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Ambiente Corporativo, Consultoria, Custos, Financeiro, Geral, Gestão

Olá, prezados leitores. Essa semana seguimos postando artigos de nossos parceiros estratégicos. O autor do post de hoje é o Sr.Marcos Leite, sócio da empresa Artsoft Sistemas desde 1996, responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa. Boa leitura!

Gestão de Custos

Lucro, lucro, lucro. Para a maioria dos empreendedores, essa é a palavra-chave para o sucesso do negócio. É um pensamento simples, afinal de contas, quanto mais conversões realizarmos, maiores serão as receitas, certo? Acontece que nem sempre aumentar o caixa é a prioridade dentro de uma empresa. Apesar do contrassenso, muitas vezes a correta gestão dos custos deve ser um passo dado antes mesmo de aumentar as suas vendas, principalmente se a sua empresa está inserida em um mercado competitivo.

Processos onerosos, matérias-primas caras e até mesmo aluguéis acima do normal, podem afetar e muito um negócio. Em alguns casos, os descuidos podem levar o empreendedor à falência, simplesmente por esse ser um grande entrave ao planejamento e à gestão financeira. Por isso, resolvemos abordar nesse post esse tema de extrema importância na administração de qualquer empreendimento. Conheça a seguir a importância e os benefícios da gestão de custos.

Diminuindo os riscos do negócio

Nem sempre um faturamento muito alto é sinônimo de um negócio saudável. Sua empresa pode realizar um volume muito grande de vendas, por exemplo, mas para isso também arcar simultaneamente com uma grande quantidade de custos, o que irá diminuir a lucratividade. Nesses casos, o risco para o empreendimento é muito grande já que, caso ocorram quaisquer sazonalidades negativas que levem ao baixo consumo dos produtos ou serviços da sua empresa (por motivos econômicos ou mercadológicos), o impacto financeiro será muito maior. Muitos casos de falência ocorrem por este motivo.

Precificação e competitividade

A competitividade é outro motivo para gerir os custos da sua empresa, principalmente se ela está inserida em um mercado saturado. Nesse caso, um dos grandes diferenciais para o posicionamento da sua marca é a precificação e só é possível fazer boas ofertas para o consumidor se você não realiza muitos custos para colocar os produtos à disposição. Para diminuir os custos da sua produção, você deve dar atenção aos custos variáveis (como as matérias-primas, estoques e comissões).

Alcançando o Ponto de Equilíbrio

Esse é um termo muito comum nas finanças, e todo empreendedor deveria dar atenção a ele. O Ponto de Equilíbrio é alcançado quando a empresa consegue arcar com todos os seus custos fixos em um determinado período. Em outras palavras, estamos nos referindo às contas mensais do negócio, como os salários, o aluguel do escritório, a água, dentre muitas outras. Quanto mais rápido a empresa “se pagar”, mais rápido conseguirá gerar lucros, por isso, é fundamental cortar quaisquer supérfluos, gerir os processos de forma eficiente e reduzir gastos desnecessários que não estejam ligados à produção.

Atingindo a eficiência

Por fim, o conceito de eficiência deve ser aplicado em qualquer empresa. É preciso que o empreendedor entenda que cada tipo de ação tomada requer uma quantidade determinada de custos, nem mais, nem menos. Encontrar esse equilíbrio é agir com eficiência. Quanto menos desperdiçar, mais a empresa irá lucrar, por isso, é preciso conhecer bem o mercado e pesquisar bastante quais são os impactos financeiros de qualquer tipo de ação antes de tomar uma decisão.

Você já faz uma correta gestão de custos na sua empresa? Acesse o nosso blog e fique por dentro de mais dicas!

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Destacado, Destaque, Geral, Gestão

ABC

Prezados leitores, hoje vamos abordar mais um assunto ligado à gestão de estoques e à Logística em geral: a Curva ABC ou Regra 20-80 ou Análise de Pareto. O surgimento dela data de meados do século XIX, quando o economista Vilfredo Pareto, ao fazer um estudo sobre renda e riqueza dos habitantes de uma cidade, percebeu que 20% da população concentrava 80% da riqueza. E com isso desenvolveu seu teorema, que de forma genérica afirma que para muitos fenômenos, 80% dos resultados advêm de 20% dos fatores. Na verdade, essa realidade contraria diretamente o nosso bom senso, pois normalmente esperaríamos uma distribuição mais equilibrada, mas mesmo assim, esse teorema é aplicado em muitas circunstâncias de nossas vidas.

No mundo da Logística, a Curva ABC é uma importante ferramenta para analisar e administrar estoques, levando em consideração a quantidade ou o valor monetário dos produtos. Ela segrega e identifica os itens que demandam maior atenção e requerem tratamento diferenciado. Porém, além da gestão de estoques, ela é usada para definição de políticas de vendas, de compras, classificação de clientes, fornecedores, programação de produção, entre outros.

Um exemplo de classificação dos itens de estoque seria:

  • A: produtos de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20%do total;
  • B: produtos com importância, quantidade ou valor intermediários, correspondendo a 30%do total;
  • C: produtos de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50%do total;

Vale ressaltar que a classificação dos itens não segue uma regra percentual fixa, pois cada empresa possui suas características intrínsecas e ninguém melhor do que o gestor da área para determinar a melhor classificação de acordo com o critério escolhido.

Vamos exemplificar agora na prática como podemos montar uma Curva ABC. Segue abaixo a tabela de vendas anual de uma loja de produtos masculinos:

ABC - 1

Note que a tabela foi ordenada decrescentemente tanto por quantidade vendida quanto por valor total. Dessa forma, podemos obter os percentuais que cada item representa no total vendido, tanto por quantidade quanto por valor. E nas colunas em destaque, consta o valor do percentual acumulado dos itens, até chegar ao totalizador final de 100%. Com estes dados em mãos, podemos avançar na análise para obter a classificação dos produtos ABC. O que fizemos abaixo foi incluir 3 colunas, uma com o percentual de cada item (como são 20 itens, cada um representa 5% do total), uma com o percentual acumulados dos itens, até chegar a 100% e finalmente a classificação ABC. Para determinar se um item é A, por exemplo, verificamos a linha que contém 20% dos itens acumulados. Note que o % do valor acumulado ficou em 85% e o % acumulado de quantidade vendida ficou em 79%, mostrando bem a realidade 20/80. Portanto, estes 4 itens estariam classificados como A, e necessitariam de uma maior atenção dos gestores pois representaram 85% das vendas da empresa, um número bastante expressivo. Essa análise poderia ser por rentabilidade dos produtos. Fatalmente produtos que constavam como tipo A poderiam ser deslocados para o tipo B e assim por diante. Com isso, podemos notar quão poderosa é essa ferramenta de análise. Muitas decisões estratégicas podem ser tomadas a partir dela.

ABC - 2

Para facilitar ainda mais seu entendimento, seguem abaixo os gráficos referentes a estas 2 análises:

ABC - gráfico 1

ABC - gráfico 2

A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, é especializada em gestão de estoques. Conte com a gente e aprimore os controles de sua empresa! Boa semana e fica a dica! Equipe Priority Partners. www.p1p.com.br
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Ambiente Corporativo, Consultoria, Destacado, Destaque, Financeiro, Geral, Gestão

Orçamento

Um bom planejamento é a base de qualquer atividade e o instrumento mais conhecido para o planejamento financeiro é o Orçamento. A definição do verbo orçar no Dicionário Houaiss é: “Calcular ou estimar o preço, o valor de” e de Orçamento é: “Avaliação ou cálculo aproximado do custo de”.

Trazendo esta realidade para o mundo dos negócios, a definição de orçamento na nossa visão seria: “O processo de estimar receitas e despesas de um determinado projeto ou empresa para fins de planejamento e controle”. O Orçamento, por definição, lida com valores estimados ou aproximados, isso significa que o objetivo do mesmo não é prever o futuro, mas sim possibilitar o pensamento/planejamento sobre possíveis cenários futuros. Como vamos ver em breve, há vários jeitos para estimar os valores e vários tipos de orçamentos. Nessa dica, vamos discutir os mais conhecidos: Orçamento base histórico (OBH) e Orçamento base zero (OBZ).

OBH

OBH como o nome mesmo sugere é baseado no histórico de vendas, custos e despesas da empresa ao longo de um período passado determinado (normalmente de 12 meses). Para a elaboração de um OBH precisamos identificar eventos que vão ocorrer durante o próximo período: expansão (nova sede, novas lojas, etc.), manutenções diversas (obras, etc.), novos colaboradores, novos produtos, expansão/retratação do mercado, mudanças salariais, etc. Usando estas informações como premissas vamos tentar prever o desempenho da empresa no próximo período. As vantagens dessa técnica são: a rapidez da elaboração e o fato que não é necessário envolver todos gestores na elaboração do orçamento. É importante ressaltar que devem ser levados em consideração a sazonalidade e outros fatores que podem afetar a demanda para os produtos/serviços. As limitações do OBH são:

  1. Assume-se que todas as funções/variáveis atuais não sofrerão mudanças no futuro;
  2. Assume-se que o resultado passado pode servir como base para prever o futuro, mas nem sempre essa premissa é válida.

OBZ

Esse orçamento não considera nenhuma premissa baseada no desempenho passado da empresa, por isso chama-se base zero. O OBZ deve considerar as despesas baseadas em cada processo e atividade para atingir as metas estipuladas pela diretoria. Um ponto importante é que todas as despesas orçadas pelos gestores de cada área devem ser discutidas e pré-aprovadas. O OBZ leva muito mais tempo para ser elaborado pois , além de ser mais complexo, questiona todos os aspectos da atividade atual da empresa e sua estrutura. Por essa natureza ele é mais utilizado em reestruturação de empresas.

A escolha do método vai depender muito da situação atual da empresa e das limitações de recursos para elaborar o orçamento. Podemos também pensar em modelos híbridos onde somente algumas partes do Orçamento são feitas na base zero e os outras baseadas em seus valores históricos.

É de suma importância acompanhar e comparar o Orçamento com o resultado real da empresa pois assim podemos:

  1. Entender a situação atual à luz do que foi planejado;
  2. Criticar as premissas utilizadas para montar o Orçamento;
  3. Controlar os custos estipulados no orçamento e agir rapidamente em caso de descontrole.

Normalmente, o que não podemos medir, não conseguimos controlar! E sem controle e planejamento, o caminho para o fracasso é muito curto.

A Priority Partners é especialista em criação de modelos orçamentários e acompanhamento de resultados através de relatórios gerenciais.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Geral, Gestão, Processos

Olá, queridos leitores. A partir desta semana vamos começar a postar alguns artigos de nossos parceiros estratégicos. O autor do post de hoje é o Sr.Marcos Leite, sócio da empresa Artsoft Sistemas desde 1996, responsável pela área de Marketing e Vendas da empresa. Boa leitura!

Gestão Estratégica

O setor empresarial que concentra as pequenas e médias empresas têm evoluído bastante nos últimos anos, tornando-se crucial para a economia brasileira. Em 2011, as pequenas e médias empresas já representavam 27% do PIB nacional e geravam mais de 600 bilhões de reais em faturamento, detendo mais de 50% da mão de obra formal no país, ou seja, são as maiores geradoras de empregos, segundo dados do Sebrae e da Fundação Getúlio Vargas.

Esse cenário promissor se deve ao esforço dos pequenos e médios empresários na profissionalização da gestão das suas empresas, no foco em nichos de mercado emergentes e na constante busca pelo aprimoramento da atividade empresarial, que se especializa cada vez mais e exige uma gestão estratégica tão eficiente quanto a das empresas de grande porte. E por que as pequenas e médias empresas precisam de uma gestão estratégica eficaz?

Preparo para o mercado

A gestão estratégica dá às pequenas e médias empresas o preparo adequado para enfrentar as nuances do mercado como as que enfrentamos agora, como economia em retração, necessidade de otimização de recursos, enfrentamento de crises, queda no potencial de empregabilidade e competitividade aflorada.

Direcionamento para os objetivos organizacionais

É no planejamento estratégico que se definem os objetivos da empresa a longo prazo. Entretanto, é com a gestão estratégica que se persegue esses objetivos e se faz os ajustes necessários para dar continuidade aos negócios em um ambiente de constante mudança, ou seja, a gestão estratégica direciona as ações da empresa e dá um sentido para a atuação das pessoas.

Análise de cenários e tendências

A dinâmica do mercado é cada vez mais ágil, exigindo das PME’s um poder de análise muito grande com relação a cenários e tendências para uma tomada de decisão mais acertada. Nesse sentido, a empresa que investe em uma gestão estratégica tem essas respostas mais rapidamente, pois sua cultura está focada nos resultados, sendo necessário apenas pensar nos caminhos para se chegar até lá.

Identificação de oportunidades

A gestão estratégica é um processo contínuo, que alimenta a empresa de conhecimento de mercado e possibilita a identificação de oportunidades a qualquer momento. Sabendo utilizar esse conhecimento adquirido, pequenas e médias empresas são capazes de aprender com o passado, analisar o presente e construir o futuro com mais segurança.

Divisão de responsabilidades

A gestão estratégica não é responsabilidade apenas uma ou duas pessoas, é responsabilidade de toda a empresa, das lideranças e dos funcionários. Ao conscientizar as pessoas sobre seus papéis para uma gestão estratégica eficaz e focada em resultados, a empresa está desenvolvendo a capacidade de autogestão das pessoas, elevando o potencial de produtividade e engajamento dos funcionários.

Planejamento estratégico mais eficaz

O planejamento estratégico é onde começa a jornada da empresa para uma atuação mais competitiva no mercado, dando as diretrizes para que a gestão da empresa se torne estratégica também e assim os resultados almejados e obtidos possam ser mais positivos para o negócio.

Na medida em que a cultura de gestão estratégica é enraizada na empresa, é possível realizar um novo planejamento estratégico a cada ano, criando novas oportunidades para que as pequenas e médias empresas cresçam e se destaquem no cenário empresarial brasileiro.

Gestão estratégica de empresas é um tema que você nunca pode perder de vista, pois é onde as PME’s mais pecam e onde você pode estabelecer o seu diferencial para tornar-se um negócio de sucesso.

A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria e a Artsoft Sistemas, com seu software de gestão ERP, podem ajudá-lo nessa jornada e dar continuidade ao seu processo de aprimoramento! Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Contabilidade, Fiscal, Geral, Gestão

Lucro Real

Após abordarmos os regimes do SIMPLES NACIONAL e do LUCRO PRESUMIDO, chegou a vez de falarmos sobre o LUCRO REAL.

Inicialmente, ressaltamos que este é um assunto extremamente complexo e nosso objetivo aqui é dar uma mera introdução ao assunto. Para aprofundamento maior, visitem o site da Receita Federal, que contém maiores informações sobre a legislação vigente.

Conceitualmente falando, neste regime, o imposto de renda devido é calculado sobre o valor do lucro líquido contábil apurado, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações previstas na legislação. Observando pelo lado do Imposto de Renda e pela CSLL, para uma empresa que opera com prejuízo, ou margem mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de LUCRO REAL é vantajoso. Porém, sempre é prudente que a análise seja estendida também para o PIS e COFINS, pois a escolha do regime afeta todos estes tributos. Normalmente, o LUCRO REAL é recomendado para empresas com lucro (antes do Imposto de Renda) inferior a 32% da receita bruta.

As alíquotas de tributação são as seguintes (sem considerar as exceções previstas por lei):

  • PIS – 1,65% (sobre o faturamento, não cumulativo, como falaremos mais adiante);
  • COFINS – 7,6% (sobre o faturamento, não cumulativo, como falaremos mais adiante);
  • CSSL – 9% (sobre lucro apurado trimestralmente ou mensalmente por estimativa);
  • IRPJ – 15% (sobre lucro apurado trimestralmente ou mensalmente por estimativa);
  • IRPJ ADICIONAL – 10% (aplicado sobre a diferença, quando o lucro líquido ultrapassar a R$60 mil no trimestre).

O perfil das empresas optantes pelo regime de tributação LUCRO REAL normalmente é:

  • Margens de lucro baixa;
  • Custos operacionais altos (aluguéis, fretes, energia elétrica e etc.), que podem reduzir a base de cálculo do PIS e COFINS. Falaremos disso mais adiante;
  • Que comprem mercadorias contempladas por benefícios do ICMS ou submetidas ao regime de Substituição Tributária;

De um modo geral, qualquer empresa pode estar enquadrada no regime de LUCRO REAL, porém, em alguns casos, há a obrigatoriedade no enquadramento. Alguns casos são:

  1. Empresas cuja receita total seja superior a R$48MM (Quarenta e oito milhões de reais), ou de R$4MM (Quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses do período, quando inferior a doze meses;
  2. Empresas cujas atividades sejam de bancos comerciais, com operações de crédito, arrendamento mercantil ou corretoras;
  3. Empresas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
  4. Empresas que usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução de imposto;
  5. Empresas que explorem as atividades de factoring.

Um fato importante é que nesse regime, há uma vantagem para as empresas, que podem abater da base de cálculo do PIS e COFINS os seguintes itens:

  1. Bens e serviços, adquiridos para revenda ou utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes;
  2. Energia elétrica consumida na própria empresa;
  3. Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a uma PJ, utilizados nas atividades da empresa;
  4. Valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de PJ, exceto de optante pelo SIMPLES;
  5. Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros, ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços;
  6. Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa;
  7. Bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês anterior;
  8. Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda.

Ao optar pelo LUCRO REAL, o empresário deve estar ciente em assumir a obrigatoriedade de escrituração comercial e fiscal rigorosa e adequada. Deverão ser apresentados mensalmente os inventários de estoques, o Demonstrativo de Resultados (DRE), o Relatório de Lançamentos no Caixa e o Livro de Apuração do LUCRO REAL (LALUR), entre outros. Os custos com contador geralmente são maiores neste regime.

Vale ressaltar que a decisão por um regime ou outro deve ser reavaliada anualmente, pois mudanças no cenário (margem de lucro, aumento de despesas, operações de importação ou exportação, produtos com tributação diferente – Substituição Tributária, por exemplo, entre outros casos) podem afetar drasticamente o cálculo dos impostos e um regime adotado anteriormente pode não ser mais tão favorável num segundo momento. Recomendamos não acreditar que uma escolha trará os melhores resultados eternamente.  E por isso é fundamental que a empresa esteja bem organizada em termos de informações gerenciais, no intuito de ajudar nas melhores tomadas de decisão.

Se você possui dúvidas sobre qual regime de tributação deve trabalhar, a Priority Partners, em seus projetos de consultoria,  pode ajudá-lo a decidir.

Fica a dica e bons negócios!!!

Equipe Priority Partners.

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Ambiente Corporativo, Consultoria, Geral, Gestão
Análise SWOT

Continuando a nossa série da sopa de letras, dessa vez na área de consultoria estratégia, nossa dica da semana é sobre a análise SWOT (do inglês: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). A análise SWOT é uma importante ferramenta utilizada para realizar planejamentos estratégicos, através de uma análise dos ambientes interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da empresa. Essa análise permite que as empresas possam elaborar estratégias relevantes na obtenção de vantagens competitivas e possam entender melhor o cenário em que atuam, podendo assim, posicionar-se melhor estrategicamente em relação aos seus concorrentes, parceiros, fornecedores, clientes e demais agentes do cenário corporativo. Vamos analisar cada um dos itens dessa análise:

FORÇAS – São as características internas da empresa que se apresentam como vantagens em relação à concorrência. Alguns exemplos: equipes qualificadas, ERP bem utilizado, processos bem definidos, liderança no setor que atua, marca reconhecida e respeitada no mercado, qualidade reconhecida dos produtos ou serviços, fluxo de caixa saudável, etc.

FRAQUEZAS – São as características internas da empresa que se apresentam como desvantagens em relação à concorrência, enfim, suas deficiências. Alguns exemplos: parque de máquinas defasado, uso de tecnologia ultrapassada, marketing ineficiente, fluxo de caixa instável ou pouco saudável, baixo índice de retenção de talentos, problemas operacionais ou políticos internos (briga entre sócios), etc.

OPORTUNIDADES – São os aspectos externos (muitas vezes fora do controle da empresa) positivos que podem contribuir para a efetivação dos objetivos estratégicos ou que podem potencializar as vantagens competitivas da empresa. Alguns exemplos: mercado em plena expansão, variação cambial favorável, surgimento de nova tecnologia, falência do principal concorrente, mudanças de hábitos dos consumidores/clientes, etc.

AMEAÇAS – São os aspectos externos negativos (também muitas vezes fora do controle da empresa) que podem prejudicar a efetivação dos objetivos estratégicos ou que podem pôr em risco as vantagens competitivas da empresa. Alguns exemplos: crise macroeconômica, declínio do ciclo de vida de um produto estratégico, novos concorrentes entrantes mais competitivos, câmbio desfavorável, etc.

Veja abaixo um exemplo de apresentação gráfica da análise SWOT:

Matriz Swot

Muitas vezes utilizamos a análise SWOT CRUZADA, que, como o próprio nome diz, consiste em cruzar as 4 informações no intuito de obter planos de ação estratégicos que alavanquem as oportunidades ou mitiguem as ameaças, sempre com o objetivo de obter vantagens competitivas e melhorar o desempenho empresarial no curto, médio ou longo prazo. Em cada um dos cenários, mostramos as palavras-chave sublinhadas e algumas possibilidades de movimento.

  • Forças x Oportunidades:
    • Crescimento das vantagens competitivas (mercado, produtos, serviços, financeiro, capacidade, diversificação);
    • Aproveitamento das áreas de domínio da empresa, com plano de ação ofensivo.
  • Forças x Ameaças:
    • Manutenção (estabilidade, especialização, foco em nichos específicos);
    • Plano de ação para tentar modificar o ambiente a favor da empresa.
  • Fraquezas x Oportunidades:
    • Desenvolvimento (parcerias, expansão, inovação);
    • Plano de ação para aproveitar melhor as oportunidades.
  • Fraquezas x Ameaças:
    • Sobrevivência (redução de custos, venda da empresa, desinvestimento);
    • Plano de ação defensivo com mudanças que protejam a empresa.

Vale ressaltar que esta análise deve ser periodicamente atualizada, pois há variações tanto no ambiente interno quanto externo. Quanto mais sua empresa conhecer estes ambientes, mais capaz será de criar movimentos rápidos de mercado, reagindo de maneira mais eficaz aos obstáculos, potencializando seu crescimento através do aproveitando melhor de suas forças e das oportunidades de mercado.

A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, possui a capacidade de construir cenários através da análise SWOT, aliados a projeções econômicas totalmente customizadas à sua empresa.

Bons negócios e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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10 indicadores para o seu negócio

Você sabe o que está acontecendo com a sua empresa? Você entende sua situação financeira e está pronto para encarar os desafios? Nessa dica, vamos listar os 10 números que são essenciais para a gerência financeira da sua empresa.

  1. Faturamento – Entender seu faturamento é primordial para a gerência do negócio. Faz-se necessário entender o comportamento do faturamento ao longo do ano (sazonalidade de vendas, etc), quais são os clientes principais etc.
  2. Lucro Líquido – Quanto sobra depois de pagar todas as obrigações? Sua empresa dá lucro no final do mês?
  3. Custo dos produtos / Serviços prestados – Quanto custa produzir o meu produto? No caso de revenda, a resposta é relativamente simples: é igual ao custo de aquisição da mercadoria vendida. No caso de uma indústria, é preciso levar em consideração a composição de cada produto e acrescentar outros custos de produção tais como: mão de obra direta, energia, etc.
  4. Impostos – Quanto a empresa paga de impostos sobre o faturamento? E sobre o lucro? A empresa está no regime tributário correto?
  5. Margem Bruta – Quanto sobra para arcar com o custo fixo da empresa depois de pagar todas as despesas diretas (impostos sobre venda, custo, comissão etc.)
  6. Dívida – Qual é o tamanho da dívida da empresa? Um aumento na dívida pode sinalizar problemas no fluxo de caixa.
  7. Estoque – Qual é tamanho do meu estoque? Ele é suficiente para atender à demanda? Qual é o tempo médio de permanência em estoque? Ou seja, em quanto dias a empresa gira o seu estoque? Esse número vai definir o tamanho do estoque necessário para atender à demanda e por consequência a necessidade de investimento em capital de giro para aquisição do mesmo.
  8. Contas a receber – Quanto meus clientes me devem? Em quanto tempo a empresa recebe o dinheiro dos seus clientes? Quanto maior esse prazo maior ficará o Contas a receber e maior será a necessidade de capital de giro
  9. Contas a pagar – Quanto eu devo aos meus fornecedores? Qual o prazo que a empresa tem para quitar as dívidas com os fornecedores dela? Quanto maior esse prazo, menor será a necessidade de capital de giro da empresa.
  10. Ponto de equilíbrio – Quando tenho que vender para pelo menos pagar o meu custo fixo (sem ter lucro nem prejuízo)?

Ter estes indicadores em mãos periodicamente vai possibilitar controlar a situação atual e permitir comparar os resultados atuais com resultados do passado, possibilitando assim, uma ação rápida caso ocorra uma deterioração nos índices mencionados. Esses números precisam ser apresentados de uma maneira fácil para explicar e analisar, por exemplo, em tabelas e gráficos que ajudam o entendimento dos números e das tendências. Lembre-se: o que você não consegue medir, você não consegue administrar!

Relatórios como Balanço Patrimonial, DRE e Fluxo de Caixa tendem a fornecer respostas para essas perguntas e outras mais. A Priority Partners, através de seus projetos de consultoria, é especialista em apurar e reportar esses números e outros para a alta gerência da empresa permitindo controle, redução de custos e melhorias na tomada de decisão.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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CAR

O conceito de Contas a Receber engloba os valores que uma determinada empresa tem a receber de seus clientes. Quando uma determinada empresa vende bens ou serviços, ela pode optar por oferecer prazo para os seus clientes efetuarem os pagamentos devidos. Qualquer empresa que não recebe 100% de sua receita à vista tem então algo a receber dos clientes e portanto precisa gerenciar o seu Contas a Receber. Esse valor é controlado pelo departamento financeiro e contábil pois o Contas a Receber é um ativo corrente do balanço patrimonial.

O investimento em Contas a Receber depende de dois fatores: o volume do faturamento e o prazo concedido para o cliente. Quanto maior o faturamento ou o prazo médio de recebimento, maior a necessidade de se investir em Contas a Receber. Devido ao fato do Contas a Receber englobar tanto títulos vencidos quanto títulos a vencer, o seu nível é afetado diretamente pela qualidade da cobrança. Quando o cliente efetua o pagamento, deve-se fazer o registro deste processo, que se chama baixa do Contas a Receber. O processo de baixa do Contas a Receber pode ser bem complexo em empresas com volume grande de vendas por cartão de crédito com várias bandeiras e múltiplas contas bancárias, e vai requerer um maior controle por parte do setor financeiro.

Uma prática comum no controle do Contas a Receber é dividi-lo em 2 grupos: títulos vencidos e a vencer. Dentro de cada um é comum agrupar estes recebíveis por dias de vencimento. No caso dos vencidos, contamos os dias após o vencimento. Já no caso dos a vencer, contamos os dias para o vencimento. Isso se chama Aging (do inglês age = idade). O Aging permite uma visão global do Contas a Receber e a qualidade do processo de cobrança (empresas com um alto índice de Contas a Receber vencido precisam verificar seus processos de cobrança). Segue abaixo o exemplo de uma tabela de Aging:

Aging - CAR

Neste exemplo, podemos perceber que o cliente ABC é o mais problemático em termos de Contas a Receber. Ele tem o maior valor vencido (228.018) e a maior dívida total com a empresa (228.018+388.167=616.185). Já o cliente UVW não tem nenhuma fatura vencida. Outro indicador importante é o percentual de títulos vencidos do total de Contas a Receber, que neste caso é 18,39%. Um crescimento desse indicador mostra que houve uma piora no processo de cobrança e esta precisa ser examinada e tratada.

Ao conceder crédito aos seus clientes, a empresa deve levar em consideração as seguintes premissas:

  1. A probabilidade de default (inadimplência) – Através de uma análise de crédito e o histórico de pagamentos do cliente, a empresa pode determinar qual é o risco do cliente não pagar sua dívida. Quanto maior este risco, menor o prazo a ser concedido.
  2. O valor da fatura – Quanto menor a fatura, menor deve ser o prazo concedido. Faturas menores possuem custo maior de cobrança e normalmente trata-se de clientes de menor importância. Muitas vezes, o prazo de recebimento é determinado pelo mercado (também variando de acordo com o produto) e empresas que praticam prazos menores podem perder espaço para a concorrência.

Gerenciar o Contas a Receber é um processo importante e às vezes complexo. A Priority Partners possui vasta experiência em gestão de Contas a Receber, utilizando modelos financeiros avançados que permitem a melhor tomada de decisão. Estamos disponibilizando um modelo básico de controle de Contas a Receber. Quem tiver interesse, basta clicar aqui e solicitar.

Boa semana e fica a dica!

Equipe Priority Partners.

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CRM

No mundo dos negócios, há uma imensa gama de “sopa de letras”, siglas, muitas vezes oriundas de termos em inglês que normalmente possuem grande importância nas gestão e controle das empresas. Hoje falaremos do CRM – Customer Relationship Management, ou em português Gestão de Relacionamento com o Cliente.

É um conceito que existe há muito tempo e possui vasta abrangência. Como sempre, nosso objetivo aqui é introduzir o assunto para nossos leitores. Para quem quiser se aprofundar, há muito material disponível na Internet.

O CRM nada mais é do que uma metodologia ou um conjunto de ferramentas para otimizar o contato com os clientes de uma empresa (sua razão de existir). É um processo estratégico que, com o passar dos anos, tornou-se fundamental para que as empresas pudessem conhecer melhor o perfil de seus clientes, através de costumes, gostos, preferências, hábitos, locais que frequenta, nível de instrução, profissão, pontos de contato/interseção com os produtos/serviços oferecidos, enfim, todas as características intrínsecas e extrínsecas que permeiam a vida dos seus clientes.

Nesse contexto, a empresa poderá segregar e classificar seus consumidores para poder oferecer produtos de forma direcionada, que agregue valor ao marketing estratégico, tornando-o mais efetivo e otimizando a força de vendas.

O objetivo principal é o de alcançar o cliente com maior qualidade, com um contato mais significativo (seja através de mala direta, telefone ou qualquer outro meio), através de uma melhor informação, de melhor timing. Quando falamos em timing, estamos falando da velocidade com que a informação flui nos dias de hoje e que faz com que a competitividade empresarial fique muito acirrada. Um produto que seja lançado com atraso ou adiantado demais pode fazer com que todo o esforço de planejamento estratégico seja perdido, causando enormes prejuízos financeiros e danos colaterais, como a imagem da empresa.

Portanto, entendemos que cada contato com os clientes é decisivo, desempenhando um papel central numa estratégia de CRM. Há um esforço enorme na fidelização e captação de novos clientes. Na captação, normalmente esse esforço é maior, pois muitas vezes tira o cliente de sua “zona de conforto”, criando mudanças culturais ou até quebra de paradigmas. São movimentos que requerem MUITO planejamento e investimento de recursos, sejam de pessoas, equipamentos e financeiros.

Com os avanços tecnológicos, foram surgindo ao longo dos anos poderosas ferramentas de controle de CRM. São sistemas dedicados que conseguem gerar relatórios eficazes sobre as mais variadas características dos clientes, desde uma lista de aniversariantes do mês, passando pela sazonalidade de compra de certa faixa econômica de clientes numa região até cores de preferência de roupas em clientes dentro de uma faixa etária, com determinado ticket médio. Esses são alguns dos exemplos para ilustrar que esse é um universo quase infinito de possibilidades, para realmente focar e direcionar a força de vendas ao nicho correto de consumidores.

Muitos já devem ter percebido que o próprio Google possui ferramentas de CRM “embutidas”. Quando buscamos um produto ou serviço na Internet, ele identifica nosso interesse e começam a aparecer anúncios, muitas vezes até indesejáveis, tamanha a frequência com que aparecem em sites que visitamos posteriormente e até em nossa timeline do Facebook.

Enfim, bem-vindos ao “Mundo Moderno”. Esse é o momento atual que vivemos e há um imenso “Olho Digital” acompanhando nossas ações no dia-a-dia. Mas claro que isso não é de todo ruim. Dessa forma, também podemos receber mais conteúdo relevante do que simplesmente spams que tantos nos incomodam.

A Priority Partners, devido à grande gama de clientes atendidos nas mais diversas áreas, pode ajudar a sua empresa a escolher os melhores softwares de CRM do mercado, mais adequados e aderentes ao seu business.

Fica a dica e bons negócios!!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

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Consultoria, Financeiro, Geral, Gestão
payback

Olá, queridos leitores! Na avaliação de projetos, além de saber o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR), o investidor está interessado em saber quanto tempo ele vai receber o dinheiro investido de volta. O indicador que trata desse assunto é o Payback. O Payback significa em português “Pagar de volta” e ele mede o tempo desde o investimento inicial até o momento em que esse investimento é devolvido por inteiro para o investidor. Quando se trata de um fluxo fixo, a fórmula do Payback é:

Payback = Valor do investimento / Fluxo anual recebido

Por exemplo, um investidor que investe R$ 1.000 e vai receber todo ano R$ 200 em retorno vai ter um Payback de 1000 / 200 = 5 anos.

Alguns pontos importantes para lembrar quando calculamos o Payback:

  • O Payback não considera o valor do dinheiro no tempo, ou seja, diferentemente do VPL, as parcelas futuras são simplesmente somadas. Isso causa que o período calculado seria menor do que se considerássemos o valor do dinheiro no tempo.
  • O Payback não considera o fluxo de caixa depois que o Payback foi atendido (o fluxo virou positivo). A fórmula considera o primeiro momento em que o fluxo virou positivo e desconsidera tudo que acontece depois desse momento.
  • O Payback não considera o risco do investimento.

Cada investidor sabe em quanto tempo ele quer receber o dinheiro investido de volta. O período de Payback depende muito de cada tipo investimento porém, na prática é comum considerar ruins investimentos com Payback maior que 5 anos (mas isso não é uma regra). Mantendo-se todos os outros fatores iguais (TIR, VPL, etc.), o investimento com o menor Payback é o melhor.  O Payback é bastante utilizado pois ele é simples de calcular e bem objetivo. Porém, levando-se em conta estes fatores acima mencionados não é recomendado tomar decisões baseadas somente no Payback.

Existe uma variação do Payback que se chama Payback modificado, esse indicador considera sim o valor do dinheiro no tempo e falaremos mais sobre isso em dicas futuras.

Fica a dica e bons negócios!

Equipe Priority Partners

www.p1p.com.br

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