusões equivocadas.

Seguem abaixo as 3 situações:

  1. Projetos mutualmente excludentes:

Suponha que você esteja analisando dois projetos com fluxos de caixa não relacionados e precise escolher executar somente um. Os fluxos são:

  • Projeto 1: {-1000 ; 300 ; 300 ; 300 ; 300 ; 300} – Um investimento inicial de 1000 seguido de 5 entradas positivas de 300.
  • Projeto 2: {-950 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200 ; 200} – Um investimento inicial de 950 seguido de 7 entradas positivas de 200.

O TIR do Projeto 1 é 15,24% e o TIR do segundo é 10,75%. Portanto, se você optou pelo Projeto 1, considerando o critério decisório pelo projeto que possui o maior TIR, você acertou, porém, não tomou a decisão correta. Vamos explicar o porquê:

Segue abaixo o gráfico do VPL dos dois projetos. É possível observar que o VPL (Valor Presente Líquido) do Projeto 1 é superior ao do Projeto 2, não importando a taxa de desconto utilizada. Para este caso específico, a taxa de desconto não influenciou na tomada de decisão pois a curva do gráfico do VPL do Projeto 1 está sempre ACIMA da curva do Projeto 2.

Figura I - TIR

Agora vamos considerar o Projeto 2, um pouco diferente do anterior:

  • Projeto 2: {-400 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100 ; 100} – Um investimento inicial de 400 seguido de 8 entradas positivas de 100.

O Projeto 1 não mudou, então o TIR dele é 15,24% o TIR do novo Projeto 2 é 18,62%, ou seja, maior do que o Projeto 1. O que você faria? Escolherá o Projeto 2? Se a resposta para essa pergunta for SIM, você pode estar equivocado! Observando a figura 2, podemos ver que o VPL do Projeto 2 só é superior ao do Projeto 1 para taxas maiores de 10,5%. Ou seja, se a taxa de desconto do Projeto é maior que 10,5%, você tomou a decisão correta escolhendo Projeto 2. Porém, se a sua taxa de desconto é menor que 10,5%, o VPL do Projeto 1 é maior e portanto será mais vantajoso escolhê-lo.

TIR - Figura II

Esta discussão mostra que ao avaliamos dois projetos mutuamente excludentes, não basta examinar o TIR. Faz-se necessário também verificar qual é o VPL usando a taxa de desconto que escolhemos para descontar o fluxo de recebíveis (para saber como calcular o VPL, veja a dica referente a este assunto clicando aqui).

2 . Fluxos com inversão de sinal:

Agora, vamos imaginar o seguinte fluxo para o nosso projeto:

{-1000 ; 2100 ; -1100}

Nesse caso, precisamos fazer um investimento inicial de 1000, depois teremos uma entrada de caixa de 2100 e na entrega do projeto teremos de desembolsar mais 1100. Novamente colocamos o VPL desse fluxo num gráfico. Observando o mesmo, fica claro que esse fluxo tem mais que um TIR, pois o VPL zera em 0% e em 10%. Em outras palavras, existem 2 taxas que levam o VPL desse fluxo a 0.

TIR com inversão de sinal

Nesse caso, a utilização do TIR também pode levar a uma decisão errada e devemos optar por outros indicadores além do TIR para avaliar o nosso projeto (VPL, Payback, Payback modificado, etc). Abordaremos estes assuntos em dicas futuras.

3. TIR modificado:

Para finalizar, vamos mencionar o TIRM (TIR modificado). O cálculo do TIR usa como premissa que todas as entradas são investidas ao próprio TIR do projeto. Mas se não é o caso, ou seja, se não podemos investir na mesma taxa e sim numa taxa diferente, precisaremos utilizar a função no Excel que se chama TIRM (MIRR em inglês), que permite a utilização de duas taxas: uma para descontar o fluxo e a outra para reinvestimento das entradas.

Pronto! Agora você, nosso leitor, já sabe quando podemos utilizar o TIR e quais são as principais limitações desse indicador importante.

Todos os cálculos e os gráficos desta dica estão disponíveis. Para solicitar, basta clicar aqui.

Fica a dica e bons negócios!

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TIROlá, querido leitor! O objetivo desta dica é discutir e entender um indicador importante no processo de avaliação de empresas e projetos. A Taxa Interna de Retorno (TIR) também conhecida como Internal Rate of Return (IRR) mede a rentabilidade do fluxo de caixa. Quem lembra da dica sobre o VPL (e quem não se lembra, favor consultar essa dica!), já entende que o valor de uma empresa ou de um projeto pode ser calculado através do fluxo de caixa descontado. Em outras palavras, trazendo todos os fluxos futuros para o valor atual, descontados a uma taxa de juros que corresponde ao custo de oportunidade do investidor/comprador. A TIR é a taxa que leva o VPL ao valor de 0. Lembrando a fórmula do VPL: VPL = PMT0 + PMT1/(1+i)^1 + PMT2/(1+i)^2 + PMT3/(1+i)^3…+ PMTn/(1+i)^n Onde:
  •  PMTn– Fluxo de caixa no período n.
  •  i – Taxa do desconto ou custo de capital
  •  n – Prazo (em meses anos etc.)
A TIR é a taxa (i) que vai zerar o VPL. Devido ao fato que não há uma fórmula direta para calcular essa taxa, vamos dar um exemplo simples e depois vamos entender como podemos obter essa taxa através de uma planilha de EXCEL. Vamos considerar um projeto de investimento inicial de R$ 1.000,00 e retorno de R$ 1.100 depois de um ano. O VPL desse projeto seria: VPL = -1.000,00 + 1.100,00 / (1+i) ^ 1 Para descobrir a TIR precisamos achar a taxa que leva o VPL pra 0. Vamos tentar 6%: VPL = -1.000,00 + 1.100,00 / (1+0,06) ^ 1 = 37,73 O VPL está positivo a 6%. Vamos testar com uma taxa maior, como 14%: VPL = -1.000,00 + 1.100,00 / (1+0,14) ^ 1 = -35,08 Já nessa taxa o VPL está negativo. Vamos reduzir um pouco a taxa para 10%: VPL = -1.000,00 + 1.100,00 / (1+0,1) ^ 1 = 0 Achamos então pelo processo de tentativa e erro que a TIR desse fluxo é igual a 10% a.a. A implicação dessa taxa é a seguinte: Se a minha taxa de oportunidade (i) é maior que 10% a.a, devo rejeitar o projeto. Caso seja menor, devo aceitar. Para facilitar o entendimento segue um gráfico de um fluxo de caixa de: {-120; 50; 50; 50} Esse fluxo representa um investimento inicial de R$ 120 e recebimento de R$ 50 durante os 3 próximos anos. Taxa interna de retorno Observando este gráfico, fica fácil descobrir que o VPL está zerando em 12% ou seja a TIR desse fluxo é 12% (12,04%, pra ser exato!). Fica claro também que quanto maior a taxa de desconto, menor o VPL e vice-versa.   O EXCEL facilita muito o cálculo da TIR utilizando a função TIR ou IRR. Para achar o TIR, basta marcar o fluxo como um todo e escolher uma taxa estimada (um chute). O EXCEL vai fazer o resto. A fórmula seria: = TIR (A1:D1;10%) = 12,04% Estamos disponibilizando uma Planilha com os cálculos do TIR desse fluxo. Os interessados podem entrar em nosso site e enviar um e-mail através da aba Contato ou contato@p1p.com.br O conceito do TIR é bastante utilizado nas avaliações de projetos e empresas pois seu cálculo é simples e fornece um indicador muito claro sobre a taxa esperada de retorno daquele fluxo. Porém, temos que tomar cuidado quando usamos essa taxa para comparar dois projetos mutuamente excludentes OU quando o nosso fluxo de caixa tem mais que uma inversão de sinal. Vamos nos aprofundar mais sobre esses assuntos em outros posts. Fica a dica e bons negócios!
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Carrinho PickingOlá, querido leitor! Nesta semana, conforme prometemos, retornamos a este assunto para avançarmos um pouco mais nos conceitos de Picking, que, como já vimos é uma atividade crucial para muitas empresas, principalmente as do varejo do comércio eletrônico.       O gráfico abaixo (fonte: Tompkins Associates) mostra o consumo relativo de tempo de um operador realizando o Picking na área de estocagem. Ele indica que um operador consume 50% do seu tempo apenas com os deslocamentos nesta área: Consumo de Tempo do Operador Existem algumas alternativas intermediárias para diminuir este tempo gasto com o deslocamento. Entre estas, destacam-se:
  • Algoritmos para definição das rotas de coleta, que minimizam a distância média percorrida na separação do pedido;
  • Métodos alternativos de organização do trabalho, com objetivo, por exemplo, de coletar mais pedidos por cada deslocamento;
  • Lógicas de endereçamento que posicionem os produtos na área de estocagem usando critérios que minimizem a distância média de movimentação, considerando o número de expedições de cada item, o seu volume em estoque e a complementaridade entre os itens (ou seja, guardar próximos os produtos que normalmente são expedidos juntos).
Além disso, a identificação nos endereços de coleta e a disposição clara e objetiva das informações (documentações, instruções e etiquetas) também são pontos importantes para se agilizar as tarefas do operador. Mesmo considerando a utilização de todas as medidas apresentadas, a complexidade do Picking torna necessária a separação de uma área do armazém dedicada a esta atividade. Entre os direcionadores utilizados para definir o grau de complexidade, destacam-se: o tamanho das unidades de separação, o número de pedidos expedidos por dia, a variedade de itens e o intervalo de tempo disponível para a separação de um pedido. Com base nas perguntas abaixo, podemos identificar as melhores estratégias e tipos de Picking a adotar:
  • Quantos operadores devem ser designados para completar apenas um pedido?
  • Cada pedido é trabalhado por apenas um operador, ou teremos vários operadores trabalhando em um mesmo pedido?
  • O operador deve coletar um produto de cada vez da lista de pedidos, ou pegar vários produtos em uma só coleta?
  • Quantas janelas para a organização dos pedidos devem ser feitas em um turno?
  • É necessário conciliar o Picking com outras atividades como o recebimento de produtos e a expedição?
E temos os seguintes tipos de Picking:
  1. Picking Discreto: Nesse procedimento, cada operador é responsável por um pedido por vez e pega apenas um produto de cada vez. Existe apenas uma janela de scheduling (agendamento) por turno. Esse tipo de organização possui uma série de vantagens, principalmente por ser a mais simples, adequando-se perfeitamente quando toda a documentação está em papel. O risco de erros na atividade é reduzido, por existir apenas um documento para cada ordem de separação de produtos. No entanto, é o procedimento menos produtivo, pois como o operador deve completar toda a ordem de separação, o tempo de deslocamento é muito maior que nos outros procedimentos. Existe apenas um período para o agendamento da atividade dePicking.
  1. Picking por Zona: Nessa forma de organização, as áreas de armazenagem são divididas em zonas. Cada zona possui determinados produtos e cada operador da atividade de Picking está relacionado com uma dessas zonas. Quando uma ordem de pedido chega, cada operador pega todas as linhas de produtos referidas a esse pedido que fazem parte da sua zona de trabalho. Se o pedido estiver completo, ele pode ser despachado. Caso contrário, ele irá para a próxima zona de Picking e o próximo operador colocará os produtos necessários. Esse tipo de procedimento é mais utilizado quando temos diferenças de produtividade entre os trabalhadores ou diferenças de equipamentos/tecnologias utilizadas na área de Picking. Com isso, as zonas de Picking são determinadas de forma até obtermos um balanceamento da carga de trabalho entre as zonas. Como no PickingDiscreto, existe apenas um período para o agendamento da atividade de Picking.
  1. Picking por Lote: No procedimento anterior, diferentes produtos são coletados para completar um pedido por vez. No Picking por Lote, o procedimento ocorre de modo diferente: o operador espera o acúmulo de um certo número de pedidos. Em seguida, são observados os produtos comuns a vários pedidos. Quando o operador faz a coleta, ele pega a soma das quantidades de cada produto necessárias para atender a todos os pedidos. Em seguida, ele distribui as quantidades coletadas por cada pedido. Por trabalhar com vários pedidos por coleta, esse tipo de procedimento possui um ganho de produtividade em relação aos outros. No entanto, é indicado apenas quando os produtos são coletados na maioria em quantidades fracionadas (não em caixas), e quando os pedidos possuem poucos produtos diferentes (1 a 4) e pequenos volumes. O ganho de produtividade ocorre pela redução de tempo em trânsito dos operadores. Um ponto negativo desse procedimento é sua maior complexidade e sua necessidade de utilizar severas mensurações para minimizar os riscos de erros. Tais mensurações podem ser feitas utilizando as soluções tecnológicas atuais. Novamente, temos apenas um período para o scheduling da atividade de Picking.
  1. Picking por Onda: Esse método é similar ao Picking Discreto, ou seja, cada operador é responsável por um tipo de produto por vez. A diferença está no agendamento de um certo número de pedidos ao longo do turno. Geralmente esse tipo de procedimento é utilizado para coordenar as funções de separação de pedidos e despacho.
Além das estratégias apresentadas anteriormente, há as combinações entre as estratégias puras. A estratégia dePicking por zona-lote, por exemplo, é a estratégia de zona, onde cada operador é responsável por determinado número de produtos, e onde os pedidos são agrupados em lote, e assim por diante. De acordo com o tipo de operação, a melhor estratégia deverá ser definida, no intuito de otimizar a performance. A Priority Partners pode ajudá-lo a tomar essa decisão. Fica a dica e bons negócios!!
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VPL O assunto dessa semana trata um dos aspectos mais importantes na vida de qualquer gestor financeiro: o valor do dinheiro no tempo. É quase sabedoria popular que o dinheiro possui valor no tempo, e que um montante de R$ 1.000,00 de hoje não é o mesmo no mês que vem. A grande pergunta é:Como podemos quantificar na data de hoje o dinheiro que vamos receber num mês, num ano ou durante 10 anos?   O VPL é uma forma simples e conhecida para calcular esse valor. Para saber o valor presente (de hoje) de um pagamento ou de um fluxo de pagamentos vamos precisar saber 3 variáveis:
  •   PMT = Valor do pagamento (Payment)
  •   n = número de prestações
  •   i = taxa de desconto ou taxa de juros
Vamos exemplificar com um fluxo de pagamentos uniformes (5 fluxos positivos) nos períodos seguintes (anos 1 – 5) de R$1.000,00 cada. O desenho do fluxo seria: Setas VPL E queremos saber quanto ele vale hoje. Para responder essa pergunta precisamos trazê-lo para a data de hoje ou, em outras palavras, descontá-lo a uma taxa de juros. A fórmula mestre seria: VPL = PMT/(1+i)^1 + PMT/(1+i)^2 + PMT/(1+i)^3 + PMT/(1+i)^4 + PMT/(1+i)^5  Vamos supor que nossa taxa de desconto seja a Selic de hoje (12,75%a.a). No nosso exemplo, o VPL será: VPL = 1000/(1+12,75%)^1+1000/(1+12,75%)^2+1000/(1+12,75%)^3+1000/(1+12,75%)^4+1000/(1+12,75%)^5 = R$ 3.538,79 Ou seja, se alguém lhe oferecesse R$ 3.600,00 para substituir um fluxo de R$ 1.000,00 em 5 anos, a decisão certa seria aceitar a oferta, pois é maior do que o valor presente do fluxo. E você ainda teria um ganho de R$3.600,00-R$3.538,79= R$61,21. Qualquer oferta com valor menor do que o VPL encontrado deveria ser rejeitada. Notamos que a taxa de juros fica no denominador da fórmula, portanto, é fácil entender que quanto MAIOR a taxa de desconto, MENOR será o VPL. Intuitivamente, podemos explicar que quanto maior o custo de oportunidade (quanto mais poderemos ganhar em outros investimentos), menor seria o ganho com o fluxo em questão.  Por exemplo, se ao invés de ganhar 12,75% a.a na Selic você tem a oportunidade de ganhar 15% em outro investimento, o valor do VPL cai para R$ 3.352,16. Não acredita? Calcule você mesmo! VPL Grafico No gráfico acima apresentamos o efeito da taxa de desconto sobre o valor líquido do fluxo em questão. Fica a dica e bons negócios!
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WACCO assunto dessa dica é mais um indicador importante utilizado em vários tipos de análises e em particular na avaliação de empresas, o custo médio ponderado de capital (em inglês Weighted Average Cost of Capital ou WACC). Simplificando, o WACC pode ser definido como como um média ponderada entre o custo do capital de terceiros e custo do capital dos sócios da empresa (ou quanto eles esperam ter de retorno), ou seja, o custo médio da dívida geral da empresa. O lado do PASSIVO do Balanço patrimonial registra, entre outras coisas, as dívidas financeiras da empresa tanto para os terceiros (Empréstimos a Pagar) quanto para os sócios (Capital Próprio e Empréstimos de Sócios). Vamos representar a dívida com terceiros pela letra D e o capital próprio pela letra K. O custo do capital de terceiros (a taxa de juros cobrada pelos bancos) seria rd e o custo do capital próprio seria rK. O WACC de uma empresa que usa tanto capital próprio quanto capital de terceiros pode ser escrito como: WACC = D/(D+K) * rd  + K/(D+K) * rk Os pesos da ponderação na fórmula são: Dívida / (Dívida + Capital) e Capital / (Dívida + Capital). Dessa forma, uma empresa que somente seja financiada por capital próprio (D=0), o WACC seria = rK. Empresas que estão enquadradas no regime tributário de Lucro Real (veremos numa dica futura) podem deduzir as despesas com juros sobre a dívida com terceiros da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). O custo do capital de terceiros tem que ser reduzido pela alíquota do Imposto de Renda, ou seja: Custo de Capital de Terceiros depois da redução de Imposto de Renda = rd * (1-T), onde T significa a alíquota de imposto pago pela empresa. Portanto, se juntarmos essas duas equações, podemos obter a fórmula do WACC para empresas que podem deduzir as despesas com juros:      WACC =  D/(D+K) * rd * (1-T) + K/(D+K) * rk Essa é a formula geral do WACC. Para melhorar o entendimento, vamos a um exemplo numérico: uma empresa tem empréstimos bancários de R$ 20 Milhões de reais e o valor de suas ações é de R$ 40 Milhões. A empresa paga 15% a.a de juros sobre a dívida e a taxa de retorno do acionista (o que eles esperam receber pelo investimento) é 24% a.a. A alíquota de IR é 34% sobre o lucro. D = 20 M     rd = 15% K = 40 M      rK = 24% e T= 34% O WACC seria então: WACC = 20/(20+40) x 15% x (1-34%) + 40/(20+40) x 24% = 19,33% a.a O WACC é um indicador muito importante no processo de avaliação de empresas. Normalmente ele é utilizado para descontar (trazer a valor presente) o fluxo de caixa livre da empresa (FCFF – Free Cash Flow to Firm). Usar o WACC para descontar outros fluxos de caixa como fluxo de caixa dos acionistas (FCFE – Free Cash Flow to Equity) vai resultar em um grave erro. Falaremos sobre isso em dicas futuras. Estamos distribuindo uma planilha que explica o cálculo do WACC, os interessados podem solicitar em nosso site ou enviar um e-mail diretamente. A equipe Priority tem uma vasta experiência nos projetos de avaliação de empresas e na criação de modelos financeiros, trazemos essa experiência para os nossos clientes. Bons negócios e fica a dica!
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